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domingo, 17 de julho de 2011

Aldeias Históricas de Portugal

Piódão

Sortelha

Alma cheia e espírito renovado 

Maria Donzília Almeida 

Quem conheceu as Gafanhas em meados do século passado e compara com o aspeto que têm hoje, pode dizer, à boca cheia, sem margem para engano: — Qualquer semelhança é pura coincidência! 
Na verdade, a Gafanha foi, outrora, um aglomerado rural e piscatório. A agricultura de subsistência praticava-se, paralelamente, com alguma atividade piscatória e ambas constituíam o sustento da população. Esta vivia em condições precárias e tinha um padrão de vida muito humilde. 
Gradualmente a aldeia foi-se descaracterizando, podendo-se dizer, hoje, que nem é peixe nem carne! O tecido social perdeu a sua homogeneidade e integrou gentes de várias origens e múltiplas formações. A característica principal deste povo laborioso e persistente perdeu-se neste mar de gente que povoa as nossas escolas numa massificação problemática. 
Fica uma palavra de apreço ao nosso presidente da Junta de Freguesia, que tem posto o seu dinamismo e energia ao serviço da comunidade que serve. Bem-haja! 
Foi neste pano de fundo que surgiu a ideia do passeio escolar às Aldeias Históricas, habitual todos os anos. 
Na madrugada de 13 de julho, rumou a terras de Aguiar da Beira o autocarro cheio de docentes e “paradocentes”, em ambiente de descontraída confraternização. 
Seguindo pela A25, passámos por Viseu e a primeira aldeia que visitámos foi Linhares, situada na vertente ocidental da Serra da Estrela, de origem medieval. Com um passado rico em história é um autêntico museu ao ar livre. As pedras das ruas contam histórias fantásticas, e são um repositório da importância que teve no passado.