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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

sábado, 17 de outubro de 2020

POSTAL ILUSTRADO: Mais vale só...


Mais vale só que mal acompanhado, diz um velho e sempre atual ditado. O barquinho por ali ficou à espera de se tornar útil. Ou então optou pelo estado de pose para a fotografia, em moldura bem conhecida das gentes lagunares. Aqui a ofereço para este fim de semana.

domingo, 4 de outubro de 2020

POSTAL ILUSTRADO: Forte da Barra

De uma passagem pela nossa praia em dia luminoso 


De passagem pela Praia da Barra, os meus olhos fixaram ao longe o Forte da Barra. Dois expressivos recantos da Gafanha da Nazaré de que nos orgulhamos. E do longe se fez perto para os unir. Indiferentes a isso, mas atentos à sua paixão, os pescadores continuaram na sua faina, mesmo ao pé de mim. Boa semana para todos.

sábado, 1 de agosto de 2020

quarta-feira, 27 de março de 2019

Miguel Torga gostou desta terra



In "Para a imagem antiga de Aveiro - O Postal Ilustrado", Catálogo da Exposição 10-24 de Março de 1984, da ADERAV

segunda-feira, 4 de março de 2019

Engenharia do povo na ria de Aveiro



No século XXI, o que estamos a viver, a Ria de Aveiro tem marinas e clubes náuticos capazes de dar guarida às mais diversas embarcações de trabalho e de recreio das gentes das Gafanhas, Ílhavo, Aveiro e demais vilas e aldeias da zona lagunar, de encantos por vezes paradisíacos. Sublinhamos o vocábulo paradisíaco para que se medite sobre a beleza deste recanto que atrai turistas dos mais variados quadrantes, sem que nos demos conta da riqueza paisagística que nos envolve e nos embala. 
Hoje, porém, vamos fixar-nos num pormenor que nunca deixou de nos fascinar. Referimo-nos, concretamente, aos ancoradouros feitos pela povo que se diverte ou trabalha na ria e que necessita de condições adequadas para dar descanso aos seus barcos durante o dia ou à noite. Ancoradouros que foram e são resposta à falta de estruturas suficientes com esse objetivo. 
O povo, com a sua ancestral habilidade, contorna dificuldades e resolve problemas que, frequentemente,  se perpetuam no tempo à falta de melhor. Foi sempre assim e assim há de continuar, até que as entidades competentes criem melhores condições para ajudar os pescadores, e não só. 
Nós sabemos, todos sabemos, que as autoridades não terão capacidade nem meios para construir ancoradouros à medida ou à porta de cada um, mas também é verdade que os pescadores e proprietários de barcos não podem guardar os barcos longe das suas casas ou nas marinas que, julgamos nós, cobram preços nem sempre acessíveis. Daí, esta determinação dos povos lagunares em resolver os problemas à sua maneira. 

Fernando Martins

terça-feira, 13 de junho de 2017

POSTAL ILUSTRADO — IGREJA MATRIZ ASSEADA E LUMINOSA


As igrejas querem-se atraentes e desafiantes, bonitas e luminosas. Atraentes pelas artes que ostentam e desafiantes pela inspiração, no sentido do divino, com que nos brindam. Bonitas pelas decorações que nos despertam, com a ajuda preciosa da natureza, para a beleza interior de cada um de nós, e luminosas, tornando mais nítida a Luz de Cristo, que é o nosso Salvador. No fundo, as igrejas, todas elas, querem-se asseadas, limpas, arrumadas e airosas, porque só assim conseguem ser convidativas e estimulantes para o encontro connosco próprios e com Deus.
Quando entramos numa igreja fria, escura, desconfortável, nua, tristonha e agreste sentimo-nos desolados e até incomodados. Só nos apetece fugir e, cá fora, olhar para o sol e para a natureza, na esperança de reencontrarmos a vida cheia de luz a que todos aspiramos.
Nas cerimónias, todas elas carregadas de arte e de símbolos, de desafios e propostas de vida em Jesus Cristo, desde os textos sagrados aos cânticos escolhidos, passando pelos paramentos e demais alfaias litúrgicas, há muito que apreciar e admirar, porque, se é verdade que a beleza vem de Deus, também é lógico admitir que a beleza nos aproxima do divino. E nessa linha, é justo aceitar que os arranjos florais, quando feitos com arte e bom gosto, nos enchem a alma, deixando-nos deslumbrados e muito felizes, mas também com mais ânimo para enfrentarmos os desafios do dia a dia. 

