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domingo, 22 de novembro de 2020

TAREFAS DO CONFINAMENTO - PEDRA BOLIDEIRA

 


É óbvio que o confinamento, nas suas mais diversas variantes que às vezes até nos confundem, é fruto da pandemia a que todos, no mundo, não podemos escapar. Uns respeitam e outros fazem ouvidos de mercador. Vai daí, os que respeitam, cumprindo a lei, ficam em casa mas precisam de ser criativos para equilibrar a cabeça e a paciência. Os outros, que se consideram espertos, contribuem para o alastramento do contágio. Eu pertenço ao primeiro grupo, mas não quero cruzar os braços à espera que o drama acabe depressa. Então, para não ser ferido pela pasmaceira, procuro conviver com saudáveis recordações, como esta que aqui partilho.
Partindo de Chaves, eu a Lita e a Aidinha, seguimos a rota de Bragança, cuja meta distava 100 Km. A dada altura deparámos com a Pedra Bolideira, a tal que estava em posição instável. A Lita e a Aidinha aproximaram-se, corajosas, para pôr a rocha a dançar. Eu, de máquina em punho,  registaria o facto. Os telemóveis não eram sonhados.  Mas o pedregulho, ou metade dele, mais ou menos, não reagia. Aproxima-se um vizinho, solícito,  e exemplifica  como seria fácil pôr a Pedra a bulir. E depois, seguindo a explicação, a Lita e a Aidinha cantaram vitória. O segredo estava, realmente, na descoberta do ponto ideal. 

NOTA: Dedico esta foto aos meus amigos que, durante anos, nos acolheram em sua casa: António Fernandes (já falecido mas presente na nossa memória) e Nazaré Chaves, mas também aos seus filhos, netos e noras. Um filho, o José Carlos, também falecido, ocupa um recanto especial no coração da nossa família. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Férias na memória



Estamos oficialmente de férias. Estamos de férias pela razão óbvia da chegada de agosto. Sempre foi assim na nossa vida, mormente com a chegada dos filhos. Com eles, calcorreámos alguns recantos do nosso país. Foram os melhores anos da nossa vida. Vê-los brincar ao ar livre sem horários fixos e obrigações escolares, saltar montes e vales por aqui e por ali, dormir à noite com o luar a entrar brandamente na tenda familiar, acordar com sol alto ou na leda madrugada para beber frescura sadia, olhar serras e horizontes com aldeias típicas, citânias, monumentos, rios e ribeiros, de tudo um pouco se encheu a nossa memória. E hoje, 1 de agosto, revivemos estórias de há bons anos, que a realidade é outra, sem pernas para andar. 
Boas férias para todos.

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Pedra Bolideira

Chaves: Pedra  Bolideira 
Ao partir-se em duas, uma parte da pedra ficou pousada num ponto único, que permite a oscilação. Qualquer pessoa que empurre no sítio certo faz oscilar a famosa pedra.