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terça-feira, 6 de março de 2018

P.e FRANCISCO MELO: "A PARÓQUIA TEM FUTURO?"

Padre Francisco Melo 
analisa «crise de indentidade»

Francisco Melo


«O padre Francisco Melo, da Diocese de Aveiro, dá pistas para a pergunta «A Paróquia tem futuro?» no seu trabalho de investigação em Teologia Pastoral, falando numa “crise de identidade”.
“A paróquia vive uma crise de identidade, procura saber quem afinal é, qual é o lugar que ocupa nesta ação pastoral da Igreja, tem também uma crise de representação”, explica o sacerdote em entrevista à Agência ECCLESIA.
O padre Francisco Melo contextualiza que, antes, reconhecia-se a paróquia como uma instituição que “representava o povo, tinha uma certa autoridade”, mas há também uma crise de significado e “tem dificuldade para ser capaz de dar significado, coerência, harmonia aquilo que é o quotidiano e vida das pessoas”.
Neste âmbito, explica que a dimensão da territorialidade hoje é diferente, bem como o sentido de pertença, porque a pessoa nasce num sítio, “está a trabalhar noutro, mora noutro completamente diferente” e ainda pode ter a sua vida cristã em outro local diferente.»

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Partida do Padre Francisco Melo

Uma dívida 
que eu tinha para saldar

Padre Francisco Melo


No passado dia 16 de agosto, na Eucaristia de tomada de posse do novo pároco da Gafanha da Nazaré, pelas 10.30 horas, Padre César Fernandes, e consequente despedida oficial do Padre Francisco Melo, não pude estar presente por motivos de saúde. Tive muita pena pela saída de um amigo e gostaria de marcar presença na entrada de outro para a nobre missão de timoneiro desta mais que centenária barca da comunidade católica, que tem por padroeira Nossa Senhora da Nazaré.

Se não tive a oportunidade de pessoalmente dizer ao Padre Francisco, na hora certa, quanto apreciei o seu labor pastoral e a sua intervenção cívica, social e humana, não quero deixar cair em saco sem fundo essa minha obrigação. Faço-o, pois, agora e aqui, em espaço de férias, muito embora pudesse ter outro sabor a palavra amiga de viva voz. 

Desde há muito que nutro pelo Padre Francisco muita estima e consideração, vendo nele um padre frontal, justo, dinâmico e compreensivo, mas acima de tudo um apaixonado pelas promessas que assumiu na sua ordenação presbiteral. 

Pessoalmente senti e agradeço a simpatia e amizade com que me distinguiu em tantos momentos, a disponibilidade com que me ouvia, a serenidade e a maneira como compreendia as minhas limitações, os incentivos generosos com que me desafiava na minha ação pastoral e humana. Por tudo isto, o meu muito obrigado, com votos de que em Roma — onde vai especializar-se em Teologia Pastoral, junto ao túmulo de S. Pedro e sob o olhar terno, luminoso e desafiante do Papa Francisco — se deixe envolver pela beleza de artes, símbolos e testemunhos de santos e mártires que enformaram a nossa civilização e a fé de milhões e milhões de crentes e homens e mulheres de boa vontade, através de séculos.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Na despedida do Padre Francisco Melo

Ser Igreja que acolhe, porto de abrigo, âncora firme 
e farol que ilumina nos momentos difíceis da vida

Padre Francisco Melo

«Gostava de pedir desculpa por todas as vezes em que não fui capaz de ser o rosto de Deus para aqueles que me foram confiados.» Foi com estas palavras humildes que o Padre Francisco Melo se despediu dos paroquianos das Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo na eucaristia a que presidiu no “Centro Comunitário Mãe do Redentor”, no domingo, 26 de julho, pelas 16.30 horas. O Padre Francisco Melo, por decisão do nosso Bispo, D. António Manuel Moiteiro, vai estudar Teologia Pastoral em Roma. 
O Padre Francisco afiança que nem sempre «foi expressão da misericórdia de Deus» nem teve «coragem e fé para enfrentar e viver a vida». Disse que «houve momentos muito bons e muita alegria» com aquelas pessoas que trabalharam consigo, nomeadamente com «a equipa sacerdotal», mas não deixou de afirmar que «houve momentos difíceis que ficam no coração de Deus e no coração de muitos de nós».
Depois da Eucaristia, houve um momento expressivo de agradecimentos ao Padre Francisco, com palavras amigas e lembranças das três paróquias que serviu ao longo de sete, seis e dois anos, respetivamente. Manuel Sardo, do Conselho Económico e Pastoral da Gafanha da Nazaré, falou da gratidão do povo daquela freguesia pelo «enorme trabalho e dedicação manifestados», pela «coragem sem nunca manifestar desânimo», pelas «palavras de estímulo para com todos» e pelos «ensinamentos nos encontros e nas reuniões mais alargadas».