Fernando Martins

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Postal Ilustrado: Painéis cerâmicos cheios de sentido






A Gafanha da Nazaré, como muitas povoações de Portugal, é rica em painéis cerâmicos ou outros. Terras antigas brindam os visitantes e quem passa com inscrições em pedra, cada uma com a sua história, dignas de se perpetuarem no tempo. Trata-se de uma riqueza cultural nem sempre aproveitada e muito menos apreciada, mas merecedora de estudos, importantes para os presentes e para os vindouros.
Quando calcorreamos a nossa terra, se levantarmos os olhos do chão ou da frente, fixando, por momentos, o casario, deparamos com painéis cerâmicos saídos da imaginação dos seus proprietários. Com muito bom gosto, uns, e nem por isso, outros. Porém, vale sempre a pena, porque cada painel está, obviamente, ligado à vida e pensar das pessoas que apostaram neles, como sinal identitário da família.
Nas minhas andanças por aí, sobretudo quando vou sem pressas, vejo painéis devocionais, de agradecimento a Deus, a Nossa Senhora e aos Santos, de identificação familiar, de evocação de memórias com cenas caídas em desuso, mas dignas de registo pela sua marca pedagógica e histórica.
Pelo que tenho visto, as pessoas agem sem complexos nem preconceitos, principalmente quando chega a hora de agradecer benefícios atribuídos a Deus, a Nossa Senhora, em especial de Fátima, ou à mediação dos santos das suas devoções.

Fernando Martins

terça-feira, 14 de junho de 2016

Postal Ilustrado — Faina Maior

Monumento comemorativo dos 110 anos 
da restauração do município


O conjunto escultórico comemorativo dos 110 anos da Restauração do Município de Ílhavo está situado da Rotunda Sul do Nó 3 da A25, junto à Friopesca, e foi inaugurado em 18 de janeiro de 2009. Denomina-se Estátua da Faina Maior e tem como autor o artista ilhavense António Neves. 
O conjunto retrata, com traços figurativos, estilizados, cenas dos nossos quotidianos inspirados no Farol da Barra, o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa, e nos pescadores, mas ainda no bacalhau, velas e antigos lugres bacalhoeiros.
Este monumento, que se integra na identidade do nosso município, que tem “O Mar por Tradição”, valoriza a epopeia vivida pelos nossos antepassados nos mares gelados da Terra Nova e Gronelândia, ficando como marca indelével, tanto para as nossas populações como para quem nos visita, passando pela via rápida que conduz às praias ou delas regressa às suas terras.
Paralelamente, pode acrescentar-se que o conjunto escultórico constitui um ponto de encontro entre as duas cidades do município, Ílhavo e Gafanha da Nazaré, bem como da entrada do Porto de Aveiro, localizado na Gafanha da Nazaré. 
Refira-se também que o município de Ílhavo foi extinto e integrado no de Aveiro em 21 de novembro de 1895, como diz o decreto de 23 de novembro do mesmo ano. Posteriormente foi restaurado em 13 de janeiro de 1898, como refere o decreto de 15 de janeiro do referido ano, dando-se razão aos ilhavenses que desde a primeira hora contestaram a integração no município aveirense, denunciando a injustiça. 

Fernando Martins

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Postal Ilustrado — Salva-Vidas

O Instituto de Socorros a Náufragos 
precisa de ser mais conhecido 


Quem passa pelo Jardim Oudinot não pode deixar de apreciar, mesmo de fugida, uma embarcação que ficou na memória de muitos como o Salva-Vidas Almirante Afreixo. Não terá tido a eficiência que os novos meios de salvamento oferecem a quem, por razões variadíssimas, naufraga no mar ou na ria, mas cumpriu as suas obrigações como foi possível. As condições de há décadas evoluíram imenso e hoje as técnicas de salvamento estão devidamente modernizadas. Tudo na vida é assim.
Sou do tempo em que, perante qualquer naufrágio, uma embarcação como a da imagem teria muitas dificuldades em enfrentar o mar alteroso e socorrer quem se debatia numa tentativa desesperada de fugir à morte. Daí as críticas que na minha juventude tantas vezes ouvi, perante a incapacidade de salvar quem quer que fosse. Felizmente, nos dias de hoje é tudo muito diferente.
O Real Instituto de Socorros a Náufragos foi fundado, como instituição privada, por insistência da rainha Dona Amélia, em 21 de abril de 1892, ficando como presidente a sua fundadora, até à implantação da República. A partir de 5 de outubro passou a designar-se por Instituto de Socorros a Náufragos, com dependência e ligação à Marinha de Guerra. Era formado por voluntários, ao jeito de bombeiros.
Trata-se de um organismo com fins humanitários e exerce as suas funções em tempo de paz ou de guerra, assistindo igualmente qualquer indivíduo, independentemente da sua nacionalidade ou qualidade de amigo ou inimigo.
Presentemente, está equipado com os mais eficazes meios de salvamento, sendo notícia sempre que há desastres na ria ou no mar, como aconteceu, recentemente, quando se envolveu na busca de desaparecidos, eventualmente por afogamento. E, diga-se de passagem, tem outras e diversas competências, que uma busca no site da Capitania do Porto de Aveiro esclarece mais ao pormenor.

