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domingo, 20 de setembro de 2015

Uma igreja ou um museu?

Crónica de Frei Bento Domingues 

«Na preparação da viagem aos EUA, 
o Papa lembra aos americanos 
que todos são responsáveis por todos»


1. Este Papa continua a ser visto como um provocador na Igreja e na sociedade, a nível local e global. Uns gostam muito, outros não gostam mesmo nada. Os que se alegram com a sua chegada dizem que ele anda a reabrir janelas e a arrombar portas construídas para abafar a revolução libertadora de João XXIII e do Vaticano II.
Os assustados com a sua desenvoltura teológica e canónica esperam que a idade e o cansaço se encarreguem de os aliviar deste pesadelo. Não podem com as suas manias colegiais e a sistemática teimosia em interpretar os textos dos Evangelhos em ligação com as situações actuais da vida das pessoas e dos grupos, sejam essas situações de ordem espiritual, social, financeira, económica ou política.
Porque não deixa ele os textos bíblicos dormir em paz e sossego? A sua antiguidade merece e recomenda um eterno descanso.

quinta-feira, 27 de março de 2014

OBAMA E O PAPA FRANCISCO




«A liberdade religiosa, as leis dos EUA que chocam com as convicções da Igreja e a imigração foram alguns dos temas discutidos pelo Papa e por Obama, esta quinta-feira, no Vaticano»

Li na  RR


NOTA: Dois homens de projeção universal com sentido de humor e de responsabilidade podem fazer muito pela humanidade se souberem unir esforços em prol da paz e da erradicação da pobreza. Esta imagem da Rádio Renascença, para mim, vale por mil palavras.


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sábado, 18 de janeiro de 2014

Gesto histórico de Bento XVI

Anselmo Borges


FRANCISCO E OBAMA
Anselmo Borges


Bento XVI teve um gesto histórico único ao determinar que no dia 28 do mês de Fevereiro passado, às 20 horas, a sede de Roma ficava vacante, abrindo assim caminho à eleição de um novo Papa. No dia 13 de Março, aconteceu pela primeira vez um Papa jesuíta: o cardeal de Buenos Aires, Bergoglio.
O nome escolhido, Francisco, foi todo um programa, que tem realizado. A sua atitude tem sido autenticamente franciscana. Conquistou o mundo, ao inclinar-se, despojado, perante a multidão e pedindo a sua bênção. Depois, com a sua humildade, simplicidade, bondade, compaixão, deixou o Palácio Apostólico para viver normalmente em Santa Marta. O seu interesse pelas pessoas é real e genuíno. Foi a Lampedusa, beija, diz piadas, sorri, ri, acaricia, escreve cartas, telefona. Não tem medo. Declara que também tem dúvidas.
Mas Francisco tem pela frente imensos problemas. Diria que o primeiro é tentar converter a sua Igreja ao cristianismo, começando pelos hierarcas. Que os cardeais, bispos, padres, católicos, se convertam ao Evangelho de Jesus.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

OBAMA GANHOU


Obama ganhou e os democratas, por cá e por lá, ficaram satisfeitos. Ele é, no fundo, a imagem de marca de mudança na grande nação do Tio Sam. Os europeus, julgo eu, poderão contar com a determinação do Presidente Obama.  Ele pode, por certo, ser um arauto da liberdade no mundo. Assim o espero. Assim o esperamos. Felicidades para o seu mandato.

domingo, 11 de outubro de 2009

O FIO DO TEMPO: O Nobel da expectativa



VOTO DE CONFIANÇA
PARA OBAMA

1. No dia 10 de Dezembro deste ano será o presidente Barack Obama a receber o Nobel da Paz. O facto surpreende pela prematuridade do acontecimento em relação a quem ainda está a começar. Normalmente é mais para o final da vida, com todas as provas dadas, que a atribuição Nobel é concedida. Obama tem antecipado muitas etapas, talvez porque os anos precedentes haviam revelado profundos desencantos e pessimismos. São vastíssimas as reacções ao Nobel que não deixa ninguém indiferente. Se as atribuições do comité norueguês têm sempre um cariz sociopolítico, este ano todas as expectativas foram superadas. De ondas de entusiasmo às suspeitas cépticas, de tudo um pouco pode-se confirmar nas reacções ao Nobel.

2. Poder-se-ão compreender tanto o entusiasmo como a dúvida vigilante. A verdade é que a «Esperança» de Obama surpreendeu a Humanidade e em tempo recorde conseguiu mobilizar os pensamentos num novo olhar diante de problemas antigos. Este voto de confiança e de responsabilidade sobre Obama – ele que muito tem proclamado a Nova Era de Responsabilidade – deixa em aberto o terreno concreto que nas acções precisa dessas inspirações. Como conciliar as ideias inspiradas com a prática crua e dura? Como activar a vontade a roçar a utopia com decisões políticas concretas? Na lógica normal, a atribuição do Nobel viria mais adiante, depois das acções confirmarem as intenções. É neste cenário que esta entrega no 10 de Dezembro, Dia Dos Direitos Humanos, é especial.

