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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Notas do Meu Diário: Três datas marcantes

5 de outubro de 1143 — Fundação da Nacionalidade 

Tratado de Zamora
Por ordem cronológica, quanto ao ano, importa reconhecer que a fundação da nacionalidade não pode ser ignorada pelos portugueses. Nesta data, no tratado de Zamora, foi reconhecido D. Afonso Henriques como rei dos portugueses, primeiro passo para o futuro país iniciar a sua caminhada, rumo ao futuro. E se é verdade que Portugal continua senhor do seu destino, tenho dificuldades em sentir que esta efeméride tem caído ingloriamente no baú do esquecimento, sem possibilidades de ser cantada e celebrada. 
Curiosamente, este ano, completam-se 875 anos da fundação de Portugal, muito embora se diga que Portugal, como nação e estado, ainda estivesse longe de possuir esses estatutos, à luz dos direitos da época. 
Contudo, o que importa frisar é que esta data foi importantíssima para a nossa identidade começar a impor-se no espaço do mundo conhecido da época, há 875 anos. 

5 de outubro de 1910 — Implantação da República 

Proclamação da República
Vivemos 767 anos no regime monárquico,  até que um dia, no tal 5 de outubro de 1910, os portugueses resolveram, pela voz dos políticos da época, mudar de regime. O rei deixou de reinar, o governo por ele nomeado foi forçado a entregar as pastas da governação e os republicanos assumiram os destinos da nação. O regime monárquico terá cometido erros que levaram à proclamação da república e o novo regime terá também falhado em muitos aspetos. E por isso, a república pagou caro esses deslizes, conduzindo o país a uma ditadura de cerca de 40 anos. Felizmente, em 1974, foram abertas as portas às liberdades democráticas. E assim estamos presentemente com direitos inalienáveis que nos permitem escolher quem deve governar Portugal. 

5 de outubro de 1994 — Dia Mundial do Professor 

Professora com aluno
Hoje, todos podemos homenagear os professores e as professoras que nos abriram ao olhos à cultura e os que atualmente exercem a missão de transmitir conhecimentos aos que frequentam as escolas, de todos os graus de ensino, sem descurarem a função educativa, fundamental na conduta do homem e da mulher na sociedade, tendo no horizonte o bem, o belo, a solidariedade e a luz da verdade. 
No campo da aprendizagem, ainda evoco professores e professoras que despertaram em mim o gosto pela leitura, pela escrita e pela arte da convivência fraterna. 
Costumo pensar e dizer que nós todos temos muito dos nossos pais e dos nossos professores, alguns dos quais souberam incutir no nosso espírito sentimentos de lealdade, de justiça, de liberdade e de paz. Mas ainda de sentido democrático e de respeito pelas opiniões dos que connosco vivem no dia a dia. Os que pensam diferente de nós, embora possam ser nossos adversários, jamais serão nossos inimigos. Assim aprendi e assim tenho dito sempre. 
Uma saudação amiga para quem presentemente vive o sentido da responsabilidade de transmitir conhecimentos, tantas vezes com sacrifícios inauditos. 

Fernando Martins

domingo, 16 de setembro de 2018

Acolhimento aos professores na área concelhia

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Durante o  intervalo, jovens atentos num momento musical 

Li no Diário de Aveiro que a Câmara Municipal de Castelo do Paiva organizou uma receção aos professores que vão lecionar no ano letivo em curso, com o objetivo de os integrar na realidade daquele município do Distrito de Aveiro. 
Com a mobilidade constante de professores, por força do sistema de colocações em vigor no nosso país, é compreensível a importância desta iniciativa, tanto mais que, como é sabido, há professores oriundos de diversas regiões de Portugal completamente alheios às caraterísticas sociais das escolas onde terão de educar e ensinar crianças e jovens de estratos familiares variados e, porventura, problemáticos. 
Confesso que não sei o que se passa a nível geral do ensino em Portugal, mas admito que em alguns agrupamentos escolares já esse acolhimento é feito, no sentido da tal integração. Se assim for, ainda bem. 
Bom ano escolar para todos os professores que este ano foram colocados no Concelho de Ílhavo. Mas desde já aqui fica o meu apelo para que procurem, por todos os meios, conhecer a nossa realidade, que não é homogénea em toda a área do município de Ílhavo.

Fernando Martins

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Outubro: Mês do Educador e do Professor

Museu Marítimo de Ílhavo 
oferece oportunidades educativas modelares 




«Durante o mês de Outubro, o Museu Marítimo de Ílhavo convida todos os educadores de infância e professores, desde o pré-escolar ao ensino superior, a visitarem o museu, com entrada gratuita. O objetivo desta ação é dar a possibilidade de conhecer não só os espaços expositivos, mas também as oportunidades educativas que existem no Museu, como espaço de aprendizagem informal, em complemento ao contexto escolar.»