Fernando Martins

Fonte: Capitania do Porto de Aveiro

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Postal Ilustrado: Primeiro Prior da Gafanha da Nazaré

Prior Sardo 


Se neste número do Timoneiro volto a rememorar o nosso primeiro prior, Padre João Ferreira Sardo, razões terei para isso. Há uns meses, os vândalos que de vez em quando encalham na nossa terra, causando estragos irreparáveis, roubaram as legendas que explicavam a quem passasse pelo Jardim 31 de Agosto quem foi o vulto que justificou aquela estátua de corpo inteiro. Soubemos, pelo presidente da Junta de Freguesia, Carlos Rocha, que a reposição das referidas legendas está a ser equacionada pela Câmara Municipal de Ílhavo e pela autarquia a que preside, tendo como ponto de partida a certeza de que não poderá ser utilizado material igual ao anterior, pela simples razão de que será um desafio para novo vandalismo. Sabemos que estas tarefas não terão solução fácil, mas pensamos que algo deverá ser feito com a brevidade possível.
Este lamentável caso trouxe-nos à memória, uma vez mais, a personagem marcante dos princípios da nossa terra, como paróquia e como freguesia, porque soube ombrear com a missão de unir o povo para se atingirem os objetivos que tanto almejava como pároco e como cidadão. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Postal Ilustrado: Procissão pela Ria de Aveiro


Em setembro de cada ano, a procissão pela Ria de Aveiro é também, para além do espírito religioso que a anima, um cartaz turístico de relevo. O elevado número de participantes que enchem os barcos e barquinhos que se associam à festa e os que emolduram as margens da laguna fazem deste evento um dos mais apreciados pelas populações ribeirinhas.
Em boa hora, pois, o saudoso Padre Miguel Lencastre avançou com esta iniciativa, inspirando-se em Porto Alegre, Brasil, quando do avião em que seguia apreciou a procissão em honra da Senhora dos Navegantes, num dia 2 de fevereiro. E se gostou, mais depressa se entusiasmou e em 19 de setembro de 1976 realizou-se, na ria de Aveiro, a primeira procissão lagunar dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, venerada na capela do Forte da Barra, construída [ou inaugurada] em 3 de dezembro de 1863.

domingo, 13 de setembro de 2015

Postal Ilustrado — Cemitério da Gafanha da Nazaré

Um lugar de memórias e de fé


O Cemitério da Gafanha da Nazaré, inicialmente designado por Cemitério Paroquial, foi benzido no dia 25 de julho de 1921, provavelmente pelo então primeiro prior, Padre João Ferreira Sardo. 
Não sendo um daqueles cemitérios que atraem turistas, por túmulos e capelas com arte, nem por ali estarem sepultadas figuras gradas da política, das ciências e da cultura, a verdade é que naquele espaço de fé e memórias repousam os restos mortais de muitos dos nossos antepassados entre outros de pessoas que assumiram a nossa terra como sua. Antes da inauguração, os que faleciam na Gafanha da Nazaré eram sepultados no cemitério de S. Salvador, Ílhavo.
Depois da bênção, foi sucessivamente aumentado em 28 de dezembro de 1933 e em abril de 1939. No ano anterior, a Câmara de Ílhavo pagou 1150 escudos pela planta do cemitério, provavelmente para legalizar diversas alterações entretanto feitas, conforme se lê nos arquivos da CMI.
Com a construção do Cemitério Paroquial, terminaram os sacrifícios do nosso povo que acompanhava os seus entes queridos falecidos até Ílhavo, por acessos difíceis e morosos de percorrer.
Graças ao desenvolvimento demográfico da nossa terra, as ampliações e melhoramentos sucederam-se e a Capela das Almas foi dada por concluída em 30 de Dezembro de 1933.
Entretanto, foi edificado o jazigo dos Priores da Gafanha da Nazaré e a Capela Mortuária, construída pela Câmara de Ílhavo, junto à igreja matriz. A Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré administra o cemitério e a referida capela.
Quando entramos no cemitério, ao olhar com alguma atenção, deparamos com referência históricas dignas de nota. Identificamos nomes de pessoas que nos foram queridas, que exerceram cargos de relevo, pobres e ricos. Há sinais de amor e de abandono, declarações de ternura e de fé. Rostos que nos marcaram pelo bem que nos fizeram. E a oração sentida brota naturalmente nos nossos corações.