sábado, 18 de outubro de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO DO PADRE PEDRO JOSÉ

“É Mesmo uma Boa Nova”

Padre Pedro e editor Jorge Pires Ferreira

A beleza da densidade de uma vida

Na apresentação do livro do padre Pedro José, “É Mesmo uma Boa Nova”, que teve lugar no salão Mãe do Redentor, na Gafanha da Nazaré, na sexta-feira, pelas 21.30 horas, o nosso prior, padre Francisco Melo, louva «o homem, o cristão e presbítero que em boa hora decidiu compilar os escritos e estudos que foi fazendo durante nove anos de serviço nas paróquias de Mata Roma e Chapadinha, no Brasil. Com a publicação desta obra, podemos agora «aproveitar a profundidade das suas partilhas e saborear a beleza da densidade de uma vida», referiu o padre Francisco,
Ao agradecer tudo quanto o padre Pedro nos tem dado, o nosso prior salienta a densidade e simplicidade da sua vida, mas ainda «o seu silêncio tantas vezes eloquente, que nos faz sentir a grandeza do que somos». E citando o autor, acrescenta: «Procuro a densidade porque a intensidade não me permite o pensar reflexivo (…) Amar é difícil. Perdoar é um modo de sacrifício incruento. Viver é mais do que existir.»

Na hora dos autógrafos

Jorge Pires Ferreira, diretor-adjunto do Correio do Vouga e responsável pela editora Tempo Novo da Diocese de Aveiro, pouco conhecida porque a obra do padre Pedro José foi a primeira que publicou, frisa que foi «com uma alegria imensa que fez este livro», que apenas pôde incluir um terço dos textos inicialmente previstos pelo autor.
Jorge Ferreira adianta que “É Mesmo uma Boa Nova” inclui escritos, estudos e vivências de um padre no Brasil, cujos textos são «para ser lidos, aos poucos», tendo destacado que o autor «é uma pessoa que lê muito e que está a par do que dizem os filósofos, teólogos e intelectuais». Refere que se trata de um trabalho «interessante que enriquece as relações entre fé e cultura» e que a obra ora publicada valoriza «generosidades, vivências de textos feitos noite dentro sobre a amizade, a dor, o amor, a vida e a morte, partilhados em homilias e no seu blogue (http://pedrojosemyblog.wordpress.com/).
O padre Pedro José explica que escreve sobre tudo, como aconteceu recentemente quando  abordou o problema do vírus Ébola, adiantando que no Brasil chegou a ter problemas pela frontalidade com que aborda questões que afetam a sociedade. Nunca, porém, se sentiu perseguido, mas «algumas pessoas deixaram de lhe falar». Afirma que este é o primeiro livro publicado, mas garante que tem outro na gaveta, sobre o humor teológico. Ainda não viu a luz do dia, embora reconheça que, «de facto, tem mais interesse do que este». Não foi editado porque, ao pedir parecer a um teólogo brasileiro, este lhe terá dito que «lhe faltava um fio condutor», que, julgamos, estará em vias de o encontrar. Como promessa, afirma ter em mente escrever um outro sobre a Santíssima Trindade. 
A apresentação de “É Mesmo uma Boa Nova” saiu enriquecida com a leitura de dois textos do livro e com um momento musical a cargo do grupo Maresia (ver entrevista no Timoneiro deste mês), que interpretou temas originais dos seus dois CD já publicados.

Fernando Martins