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sexta-feira, 13 de maio de 2022

Em hora de ócio

 

Relva aparada é  convite ao ócio. Cadeira de praia à altura da hora da digestão, protegido pela sombra de um arbusto, tive tempo, mais que tempo, para olhar o céu límpido. A paisagem não me deixou dormir. E nunca me cansei. Bom fim de semana para todos.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

O que me espera todos os dias


Saí hoje por motivos de saúde e senti um ambiente já mais agradável, com temperatura a condizer com os meus anseios. Era meio da manhã e cruzei-me com muita gente conhecida. Nas esplanadas que dão para a Avenida José Estêvão predominavam alguns convívios próprios do café da manhã, que muitos desfrutam nos intervalos profissionais, nas horas de ócio, nas férias ou nas folgas das labutas diárias. E gostei, apesar de nem sempre haver os distanciamentos aconselhados e de alguns não estarem protegidos pelas máscaras, só desculpável por terem de tomar o café ao ar livre.
Face aos números do Covid-19, julgo que já podemos respirar fundo e olhar o futuro com mais confiança, também com a garantia das vacinas que a ciência nos ofereceu. Depois hão de vir uns comprimidos que, ao mais pequeno sinal, matam o vírus mais renitente.
Em casa abri o meu computador para retomar os meus hábitos de consultar os jornais e sites noticiosos de várias fontes. Ao abrir, deliciei-me com a paisagem que diariamente me espera e que vai variando conforme os meus apetites e épocas. E com ela fico mais sereno e mais aberto às belezas do mundo.

FM 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

PAISAGEM EXÓTICA

Pintura a óleo sobre placa de madeira. Oferta de uma amiga cuja memória hoje evoco. Vejo-a todos os dias quando entro no meu sótão. 

sábado, 20 de julho de 2013

Novos olhos


«A verdadeira viagem de descobrimento 
não consiste em procurar novas paisagens,
 e sim em ter novos olhos.» 

Marcel Proust  (1871 – 1922) 

NOTA: Agora, mais do que nunca, todos precisamos de novos olhos ou novos olhares para enfrentar a crise que nos massacra o corpo e a alma. Com os erros, podemos sempre aprender, para não cairmos em precipícios que podem ser fatais. Com a indefinição, incompetência, luta cega  pelo poder, ambições pessoais, egoísmos ferozes e demagogias baratas ao nível político, social e económico temos mesmo de repensar as nossas opções partidárias. Com esta gente, não vamos a lado nenhum.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Hortas


As hortas estão de regresso. As hortas têm de estar de regresso. Por prazer e por amor à natureza e ao gosto pela agricultura. Ainda  por causa das crises, que essas não perdoam e não têm compaixão por quem passa necessidades. As hortas são, na nossa região e noutras, um complemento para as receitas de qualquer família. Sobretudo de famílias onde entra pouco dinheiro. As hortas, que o arquiteto Ribeiro Teles defende há muito, como fundamentais na paisagem, estão a surgir também nas cidades. Esta encontrei-a na cidade do Porto, a capital do trabalho. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FÉRIAS




Picasso: paisagem, paz

Vá para fora por dentro!
Margarida Alvim

Tempo de férias, tempo de paragem. Tempo de passear, de ler, de fazer o que se quiser. Ir à praia, fazer uma viagem, ir visitar os amigos, encontrar alguém da família. Também pode ser um tempo para ficar simplesmente em casa, de arrumar tudo o que se foi acumulando ao longo do ano, de fazer limpezas a fundo, de pôr as coisas de novo em ordem. Talvez este ano seja mesmo um tempo em que muitos ficarão mais por casa.
“Vá para fora cá dentro!”, ouvimos nos anúncios de promoção do turismo em Portugal. Em tempo de crise, esta é capaz de ser mesmo uma grande oportunidade de passear mais no nosso país, de descobrir toda a sua beleza, por vezes ali mesmo ao virar da esquina. Oportunidade para valorizar a serenidade de dias com tempo, sem pressas.
Férias são sobretudo um tempo de descanso, de reparação, de ganhar forças. Por isso, talvez fosse bom encarar estes dias não com a urgência de conseguir encaixar tudo o que se ansiou e sonhou ao longo do ano de trabalho, mas com a expectativa do que nos pode trazer cada dia, deixando-nos levar sem pressas. Em que é que descansamos? O que é que nos descansa de verdade? Pensava como por vezes estamos tão cansados interiormente, tão dispersos, com tanto ruído, com tantas preocupações que nos consomem e tiram ânimo, liberdade, lucidez. Nada que uns dias na praia não resolvam, pensamos nós. Sim, é verdade, os dias na praia com certeza que ajudam a acalmar. Mas o verdadeiro descanso precisa também de uma paragem e de um reencontro interior.

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domingo, 2 de janeiro de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 218

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 1



UMA BICICLETA


Caríssima/o:

Há dias, vagueando pelo quintal, vi encostada a bicicleta do amigo que trata das videiras e colhe as uvas, pisando-as depois e oferendo-me uma garrafa de jeropiga.
Logo me atraiu a cor; mas, reparando um pouco com mais um milímetro de atenção, surgiu o espanto. Ora observai e dizei-me se não concordais: com letras bem maiúsculas está escarrapachado o nome do proprietário e... dum lado e do outro!
Ou seja, uma bicicleta que é mais que o bilhete de identidade: além do nome mostra-nos a personalidade do dono: pessoa franca, sem rodeios, que não gosta que lhe metam as mãos nos bolsos, amigo do seu amigo, que logo desengana... e do Sporting!
Só mais uns nadinhas: olhai para o que tem para nos revelar aquela lanterna!? E a bomba...

Logo ali fiz o propósito de partir à descoberta das nossas bicicletas, das que usávamos, das que víamos ao longe, daquelas com que sonhávamos e até das que procuravam impingir-nos. Pareceu-me (e parece-me...) assunto leve para uma conversa que gostaria interessante e que nos ajudará a colocar mais uns pontos e cruzes na síntese do mundo que nos foi oferecido e que nos foi dado viver, com mais ou menos agrado...

Mas deixemo-nos de estar para aqui a debitar letras quase soltas e reparemos no título: “DE BICICLETA ... APRECIANDO A PAISAGEM”.
É isto que seria bom conseguíssemos e nos deixassem: umas vezes é a nossa precipitação, outras a ânsia de perseguição e ainda outras a cegueira da queda. Fica a bonomia do ciclista que convidava a redução da velocidade para poderem apreciar a paisagem refreando o frenesim da companhia apressada. E já estais a ver que um dia destes vos hei-de mostrar este senhor, pode ser que tenha algo para nos apontar.

Propósito desvendado, título alinhado, só nos resta pegar na bicicleta e partir...

BOM ANO!

Manuel