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quinta-feira, 4 de março de 2021

Casa comum para cristãos, judeus e muçulmanos

Do Editorial do "Correio do Vouga"

Querubim Silva
1- 0 sonho de dez anos começou a tornar-se realidade. "Depois de alguns atrasos, mais recentemente devido à pandemia de Covid-19, o projeto no coração da velha Berlim será enfim concretizado": as escavadoras estão em ação para dar início à construção de um templo multirreligioso, único no mundo em tal formato, a erguer no coração da cidade. É no centro da antiga Berlim que, sobre os restos arqueológicos da Igreja de São Pedro, "deverá ser erguida em cinco anos uma casa comum para cristãos, judeus e muçulmanos, com direito a igreja, sinagoga e mesquita. 0 edifício será constituído por três ambientes ao redor de uma sala central e deverá erguer-se aos 40 metros rumo ao céu, tornando-se assim um símbolo de união." A semente lançada à terra dá os seus frutos. Décadas de diálogo e aproximação resultam agora numa expressão clara de caminho percorrido!
Ousada expressão deste caminho é também a arriscada visita do Papa Francisco ao Iraque, nos próximos dias. Significativas as palavras do líder xiita: "Não consideramos o papa apenas como o líderes dos cristãos católicos, mas como um símbolo de paz e moderação. A visita do papa Francisco não é só para os cristãos, mas é para todos aqueles que em todo o lado trabalham pela paz. Lançará uma mensagem poderosa sobre a importância do diálogo inter-religioso." Todos com o Papa!

Querubim Silva
Diretor do Correio do Vouga 

NOTA: Primeira parte do Editorial do semanário da Diocese de Aveiro 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Um cristão não pode ser um antissemita


“Um cristão não pode ser um antissemita: 
Nós compartilhamos as mesmas raízes"

Papa Francisco 

NOTA: Quem conhecer minimamente a história do povo judeu saberá, certamente, que os judeus foram o povo mais perseguido da história, em especial depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Razão tem, pois, o Papa Francisco.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

PAZ PARA O POVO PALESTINO




Dia Internacional de Solidariedade 
para com o Povo Palestino 
Maria Donzília Almeida



O dia 29 de novembro comemora o Dia Internacional de Solidariedade ao povo palestiniano, quando em 1947, a Assembleia Geral da ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: o Estado de Israel (judeu) e o Estado da Palestina (árabe). O segundo - o palestiniano, jamais se realizou. A partilha não foi aceite, pois, a Israel, coube um território maior e mais fértil. A partir daí, os conflitos agravaram-se. A História da Palestina tem sido muito conturbada. É disputada por dois povos: palestinianos e judeus, ambos descendentes de Abraão, a quem, segundo a Bíblia, teria sido prometida a terra de Canaã. A origem do povo palestiniano remonta aos tempos bíblicos, quando Cananeus, Filisteus e outros povos habitavam a região. As conquistas islâmicas do ano 636 até 1917 deram-lhes as atuais características árabe-muçulmanas. O território foi sucessivamente invadido, mas a população original permaneceu na Palestina e deu-lhe o seu nome: "Filistin" ( Terra de Gigantes). 
Os judeus ocuparam a região duas vezes: há cerca de 4000 anos, com Abraão e mais tarde, liderados por Josué, vindos do cativeiro no Egito. Os judeus espalharam-se pelo mundo com a repressiva ocupação romana e, no ano 135, foram definitivamente expulsos da Palestina. Na Europa, acusados de todas as desgraças reais e imaginárias, os judeus organizaram-se com o objetivo de regressar à Palestina, no final do século XIX. Compraram terras e instalaram colónias, mas ignorando o povo que habitava a região há mais de 1.800 anos. Embora o início da colonização tenha sido pacífico, nas décadas seguintes começaram os conflitos violentos que se intensificaram principalmente a partir da década de 20. Após a II Guerra Mundial (1945), o mundo assistiu, horrorizado, ao massacre dos judeus feito pelos nazis e apoiou a criação de um Estado que abrigasse os sobreviventes do holocausto e impedisse que a situação se repetisse.