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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Encontro com a Maria da Fonte



Encontrei-me com a Maria da Fonte há uns bons anos, julgo que em 2013, em Póvoa do Lanhoso. Mas se fosse hoje, teria mesmo de lhe perguntar que soluções é que ela teria para mandar calar uns tantos que nos incomodam todos os dias com promessas impossíveis de cumprir. Imaginem só o que poderíamos ouvir desta guerreira armada com a foice. Assim escrevi naquela altura. Assim escrevo hoje.

F. M.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Maria da Fonte

Crónica de viagens 
de Maria Donzília Almeida 



Espigueiro

Masseira

Oficina do ouro 

Vilarinho das Furnas

Ter vivido no coração do Minho, nos verdes anos, foi um privilégio. Agora, no entardecer da vida, sem o espartilho do tempo, cresceu a vontade de revisitar esses locais onde a nossa história se foi escrevendo. 
As origens da Nação Portuguesa estão intimamente ligadas à região do Minho, por onde passaram Celtas, Romanos ou Árabes e foi aqui que teve origem o Condado Portucalense. 
Desde cedo se fixaram ordens religiosas que trouxeram novos conhecimentos arquitetónicos, artísticos e culturais bem presentes no vasto património religioso da região. 
Por aqui passaram viajantes, tais como peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, marinheiros, ou emigrantes que partiram para o Brasil ou para a Europa. 
Quem parte anseia um dia voltar. O regresso é, ainda hoje, sinónimo de festa e alegria bem presentes nas inúmeras romarias e arraiais minhotos que ocorrem ao longo do ano. 
Foi este apelo de uma região tão rica em património natural e arquitetónico que nos fez escolher o Minho neste outono, em época de colheitas, em que a natureza se oferece à contemplação, como um lauto banquete em festa. 
Rumámos a terras de Maria da Fonte, figura grada em Póvoa de Lanhoso, com o seu nome espalhado por vários locais, desde a restauração à hotelaria.