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sábado, 12 de maio de 2012

FÁTIMA




«Sobre Fátima, eu só posso dizer bem. Fátima não promove o tráfico de droga. Fátima não procede à lavagem de dinheiro. Fátima não promove a corrupção social e política. Fátima não incentiva a prostituição. Fátima não ensina a roubar ouro. Fátima não avilta o ser humano. Fátima não faz mal a uma mosca. A mim fez-me todo o bem que um ser humano pode desejar nesta vida e nesta terra: Paz espiritual. Sublimidade. Harmonia interior e harmonia com o exterior, humildade, serenidade, contemplação.»

Li aqui

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Stella Maris em peregrinação a Fátima

Quatro momentos da peregrinação



Peregrinções do Stella Maris
vão continuar até 2012

Esta foi a segunda peregrinação de bicicleta a Fátima, com organização do Stella Maris, da Obra do Apostolado do Mar. Participaram 14 ciclistas e duas acompanhantes, para o apoio sempre indispensável, que estes peregrinos não são profissionais dos pedais, com o intuito de criar unidade entre amigos daquele clube, vocacionado para a ajuda espiritual, religiosa e social aos homens do mar e da ria, bem como às suas famílias.
Segundo o diácono Joaquim Simões, director do Stella Maris, esta iniciativa pretende também dar a conhecer a importância do Apostolado do Mar, na Diocese de Aveiro, com diversos arciprestados ligados ao sector lagunar e marítimo, de forma directa ou indirecta. Considera este dirigente que o clube só poderá ser mais útil se for mais conhecido e mais compreendido.
Conforme nos testemunhou, a viagem decorreu muito bem, mas fez questão de sublinhar que uma peregrinação de bicicleta ao santuário de Fátima “não é pêra doce”. De qualquer forma, importa salientar que o espírito de sacrifício foi assumido com grande ânimo, patente durante todo o trajecto. É objectivo da direcção desta instituição da Igreja Católica continuar com as peregrinações, pelo menos até 2012.
FM

