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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

P.e TOLENTINO VAI PREGAR AO PAPA

P.e  Tolentino (Foto do meu arquivo)

“Todo o ser humano tem sede. Sede de amor, sede de reconhecimento, sede de relação, sede de dignidade, sede de diálogo, sede de encontro, sede de Humanidade, e muita sede de Deus” 

O P.e José Tolentino Mendonça, poeta, biblista, escritor, cronista e vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, vai pregar exercícios espirituais, nesta quaresma, ao Papa Francisco e seus colaboradores. Congratulo-me com o convite feito ao P.e Tolentino, porque tive já, várias vezes, o privilégio de o ouvir, sendo leitor assíduo dos seus livros e das crónicas que publica semanalmente no EXPRESSO.
Do que conheço do P.e Tolentino, sei, dentro das minhas capacidades de análise, que se trata de um padre de uma cultura multifacetada e profunda, capaz de se pronunciar sobre os temas mais diversos, com saber e arte. Mas também sei que se trata de uma pessoa capaz de enfrentar desafios, por mais exigentes que se apresentem. 
O tema das suas reflexões, segundo admito, está sintetizado no texto, entre aspas, que abre esta minha mensagem.

Ler entrevista aqui 

FM

domingo, 3 de julho de 2011

Reflexão para este domingo: A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva



ZIGUEZAGUES E RUMO CERTO

Georgino Rocha

O clima social suavizado pela esperança da mudança eleitoral parece entrar em turbulência assustadora: do bolso de cada um ao capital de empresas e instituições, da expectativa confiante à reserva prudente e cautelosa, da crise soberana à convulsão ética e cultural. É mais um sintoma dos ziguezagues existenciais que exigem um rumo certo.
 A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva. Embora haja um princípio de permanência, há outro de andamento e pausa, de evolução e transformação, gerador de novas formas de ser e de estar na vida. Respeitar e conciliar os elementos constitutivos da humanidade é abrir “janelas” a realidades mais profundas, a verdades mais sublimes; é aceitar um novo dinamismo que está discretamente presente em todo o processo de mudança e pretende dar-lhe um sentido positivo, digno da condição humana chamada a superar os seus limites e a procurar o Infinito.

domingo, 26 de junho de 2011

Reflexão para este domingo: Há mais alegria em dar do que em recebe


 FICAR EM NOSSA CASA

Georgino Rocha

Esta feliz expressão pertence a uma mulher, sem nome identificado, que vivia em Sunam. Sabe-se que era uma distinta senhora, atenta ao que acontecia, casada, sem filhos. Vendo passar Eliseu, o coração segreda-lhe: É um santo homem de Deus. E vai dizê-lo ao marido. Decidem convidá-lo para descansar em sua casa e comer com eles.
O acolhimento, a conversação, a união em torno à mesa, proporcionam-lhes uma experiência de felicidade tal que resolvem construir um quarto onde ele pudesse hospedar-se, sempre que por ali passasse. Eliseu anuiu e assim fazia, satisfazendo o desejo diligente do casal.

domingo, 19 de junho de 2011

Reflexão para este domingo: O Homem quer saber quem é Deus



MOSTRA-ME O TEU ROSTO

Georgino Rocha

Moisés, com esta súplica, expressa um dos desejos mais profundos e persistentes do coração humano. O rosto espelha o ser e abre “janelas” de acesso à interioridade. A quadra popular traduz em poesia esta verdade elementar: O coração mais os olhos/ são dois amigos leais/ quando o coração está triste/ logo os olhos dão sinais. 
O homem de todos os tempos quer saber quem é Deus e, por isso, ousa pedir que o Senhor lhe mostre o seu rosto. Ao desejo do ser humano corresponde a manifestação divina. E o encontro acontece, gerando uma aliança de amor para sempre. Deus espelha-se na pessoa humana e esta revê-se em Deus e no seu agir histórico.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Que os Haitis do mundo sejam conhecidos e amados por outras razões que não a tragédia




Entre Ruínas

O Haiti entrou no grande teatro do mundo por motivos bem diferentes daqueles por que frequentemente era noticiado: as crises políticas e os golpes de Estado. À notícia do sismo sempre se juntou uma outra não menos dramática: a pobreza. Um dos países mais pobres do mundo, foi o subtítulo que sempre acompanhou as grandes manchetes sobre um sismo que teve apenas mais um ponto do que aquele que recentemente nos atingiu. Poderíamos ter sido nós.
Um acontecimento desta ordem, num grau de tragédia tão intenso, deixa-nos sempre um oceano de questões que vamos arrumando desajeitadamente até que o tempo nos canse, as imagens nos saturem e um outro evento nos mude os registos da emoção. Desta vez não foi excesso de chuvas, desabamentos, furações, possivelmente por maus-tratos que vamos dando à gestão do frio e do calor nos nossos mecanismos de civilização. Desta vez não sabemos bem o que há a fazer com placas tectónicas que se movem poucos quilómetros abaixo do mar e estoiram com o rés-do-chão do nosso planeta onde construímos as nossas casas e desenhamos as nossas cidades, desde o barracão rudimentar ao palácio presidencial.

António Rego

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Para reflectir...

Mesmo aqueles que deixaram tudo para seguir Jesus, hoje como ontem, poderão ser vítimas deste “demónio”. Sobrevalorizar-se, ultrapassar os outros, ocupar o primeiro lugar, num aspecto em particular ou em todas as coisas.
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