Ler mais aqui


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Burnout

Crónica de Maria Donzília Almeida




«O nosso jovem Ministro da Educação 
será a luz ao fundo do túnel?»

A aposentação é um patamar na vida do cidadão trabalhador, muito desejada por muitos, uma miragem para tantos. É o corolário de toda uma vida de trabalho.
Agora, à distância, permito-me fazer a retrospetiva…
Durante o período de vida ativa, qualquer cidadão, seja homem ou mulher, vive assoberbado com compromissos profissionais e familiares que lhe saturam o tempo.
O desgaste, a fadiga crónica, o stress da profissão, levam até, ao síndrome do Burnout. Este ocorre em profissionais que lidam com pressão constante no seu dia-a-dia, por longo período de tempo. Estão nesse grupo, os profissionais de saúde, forças de segurança, agentes educativos, nomeadamente os professores.
Hoje, em dia, o professor desempenha muitos papéis, que transcendem as suas competências. Tem de ensinar jovens que não querem aprender e boicotam, sistematicamente, o trabalho da aula. A indisciplina grassa nas escolas.
Foram muitos anos a lecionar, a conviver diariamente com os problemas de alunos, pais e comunidade escolar. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

UA quer devolver "brilho nos olhos" aos professores

Os professores devem cultivar este espírito

«A Oficina de Acompanhamento ao Docente (OAD) é um serviço novo criado na Universidade de Aveiro (UA) que quer devolver aos professores portugueses o “brilho nos olhos” que possa ter sido perdido devido ao “desgaste” e aos problemas que a profissão acarreta. “Se os professores estiverem bem, contagiam os alunos. Isso é fundamental”, afirmou Jacinto Jardim, o especialista em Ciências da Educação que está à frente do projecto.»

No Diário de Aveiro de hoje

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Nota: Li hoje, no DA online, aquele parágrafo que diz o suficiente, julgo eu, do artigo com o mesmo título. Confesso que acho, sinceramente, que a iniciativa terá futuro, porque o serviço aqui anunciado é pertinente. Realmente, os professores precisam, quando transmitem saberes, de um brilhozinho nos olhos, porque "caras de pau" não seduzem ninguém. Os professores e todos quantos exercem profissões que se dirigem particularmente a pessoas necessitam mesmo do tal "brilho nos olhos".
O que me parece é que a classe docente tem sofrido imenso com decretos, projetos, programas e decisões que, tanto quanto tenho ouvido e lido, só prejudicam a arte de transmitir conhecimentos num ambiente de serenidade física e mental, mas também de otimismo. 


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EXPLIQUEM-ME PARA EU PERCEBER

AÇORES E MADEIRA SEM PROBLEMAS
COM A COLOCAÇÃO DE PROFESSORES

«Nas ilhas dos Açores e da Madeira, o problema nunca se pôs. Não houve protestos, alunos sem aulas, ou professores em listas erradas. Os sindicatos regionais dizem que nos arquipélagos, as aulas começaram normalmente.
A garantia é dos sindicatos regionais. O ano letivo começou como tantos outros. Com normalidade, apesar de alguns casos pontuais em que o professor não compareceu para dar aulas, mas por motivos de baixa.
O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira conta que por ali está tudo bem nas escolas. José Dias admite que existiu um ligeiro atraso na colocação dos professores, mas nada de extraordinário. «As aulas começaram entre 17 e 20 de setembro e as colocações de professores ficaram resolvidas nos dias seguintes».»

Nuno Guedes

Li na TSF

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Professores



Tempo de desassossego...

«Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados,... grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.»

Paulo Freire


Nos tempos conturbados, em que vivemos, a palavra professor anda nas bocas do mundo, como já há muito tempo não acontecia, neste país de supostos brandos costumes. A classe agita-se, movimenta-se, estrebucha cansada de despotismo e de ser recalcada e ignorada.
Todos sabem ou deveriam saber, pois de um modo ou outro, já conviveram de perto com algum representante da classe, que os professores são um pilar da sociedade, os obreiros dos cidadãos do futuro, dos seus valores da sua formação.
O orçamento destinado à educação, cada vez mais reduzido, não é um gasto supérfluo, como alguns sugerem, mas o grande investimento, no futuro da nação. O nível de desenvolvimento de um país é o resultado direto do investimento feito no seu sistema educativo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Partilhar saber é partilhar vida