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Peregrinação

Nesta época do ano, Maio, mês dos lírios e das rosas e de tantas flores multicores, depara a nossa vista, para além da beleza que os jardins nos oferecem, com um outro espectáculo sazonal – ranchos de peregrinos que calcorreiam as nossas estradas, de mochila às costas e a alma cheia de devoção. São os peregrinos portugueses que se dirigem a Fátima para a 1ª grande peregrinação, do ano, a Nossa Senhora. Desde os princípios do século passado, que esta localidade, na serra de Aire, acolhe milhares de forasteiros, vindos dos mais recônditos lugares do país e estrangeiro. Movidos todos pela fé que move montanhas, segundo a Bíblia, percorrem distâncias enormes, fazendo sacrifícios, às vezes sobre-humanos... em súplica ou gratidão à mãe de Jesus. É, na verdade, comovente ver com que desprendimento, as pessoas abandonam temporariamente os seus afazeres para cumprir promessas ou simplesmente dar graças por algum benefício concedido. Durante toda a minha vida, me debrucei sobre esta questão. Nunca tive a coragem de me pôr ao caminho e querer alcançar uma graça que muito desejasse... a Providência dá-nos aquilo de que precisamos para nos realizarmos e o que no fundo é o melhor para nós. A única peregrinação que fiz foi ao local onde a Nª Sra deu à luz o seu filho e onde Este percorreu as estações duma jornada que viria a ser considerada santa – a via-sacra. Aí, sim, experimentei o peso de uma cruz de madeira que os peregrinos carregaram, por uns instantes. Eram muitos e a cada um cabia só uma fracção de tempo, para que todos comungassem no espírito desta via-sacra dos tempos modernos e deste circuito turístico. Imitando a cena bíblica em que Jesus foi ajudado pelo Cireneu, também, ali, na Palestina, eu “carreguei” o madeiro, com uma pessoa amiga... Ali, tive a ajuda de alguém, ao contrário do que muitas vezes acontece na nossa terra natal, em que nem sempre há uma alma caridosa que dê um jeitinho a aliviar o peso da nossa “cruz”. No final dos escassos minutos em que a transportei, saiu-me espontaneamente esta constatação: Aqui, na Terra Santa, esta cruz é tão leve… parece uma peninha... Lá em Portugal... ui... aí é bem mais pesada! Claro que naquele circuito, na Terra Santa, os agentes turísticos conservaram o simbolismo religioso nas cerimónias vivenciadas, mas encomendaram uma cruz de madeira, grande sim, com espectacularidade, mas simplesmente oca, cheia de ar... por dentro! E... foi esta a única peregrinação em que participei com espírito devoto, de sã camaradagem e sobretudo pela alegria de poder vivenciar as agradáveis sensações de percorrer os locais onde o meu Modelo assinalou a sua passagem. E... para cumular de sentido esta minha viagem às origens, senti nascer-me uma alma nova, uma nova vida se iniciou ali! Fui “baptizada” no rio Jordão, tal como todos os outros companheiros de viagem, numa brincadeira simbólica, em que o padre alinhou; baixámos a cabeça, ajoelhámos nas águas correntes e mornas do rio Jordão e, num misto de religiosidade e desportivismo, o prelado aspergiu-nos com essa bendita água, quando por lá passávamos no nosso périplo por terras de Israel. As temperaturas elevadíssimas que se faziam sentir depressa secaram as vestes encharcadas, daquele banho de águas santas! Ninguém se constipou! Graças a Deus! Ainda hoje, recordo com alguma nostalgia os momentos agradáveis que passei numa terra conturbada, mas em que não senti o mínimo de hostilidade. Com alguma ousadia e muito atrevimento, inquiri a um Palestiniano, na zona oriental de Jerusalém, se eles se davam bem com os vizinhos Israelitas! Foi surpreendente a resposta! Eles dão-se muito bem... os responsáveis pelos conflitos armados... são os Chefes! Sentia-se ali, bem presente, o espírito pacífico, conciliador e humanista dum grande Homem, por quem tenho o maior respeito e veneração – Jesus – do qual herdei, generosamente, o nome!
M.ª Donzília Almeida

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nos 25 anos do Stella Maris

Peregrinação a Fátima de Bicicleta


Onze ciclistas, sem pretensões a corredores de bicicleta, mas com coragem para pedalarem como os profissionais, foram em peregrinação a Fátima, numa iniciativa da direcção do Stella Maris, que vai comemorar, no próximo dia 20, um quarto de século da bênção e lançamento da primeira pedra do actual edifício-sede daquela instituição da Obra do Apostolado do Mar. Os ciclistas foram acompanhados por duas senhoras, esposas de dois deles, para eventuais apoios. Seria lógico pensar em avarias, dos corpos ou das máquinas, porque, afinal, a prova era grande. No fundo, apenas quatro furos, um pedal partido, correntes que descarrilaram e mudanças que desafinaram, decerto por tantas vezes terem sido mexidas pelos ciclistas, na procura de ajuda para as pernas já cansadas. A partida foi no dia 6 deste mês, pelas 6.15 horas, depois de um encontro com Nossa Senhora, para que lhes enriquecesse o ânimo. Mas também para Lhe agradecer todo o apoio, contínuo, que tem dado ao Stella Maris e aos homens do mar e suas famílias, durante, pelo menos, estes 25 anos agora celebrados. A peregrinação atingiu o seu ponto alto com a chegada, às 17.45 horas, ao Santuário de Fátima. Descanso merecido, encontro com Nossa Senhora de Fátima a quem dirigiram as suas preces e agradecimentos, alguns recados d’Ela recebidos, participação na eucaristia na Igreja da Santíssima Trindade no dia seguinte e regresso, pelos mesmos meios. Ida e volta 282 quilómetros. Quando eu julgava que haviam terminado a peregrinação sem vontade de a repetir, o chefe do grupo, diácono Joaquim Simões, respondeu-me de pronto: “Qual cansaço; já pensei noutra muito maior; mas ainda é segredo!” FM