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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Macaronésia - Fique sabendo o que é

Estamos sempre a aprender


A Macaronésia, fique-se sabendo, é o nome que se dá ao conjunto de quatro arquipélagos vulcânicos do Norte do Atlântico, de cujos nomes talvez tenha ouvido falar: a Madeira, as Canárias, os Açores e Cabo Verde.


Li no PÚBLICO 

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Miguel Esteves Cardoso regressa em Outubro

O PÚBLICO tem avisado, diariamente, no sítio certo, que Miguel Esteves Cardoso volta ao seu espaço em Outubro. Em princípio, será já no dia 1.  
Que venha em boa hora com as suas saborosas crónicas.  Realmente, faz falta a muitos leitores, nos quais me incluo. Para compensar, tenho lido algumas do livro "As 100 melhores crónicas" de Miguel Esteves Cardoso. 

domingo, 25 de março de 2018

AINDA A QUESTÃO DA MUDANÇA DE HORA

Crónica de Miguel Esteves Cardoso 
no PÚBLICO

Larguem-me as horas

Quando é que deixarão as horas em paz? 
Quando é que será crime manipular assim o nosso querido tempo, 
já de si tão excessivamente curto e comprido como é?

Costumo deitar-me à 1h e meia da manhã. Senti-me roubado quando a hora avançou automaticamente da 1h para as 2h da manhã. E agora? O que é que aconteceu à 1h e meia? A Maria João diz que passou para as 2h e meia. E as 2h e meia? Passaram para as 3h e meia. Mas isso não pode continuar assim.
Fico acordado até às 2h e meia mas é tarde demais para dormir. O meu organismo foi enganado: pensa que eu vou fazer uma directa.

Ler mais aqui 

sábado, 6 de agosto de 2016

O grande Brasil

Crónica de Miguel Esteves Cardoso
no Público de hoje

Nestes jogos olímpicos já estou a torcer pelo Brasil e para que tudo corra bem. Li algures que só os atletas de todo o mundo podem salvar estes jogos, como se os brasileiros nada tivessem feito para isso.
Visto de fora e do alto o Brasil e os brasileiros fizeram um esforço enorme e conseguiram organizar o maior de todos os espectáculos, contra uma oposição feroz e constante. Só por isso estão de parabéns.
Acho graça ler comentadores de países pequenos, a grande maioria dos quais nunca foi ao Brasil, a lamentar que está tudo atrasado, que todos estão corrompidos e a avisar que vai tudo correr mal.
Não sabem que o Brasil é um país enorme, habituado a fazer as coisas em grande escala. Não sabem que o Brasil é um país espectacular, onde o espectáculo se sente em casa. Não sabem que o Brasil sabe fazer uma festa como ninguém.
É normal, para o Brasil, que os jogos olímpicos corram bem. Não é uma vitória milagrosa contra todos os obstáculos. Organizar um grande espectáculo e ser um grande anfitrião é normal para o Brasil. O Brasil é espectacular. Os brasileiros são os melhores do mundo a dar show – melhores ainda do que os EUA, porque carregam mais na emoção e porque cada brasileiro sabe estar na festa. Não é só uma questão de artistas e espectadores. Está tudo misturado e é por isso que é mágico, seja futebol, música, dança ou jogo olímpico.
Os comentadores burros e preconceituosos bem podem esperar pelos desastres que não vão acontecer. O Brasil sabe fazer tudo.
 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Malditos preconceitos


Miguel Esteves Cardoso escreve sobre os malditos preconceitos. Em cinco parágrafos diz outras tantas verdades, com a simplicidade que lhe é conhecida. Outros não concordarão, mas eu não tenho qualquer preconceito em o afirmar. É indiscutível que escreve  bem, com graça e com verdade. Aqui fica o último parágrafo.

«Lutar contra os preconceitos é um dever aprazível para os escravos libertados que querem espalhar a alegria da libertação. Mas a melhor e mais nobre de todas as guerras é aquela contra as injustiças e ignorâncias exploradoras que mantêm os piores e mais brutos no poder sobre as melhores, mais justas e humanas. Como as mulheres.»