3. Se Obama só apresentou até agora «expectativas», então este é mesmo o Nobel das expectativas. O mundo pós-11 de Setembro 2001 precisava delas, pois que os pessimismos também de crise financeira careciam de uma luz de lucidez, nem que fosse só no plano das expectativas saudáveis. A eleição (multiétnica) de Obama abriu esse tempo novo, uma nova mundividência no plano das ideias. Obama é maior que ele próprio. Ele sabe disso. Venham as acções!

Alexandre Cruz

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para começar o dia: OBAMA Prémio Nobel da Paz


Obama

Acrescidas responsabilidades para Obama


Para começar o dia e o fim-de-semana nada, nada melhor do que uma excelente notícia. Obama, o Presidente dos EUA, é Nobel da Paz. Não pela obra feita, mas essencialmente pela esperança que espalhou no mundo de uma nova ordem social. Uma nova ordem social de mais paz, de mais solidariedade, de mais justiça.
Por mais justos que sejam os prémios, por mais oportunas que sejam as distinções e as honras, há sempre quem desdenhe, quem critique, quem discorde e quem diga mal das escolhas feitas. Contudo, penso que neste caso as discordâncias até servem para sublinhar a importância do Nobel da Paz atribuído a Obama. O Presidente da mais poderosa nação da Terra recebe com o prémio, talvez o mais apetecido, uma acrescida responsabilidade nas respostas aos problemas que dele todos esperam.

FM

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MANIFESTO DE OBAMA PARA OS ALUNOS

Obama
.
Ninguém nasce bom em nada
.
O  Presidente OBAMA falou aos alunos do seu país, em termos que nos devem levar a reflectir. Pais, alunos, professores, enfim, toda a comunidade educativa precisa de ler a mensagem. O jornal i publicou-a hoje na íntegra. Pode lê-la aqui.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Bento XVI recebeu Barack Obama

Papa e presidente dos EUA debateram
resultados da cimeira do G8
"Bento XVI recebeu pela primeira vez no Vaticano o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, que concluiu nesta Sexta-feira a sua participação na Cimeira do G8, na Itália. "É uma grande honra para mim, muito obrigado", disse o presidente norte-americano, ao apertar a mão ao Papa, antes de revelar que a cimeira do Grupo dos 8 tinha sido muito "produtiva". "Deve estar muito cansado, depois destes encontros", retorquiu Bento XVI. O encontro entre ambos, na biblioteca privada do Papa, durou 40 minutos. Como era esperado, foram discutidas as "perspectivas de paz" para o Médio Oriente, onde há "convergência" de posições, e outras situações regionais. No centro do encontro, segundo o Vaticano, estiveram os temas da "política internacional", à luz dos resultados da cimeira do G8."
Leia mais aqui, na Ecclesia

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Obama num bar
Um dia destes vi na TV que o presidente Obama saiu da Casa Branca e foi comer qualquer coisa a um restaurante. Achei bem. Penso que os governantes podem, sem demagogia, sair de casa para estar com o povo, com toda a normalidade. Devem frequentar os restaurantes, como os bares e até os supermercados. Só assim, julgo eu, eles poderão sentir a vida real, compreender as dificuldades do povo, registar o preço do custo de vida. Numa redoma, ficarão apenas com uma noção virtual da vida.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama

E Pluribus Unum
Eu sou só mais um, dentre os cidadãos do mundo, que hoje assistiu à tomada de posse do “seu” Presidente. Barack Obama é verdadeiramente um presidente do mundo, por aquilo que representa, pelos ideais que defende. No dia em que pela primeira vez ouvi falar em Barack Obama, anunciava-se a sua candidatura ao cargo de presidente dos Estados Unidos da América. A partir daí comecei a estar atento, não sei porquê. Na segunda vez em que ouvi o seu nome, tratava-se de uma notícia em que se aludia ao facto de um qualquer pivot de TV ter confundido o seu nome, trocando Obama por Osama, uma alusão clara ao primeiro nome de Bin Laden. Hoje, passado mais de ano e meio, e depois de conhecer e continuar a ler acerca do pensamento do novo presidente da América, percebo que tal inocente deslize exemplifica os obstáculos por que Obama teve de passar para se alcandorar ao cargo mais importante do planeta. Lutar contra o preconceito da cor da pele, contra o preconceito acerca das suas origens e ascendência social (filho de um queniano que foi estudar para a Universidade do Havai onde conheceu a americana, com quem casou e que viria a dar à luz o pequeno Barack), foi sem dúvida o primeiro dos desafios que se colocaram a este homem que, no princípio da sua vida adulta, não só trilhou o caminho do autoconhecimento e da compreensão do seu lugar no mundo, mas também o caminho da ajuda às comunidades maioritariamente negras dos subúrbios de Chicago. Este é um homem que se entregou desde sempre ao serviço aos outros, aos mais desfavorecidos, aos desempregados e excluídos da vida, dos primeiros anos da década de oitenta do século passado, na capital do Illinois. Não encontro, nem se vislumbra, no percurso de Barack, um qualquer calculismo, um objectivo velado, um desejo secreto de ambição política, de busca do poder. Um homem que, apenas há três anos, mais de metade da população norte-americana desconhecia, não sabia de quem se tratava. Sou assim só mais um, dentre os cidadãos do mundo, que vê algo mais em Barack Obama, para além daquilo que nos ofereceram até hoje os líderes do mundo. E estou certo de que a razão, que faz de Barack alguém que inspira o mundo, reside numa coisa muito simples e singular. A defesa dos valores em que acredita, a começar, como ele muito bem diz, pelo supremo valor da liberdade, secundado pelos valores que ajudam a realizá-la, ou seja, "os valores de autoconfiança e de auto-aperfeiçoamento e da assunção de riscos. Os valores da força de vontade, da disciplina, da temperança e de trabalho árduo. Os valores da parcimónia e da responsabilidade pessoal." É nos valores, nestes valores, que, segundo Barack, reside a força da América, muito para além do poder que advém da riqueza ou da força militar. Nestes alicerces, na defesa destes ideais, cresceu algo de novo, foi esta a semente que permitiu a Barack Obama apresentar uma nova esperança, a audácia da esperança resumida na frase yes we can, sim nós podemos. Serão estes valores que deverão guiar a América e o mundo, nos tempos conturbados que se vivem. Mas há um fermento que permite ligar esta massa. Há um entendimento do modus operandi de Barack Obama que se vê em poucos políticos que conhecemos. Isto é, a capacidade de construir pontes entre os dois principais partidos da América, o democrata e o republicano, saber contar com as diferentes sensibilidades e cores políticas: por essa razão o governo que acaba de constituir para a América, conta com personalidades democratas mas também republicanas. Revela-se assim um presidente capaz de unir a nação, sem excluir, no esforço que se avizinha de voltar a colocar a América e, consequentemente, o mundo, nos trilhos do desenvolvimento e da justiça social. Muito mais haveria a dizer, mas, só por isto, vale a pena referir que eu sou só um, dentre os cidadãos do mundo, que hoje assistiu à tomada de posse do “seu” presidente. Pedro Martins

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

TIME elege Barack Obama como Personalidade do Ano

Como era de esperar, a revista norte-americana Time escolheu o Presidente eleito norte-americano, Barack Obama, como Personalidade do Ano 2008. Obama, que há dois anos nem sequer era conhecido da maioria dos americanos, surge agora como o homem capaz de imprimir uma liderança forte no seu próprio país, com reflexos garantidos em todo o mundo. A vitória de Obama foi uma "pedrada no charco", surgindo como marco histórico no campo de uma nova ordem social, que promova o respeito pelos direitos humanos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Obamomania

Com a vitória de Obama nas eleições presidenciais dos EUA, uma onda de euforia se espalhou pelo mundo. Uma vitória inédita num país que se proclama como o mais democrático do mundo deu para alimentar a esperança da construção de uma nova ordem social. Uma nova ordem social assente no diálogo, na democracia, na paz e na justiça. Desde a eleição e até hoje têm-se multiplicado esses sinais de esperança, mesmo de certeza de que essa nova ordem social será uma realidade a curto prazo. Nem passa pela cabeça de ninguém admitir o contrário. Obama, para muitos, já ganhou o céu, ocupando um lugar especial no coração de cada cidadão do mundo. Contudo, estou convencido de que o paraíso não está a chegar, sobretudo à medida dos sonhos de muitos. Bem gostaríamos que assim fosse, mas não vale a pena acreditar em utopias, embora os ideais ocupem os nossos quotidianos. A realidade vai ser bastante diferente, quando as suas propostas se confrontarem com o dia-a-dia do seu país e dos demais países da terra, até onde chegam os interesses dos EUA. Admitindo que os sonhos fazem parte da vida de todos os seres humanos, temos de assentar os pés na terra em momentos como este. Quando Obama decidir, seja o que for, logo depois de tomar posse da principal cadeira da Casa Branca, é certo e sabido que de imediato brotam os descontentamentos, um pouco por todo o lado. FM

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vitória Histórica nos EUA

OBAMA na Casa Branca Hoje é um dia histórico para os EUA e para o mundo. Obama deu um estrondoso pontapé no racismo e vai sentar-se na Casa Branca. Não para se deliciar em cadeiras de luxo, mas para mostrar aos seus concidadãos e aos demais povos da Terra que a construção de um mundo melhor é possível e necessária. E urgente, face às nuvens negras que o liberalismo desenfreado provocou nos últimos tempos. Uma nova ordem social se impõe e se espera. Os filhos dos escravos que receberam carta de alforria há cerca de 100 anos nos EUA viram-se retratados nesta vitória de Obama. Também os oprimidos e os famintos, os refugiados e os perseguidos devem ter sorrido, na convicção de que dias melhores hão-de surgir. Será o novo presidente da maior nação da globo capaz de cumprir todas as promessas que fez durante a extraordinária campanha eleitoral, ganha passo a passo, degrau em degrau? Não creio. Mas creio que Obama vai conseguir encetar novos caminhos de mais justiça e de mais paz. Todos os povos de todos os quadrantes têm os olhos nele. Porque Obama é, indubitavelmente, um sinal de muita esperança.
FM