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domingo, 22 de janeiro de 2017

Não à lógica do tudo ou nada

Crónica de Frei Bento Domingues 


Nisto, uma criança desata a chorar: 
"não vos preocupeis porque a pregação de uma criança na igreja 
é mais bonita do que a do sacerdote, do bispo ou do Papa. 
Deixai-a chorar, porque é a voz da inocência que nos faz bem a todos"

1. Perante o rumo assustador que a política internacional está a tomar e a múltipla inconsciência na “União Europeia”, fui interpelado por alguns católicos, que se identificam com a herança do Vaticano II, para a urgência de reunir pessoas de “boa vontade”, não apenas para interpretar os sinais deste tempo, mas sobretudo para encontrar formas activas de responder à pergunta dos Actos dos Apóstolos: que fazer?
É tarefa para quem não acredita no determinismo histórico. Um amigo mandou-me, entretanto, o hebdomadário, Le Point[i] (5 de Jan.) com a fotografia do filósofo ateu Michel Onfray na capa e a referência ao seu último livro – Décadence – anunciando que a civilização baseada no judeo-cristianismo está absolutamente esgotada. Os seus valores de outrora estão mortos e nada nem ninguém os pode reanimar.
O Islão, pelo contrário, está forte, tem um exército planetário, constituído por inumeráveis crentes prontos a morrer por Alá e o seu Profeta, ancorados em apetecíveis recompensas celestes.
A referida Revista está recheada com uma entrevista a M. Onfray, extractos do seu livro e algumas mansas réplicas.