Para ler os outros parágrafos pode clicar aqui 

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Um dia de chuva

O café tratado pelo MEC 
no Fugas
Miguel Esteves Cardoso


Este tempo, chuvoso e frio, propicia o prazer de estar em casa, olhando de soslaio a fogueira e sentindo o seu calor tranquilizante. E quanto mais olho o tempo escuro e molhado através da vidraça, mais reconfortante me sinto no aconchego da minha tebaida, com música hoje de Sibelius, alternando com silêncio absoluto, que só o crepitar da salamandra interrompe ligeiramente.
Leio as notícias do dia, manchadas aqui e ali por nuvens que deixam marcas indeléveis de futuros incertos e sombrios para alguns. Detenho-me na crónica de Miguel Esteves Cardoso do Fugas, sábado a sábado com recomendações gastronómicas ou culinárias. O conhecido escritor e cronista gosta mesmo desta arte de saber cozinhar e de saber comer, conseguindo transmitir aos seus habituais leitores pormenores de fazer crescer água na boca. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bem disposto... Mal disposto


Gosto mesmo do cronista Miguel Esteves Cardoso. Leio as suas crónicas quase diariamente no PÚBLICO. Aprecio o estilo próximo que estabelece com os seus leitores, refletindo uma erudição carregada de experiências de vida. E para fazer dessa patilha,  dia após dia, a sua profissão, é preciso mesmo dominar muitas áreas do saber. 

sábado, 25 de julho de 2015

MEC chegou aos 60 anos


«Hoje é o primeiro dia do pouco que resta da minha vida. O sacana do Salmo 90:10 não se presta a confusões: "Os dias da nossa vida são setenta anos e, caso houver força, chega aos oitenta. Mas é força que só traz trabalho e tristeza: passa num instante e voamos...".»

Nota: O Miguel Esteves Cardoso (MEC) completou 60 anos, razão para dissertar com graça sobre a sua idade. Como leitor assíduo das suas saborosas e oportunas crónicas, aqui o homenageio desta forma tão simples, com a transcrição do seu recente escrito no PÚBLICO

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terça-feira, 28 de abril de 2015

Um desabafo: gente aos berros

Não sei se é da idade se de outra coisa. Talvez da necessidade que sinto de uma vida mais serena. Não gosto de pessoas aos berros. Miguel Esteves Cardoso falou há dias de gente aos gritos. Concordo com o que disse e como disse, num estilo que eu jamais conseguiria imitar. Nesse aspeto, o escritor, cronista e homem culto, é um caso raro. Outros, com nível, não serão tão sintéticos como ele é para dizer muito em poucas palavras.
Lá que os políticos de carreira usem a gritaria para excitar as massas, ainda vá, porque sem entusiasmo nada feito. Agora, que as pessoas, nos cafés e restaurantes, nas esplanadas ou à mesa da confraternização, gritem a plenos pulmões para que todos, em círculo alargado, as oiçam, não me parece bem. E não é que a gritaria de uns estimula quem também quer dar a sua opinião? O problema está aí. O melhor, já cheguei a essa conclusão há bons tempos, é deixá-los berrar. Hão de calar-se com o nosso silêncio.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Só em flor

Gosto de ler as crónicas de Miguel Esteves Cardoso no Público. É uma escrita escorreita e livre, oportuna e saborosa.  Hoje falou, curiosamente ou talvez não, dos «sábios governantes muçulmanos» que por aqui andaram e de algo que nos deixaram. É bom lembrar estas coisas, porque os muçulmanos não foram nem são os terroristas que em nome de Alá querem escravizar o mundo.



«Tristemente, a amêndoa que, graças aos nossos sábios governantes muçulmanos, é um dos fundamentos da nossa doçaria, deixou de ser respeitada. Compram-se amêndoas americanas às toneladas e deixam-se apodrecer as portuguesas. As americanas são redondas, sensaboronas e baratas.
As portuguesas — nas raras vezes em que conseguimos encontrá-las (como as maravilhas de Castelo Rodrigo que, sei lá porquê, conseguem sobreviver) — são chatas, finas e saborosas.»

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

SAUDADES


"Ainda está a acontecer e já tenho saudades: as coisas e as saudades acontecem enquanto podem e ocupam o lugar da vida, da razão e do pensamento. Para não falar no sentimento que, ao contrário do que se espera e quer, impera sempre e prevalece.

A tristeza está tão próxima da alegria como a vida vivida está da morte imaginada. Vivemos. Morremos. É pena que estes dois verbos estejam associados."

Miguel Esteves Cardoso

Público de ontem

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