De professores de disciplinas 
a educadores e mestres de vida

António Marcelino

Participei, com muito proveito, num seminário orientado para a formação de professores das escolas católicas, sem outro interesse que a sua qualificação de educadores cristãos. Mais de duzentos, vindos de todo o país, participando livremente e preocupados em somar créditos, não para si, mas para os seus alunos. Os orientadores eram leigos, vindos de Espanha, professores investigadores, que, neste Verão, como já o fizeram em anos anteriores, ele acabava de chegar da Guatemala e ela dos Camarões. Viagens à sua custa, trabalho totalmente gratuito para ajudarem a qualificar as escolas, por rudimentares que fossem, e a formação dos seus docentes. Também este testemunho qualifica o seu trabalho.

sábado, 10 de setembro de 2011

Na defesa da vida e na educação, não se pode esbanjar


Muitos espinhos nas flores mais belas

São os espinhos do preço do material escolar, das propinas inevitáveis mais altas, da perda e da incerteza de um lugar de trabalho, das distâncias impostas, da escola não escolhida, do abono de família terminado… Tudo no panorama de crianças buliçosas, de pais sonhadores, de professores dedicados, das ruas desejosas deste buliço ruidoso, mas sempre lindo, das crianças e dos estudantes.
A educação tem de ser o grande projecto do país. Se não houver pessoas preparadas para encarar a vida com sentido e intervir validamente na sociedade, nada tem futuro. Na defesa da vida e na educação, não se pode esbanjar, mas, também, não se pode cortar para além do razoável. Podem-se dispensar muitas coisas. Não, porém, pessoas e estas educadas no presente e para o futuro.


António Marcelino

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Português e Matemática




A comunicação social noticia que os exames de Português e Matemática, do 12.º ano,  denunciaram a má preparação dos alunos. Os resultados foram negativos, sendo de sublinhar que na disciplina de Português não se viam notas destas há 14 anos. A Matemática, já nem se fala, pois os nossos alunos, na sua grande maioria, continuam a olhar para os números com horror.
Estou longe de saber de quem será a culpa. Normalmente, atribui-se aos alunos a responsabilidade das más notas em Matemática; os professores ficam à margem, como se fossem todos pedagogos notáveis. Ora, eu acho que os professores deviam fazer um exame de consciência, no sentido de descobrirem se da parte deles haverá capacidade e arte para motivar alunos. O mesmo poderá ser dito aos professores de qualquer área.
A nível do Português, também não me espanta a situação. Pelo que tenho sabido, os nossos jovens leem pouco; muitos fogem dos livros como o diabo da cruz. E sem leituras, na área das Línguas como noutras, não se vai a lado nenhum.

Uma pequena estória

Alçada Baptista era um bom contador de estórias. Incisivas e com graça. Como esta:

«O meu querido Raul Solnado quis ser simpático com o filho de um amigo, um rapaz de 23 anos. Achou que se devia interessar pelas suas preocupações. Disse-lhe:
— Então, rapaz, tens lido alguma coisa? Gostas de ler?
Ele pensou só um bocadinho e respondeu:
— Evito.»

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Fim de Agosto: angústia para muitos professores

Fim de Agosto. Com ele vem sempre a angústia para milhares de professores do nosso país. Nunca sabem se serão colocados e onde. Se ficam na mesma escola ou se são atirados para longe. Se o que ganham dá para as despesas e se vale a pena abandonar a família, simplesmente para subirem uns pontos na lista, na esperança de um dia se aproximarem da sua residência habitual, junto dos seus. Nunca senti na pele e no espírito situações dessas, nem sequer imagino o sofrimento que isso provoca. Nunca soube o que foi viver na dúvida profissional e na incerteza de ter ordenado. Nunca experimentei abandonar a família para garantir o sustento. Portanto, tenho algumas dificuldades em me pôr no lugar dos professores deste tempo. Também não sei, com rigor, como é nos outros países da UE, os que estão connosco no mesmo barco. Só sei que não é humanamente aceitável, numa democracia que prega a justiça social, viver uma realidade, ano a ano repetida, de angústia sufocante. No final do mês de Agosto. Fernando Martins