Fernando Martins

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Postal ilustrado — Pia Batismal

Símbolo da fé 
dos nossos ancestrais


Quem entra na igreja matriz da Gafanha da Nazaré talvez não consiga identificar o símbolo mais genuíno, na minha opinião, da fé do nosso povo. Hão de reparar, decerto, na imagem de Nossa Senhora da Nazaré, em lugar de honra a que tem direito, na parte frontal da capela-mor, sem dar grande importância à pia batismal que está junto do altar. 
Criada a freguesia e paróquia por decretos de D. Manuel II, o último rei de Portugal, em 23 de junho de 1910, e do Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, Bispo de Coimbra, a cuja diocese pertencíamos, em 31 de agosto do mesmo ano, a matriz funcionou numa capela que existia na Chave. No dia 11 de setembro, ali se realizou o primeiro batizado, de Alexandrina Cordeiro, provavelmente na pia batismal que veneramos, como fonte de fé de todos os gafanhões desde aquela data.
Em 14 de janeiro de 1912, dia da inauguração da atual igreja matriz, é quase garantido que a pia batismal tenha sido transportada na véspera, tal como aconteceu com os demais pertences da referida capela: altares, imagens de santos, paramentos, bancos e demais alfaias de culto.
Quando domingo a domingo contemplo a nossa pia batismal evoco com ternura quantos deram suor, canseiras e lágrimas à comunidade para levar por diante a construção da Igreja dedicada a Nossa Senhora da Nazaré, e ainda recordo os que, durante mais de um século, foram batizados com a água benta, derramada sobre os batizandos, tornando-os templos do Espírito Santo, filhos de Deus e membros da árvore frondosa, Jesus Cristo, da qual somos ramos com vida. 

Fernando Martins

sábado, 18 de julho de 2015

Postal Ilustrado: Última Ceia

Exemplo de humildade 
e de serviço aos outros

Um trabalho do artista Manuel Ângelo Correia (Foto de Gabriel Faneca)

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a Sua hora de passar deste mundo para o Pai, levanta-se da mesa, tira as vestes e, tomando uma toalha, coloca-a à cinta. Depois deita água numa bacia e começa a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha. Assim se lê no Evangelho de S. João, capítulo 13. Esta cena bíblica, uma das mais conhecidas, associada à última ceia de Jesus com os seus amigos, tem tido lugar garantido nas artes através dos séculos, ficando na história como exemplo de humildade e de serviço aos outros.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Postal Ilustrado — Vitral na Residência Paroquial

 UM CONVITE À MEDITAÇÃO 

Vitral -  Foto de Gabriel Faneca

Qualquer pessoa, por mais simples ou erudita que seja, precisa de um espaço em sua casa, recatado, que convide à oração, se for crente, e à reflexão. E se a casa for residência de padres que exercem o seu múnus sacerdotal em vários setores, muito mais se torna necessário um recanto acolhedor que permita a meditação.
Este mês, para Postal Ilustrado, fomos visitar a capela da residência paroquial da Gafanha da Nazaré, onde vivem os padres Francisco Melo (pároco), César Fernandes e Pedro José, responsáveis pelas paróquias das Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo. O vitral que ornamenta a capela empresta tonalidades variegadas ao ambiente interior, qual convite à harmonia que gera partilha de sensibilidades, saberes e experiências.
Com projeto do artista plástico Manuel Ângelo Correia, o vitral suscita a quem chega um apelo às nossas raízes, desde o início da fixação do povo nas dunas até aos nossos dias. Nossa Senhora, padroeira das Gafanhas, com o Menino, o sol, a estrela e a cruz, o peixe e espigas, barcos e velas enfunadas pelo vento que sempre varreu terras e rostos. A vela  estai como proa de navio, enfrentando as ondas do mar quantas vezes bravio, protege Nossa Padroeira com o Menino, proteção essa que se estende à nossa paróquia.
Manuel Correia foi-nos debitando informações da proposta do nosso prior, que sugeriu para tema os símbolos da paróquia, até à execução do seu projeto, trabalho a cargo do artista Arnaldo Fraga, de Viseu, que fez obra digna de registo, seguindo técnicas ancestrais. Os vidros coloridos, que não pintados, são protegidos por outros vidros, o anterior e o posterior, tudo bem enquadrado por tiras de liga de chumbo soldadas.
O vitral, que se deixa invadir pelo sol desde o seu nascimento até ao ocaso, fornece ao interior matizes acolhedores, conforme as horas do dia e a intensidade da luz natural. E ainda de noite, qualquer foco luminoso ou o simples luar filtrados valorizam o convite ao silêncio e à oração.

Fernando Martins

domingo, 10 de maio de 2015

Porto de Pesca Longínqua



O Porto de Pesca Longínqua permitiu-me, em 2007, registar esta foto de navios alinhados, imponentes e belos, demonstrando à evidência que integravam, com propriedade, um belo Postal Ilustrado da nossa terra. Belo postal e marca indelével de trabalho com garantias de sustento de imensas famílias, direta e indiretamente.