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segunda-feira, 11 de abril de 2022


"Esquecer os deveres básicos da solidariedade é uma violência,
uma cobardia escondida em nome do bom senso.”

Mia Couto, escritor

Em Escrito nas Pedra
do jornal PÚBLICO de hoje

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Bom senso


"Esquecer os deveres básicos de solidariedade é uma violência, uma cobardia escondida em nome do bom senso"




Mia Couto (1955-), 
escritor

Em Escrito na Pedra, 
no PÚBLICO

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Mia Couto - recortes

"...a escrita não é uma técnica e não se constrói um poema ou um conto como se faz uma operação aritmética. A escrita exige sempre a poesia. E a poesia é um outro modo de pensar que está para além da lógica que a escola e o mundo moderno nos ensinam. É uma outra janela que se abre para estrearmos outro olhar sobre as coisas e as criaturas. Sem a arrogância de as tentarmos entender. Apenas com a ilusória tentativa de nos tornarmos irmãos do universo.” 

In “Pensatempos”

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

RECORTES: Mia Couto

Do romance Jesusalém

                                                   

                                                                          

Livro Um 

                                                                    A HUMANIDADE

                                                Sou o único homem a bordo do meu barco.
                                                Os outros são monstros que não falam,
                                                Tigres e ursos que amarrei aos remos,
                                                E o meu desprezo reina sobre o mar.

                                                […]
                                                E há momentos que são quase esquecimento
                                                Numa doçura imensa de regresso.

                                                A minha pátria é onde o vento passa, 
                                                A minha amada é onde os roseirais dão flor, 
                                                O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
                                                E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.


                                                    Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Políticos e lugares-comuns

O discurso de grande parte dos políticos é feito de lugares-comuns, incapazes de entenderem a complexidade da condição dos nossos países e dos nossos povos. A demagogia fácil continua a substituir a procura de soluções. 

Mia Couto (1955-), escritor 

Li no "Escrito na Pedra" PÚBLICO de hoje

NOTA: Mia Couto é um escritor conceituado que muito aprecio. Homem culto, esclarecido e capaz  de dizer, com toda a naturalidade, o que pensa. Partilho a sua opinião porque concordo com o que afirma. É óbvio que há políticos capazes e conhecedores da nossa realidade social, mas também creio que muitos não passam de uns oportunistas... Depois, naturalmente, vem por arrasto a corrupção e  o compadrio. 

domingo, 28 de junho de 2015

A VIDA A PENSAR




«Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ideias próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 achamos que as ideias dos outros são todas nossas. Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquecemos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos.»

(Fala de Bartolomeu Sozinho, 
personagem de Venenos de Deus, Remédios do Diabo,
de Mia Couto, Editorial Caminho)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

LEÕES E OVELHAS

"Um exército de ovelhas liderado por um leão 
é capaz de derrotar um exército de leões
liderado por uma ovelha"

Provérbio africano

Citado por Mia Couto
no livro "A confissão da leoa"


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Prémio Camões

Mia Couto vence Prémio Camões



«Há quem acredite que a ciência é um instrumento para governarmos o mundo. Mas eu preferia ver no conhecimento científico um meio para alcançarmos não domínios mas harmonias. Criarmos linguagens de partilha com os outros, incluindo os seres que acreditamos não terem linguagem. Entendermos e partilharmos a língua das árvores, os silenciosos códigos das pedras e dos astros.
Conhecermos não para sermos donos. Mas para sermos mais companheiros das criaturas vivas e não vivas com quem partilharmos este universo. Para escutarmos histórias que nos são, em todo o momento, contadas por essas criaturas.»

Mia Couto em “Pensatempos”


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Entrevistas a figuras públicas, todos os dias, no jornal i

Mia Couto
Laurinda Alves entrevistou Mia Couto para o jornal i. É um dos meus escritores preferidos. "Jesusalém", o seu mais recente livro, que ando a ler, mostra a razão da minha preferência. Diz a jornalista que "Mia Couto fala devagar e quase sempre em voz baixa. Ri com a mesma facilidade com que se distrai com tudo e todos. É um escritor apaixonante e um homem fascinante". Leia aqui.

domingo, 31 de agosto de 2008

Mia Couto outra vez

“Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ideias próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 achamos que as ideias dos outros são todas nossas. Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquecemos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos”

Mia Couto