domingo, 9 de novembro de 2008

Eu, professor aposentado, me confesso…

Confesso que começo a ficar baralhado. Fui professor e continuo muito ligado à classe. Temas como escola, ensino, educação, alunos, professores e comunidade educativa continuam a ter um lugar especial na minha mente. Bem tento ficar de fora, alheando-me do que se passa à minha volta, ao nível do ensino e da educação, mas não consigo. De todo… Perante a realidade das gigantescas manifestações de descontentamento dos professores, não posso ficar indiferente. Não consigo. E se a isto juntar o que ouço de alguns professores, com esgares de revolta e de tristeza, não devo ficar calado. Este país não pode continuar alheio ao diálogo; não pode aceitar a incapacidade, permanentemente demonstrada por parte dos responsáveis, para se sentarem, de uma vez por todas, à volta de uma mesa, para se acabar com os tristes espectáculos que todos estão a fazer passar para os alunos. Quando os professores e os governantes não conseguem entender-se, gritando, em altos berros, as suas razões, que hão-de as crianças e jovens pensar? Eu sei que há professores muito honestos e muito esforçados; eu sei que há professores muito competentes e muito criativos; eu sei que há professores que trabalham por vocação, numa entrega diária; mas sei que o contrário também é verdade. Os primeiros, no entanto, estarão em grande maioria. Disso tenho a certeza absoluta. Já por lá passei. Por estes dias tenho ouvido diversos docentes, de vários graus de ensino. Todos se queixam do excesso de burocracia, o que os impede de se entregarem mais e melhor àquilo que gostam de fazer: ensinar; muitos se queixam de alunos indisciplinados e pouco estudiosos; diversos contestam a arrogância e a prepotência do ministério; outros tantos sentem-se desesperados pelo clima desgastante do dia-a-dia, que lhes destrói a serenidade necessária para ensinar e motivar os alunos, para a descoberta e para a aprendizagem. Deste meu recanto, de professor aposentado, apetece-me pedir a quem nos governa que ouse ouvir os professores, para que o caos acabe. E ao Presidente da República suplico que, pensando muito nos alunos, converse com o primeiro-ministro. É urgente encontrar uma saída para este drama nacional. As nossas escolas precisam de paz. Todos ganharemos. Fernando Martins

sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Faleceu a Dra. Cecília Sacramento

Cecília Sacramento



Cecília Sacramento, 
professora e escritora de muito mérito, 
continuará com os seus admiradores e amigos

Na segunda-feira, pouco antes das quatro da tarde, amigos e familiares deram-me a triste notícia, via telemóvel, do falecimento e funeral da Dra. Cecília Sacramento, professora e escritora a quem tantos devem muito. 
Conhecida e respeitada por todos os que com ela privaram de perto, alunos, professores, intelectuais, políticos e gente anónima, Cecília Sacramento cativava pelo seu porte sóbrio, mas elegante, pelo trato afável que aproximava as pessoas, pelo sorriso sereno, pela cultura que possuía, e pela capacidade de diálogo, aberta a todos, independentemente das posições políticas, sociais e religiosas de cada um. 
Pessoalmente, jamais esquecerei esta minha professora de Português, que me soube incutir, com que arte e paciência!, na meninice e na juventude, o gosto pelos livros, pela leitura e pela escrita. Ficará para sempre comigo a sua palavra doce, o seu sorriso que reflectia tranquilidade, a atenção que dispensava a todos e a forma como sabia ouvir, mas ainda a sua cultura superior e em especial a sua bondade. 
A Dra. Cecília Sacramento, que personificava a delicadeza em todas as circunstâncias, também foi uma mulher sofredora, mas nunca nas aulas mostrou abertamente o que lhe ia na alma, quando seu marido (o médico, escritor e político Mário Sacramento) era perseguido e preso pela PIDE. Apenas um semblante mais tenso, que denotava a tristeza que de todo não conseguia esconder dos alunos, revelava o drama tantas vezes sentido e calado. 
Com Cecília Sacramento, morreu também a escritora que mais profundamente se mostrou ao público depois de se aposentar do ensino. Aos seus admiradores, que os vamos encontrar entre os muitos alunos que teve e que acompanhou ao longo da vida, mas também entre quantos apreciam a arte de bem escrever, Cecília Sacramento legou obras como Uma flor para Manuela, Apenas uma luz inclinada, O rasto dos dias, Por terra batida e Palavras de luz, entre outras. Nelas, a escritora mostra a sua inquietação pelas injustiças sociais e a procura de um mundo melhor, enquanto retrata vivências pessoais (decerto reais, umas, e ficcionadas, em parte, outras), cenas escolares e alunos que com ela se cruzaram e a quem ensinou caminhos de cidadania e de fraternidade. 
Cecília Sacramento foi ainda uma mulher crente, não ligada oficialmente a qualquer Igreja, e muito generosa, sobretudo atenta aos que mais precisam. Nessa linha, doou, por exemplo, às Florinhas do Vouga, o produto da venda de um livro que escreveu. Nesta curta evocação, em que não posso nem quero esconder a minha gratidão pelo muito que me ensinou e pelas marcas que incutiu no meu espírito, peço a Deus que dê à minha querida professora a paz eterna que ela bem merece. 

Fernando Martins