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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Que exista a coragem de divulgar o bem feito pelos sacerdotes

Carta de um sacerdote católico 
para o NEW YORK TIMES

(Foto da Rede Global)

Caro irmão e irmã jornalista:

Sou um simples sacerdote católico.
Estou feliz e orgulhoso da minha vocação.
Há vinte anos que vivo em Angola como missionário.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo no vosso jornal, a ampliação do tema dos sacerdotes pedófilos, com investigações de forma mórbida sobre a vida de alguns sacerdotes.
Falam de um de uma cidade nos Estados Unidos dos anos '70, de outro na Austrália dos anos '80, e seguida de outros casos recentes... 
Certamente isto deve ser condenado!
Veem-se alguns artigos de jornal equilibrados, mas também outros cheios de preconceitos e até de ódio.
O facto que pessoas, que deveriam ser manifestação do amor de Deus, sejam como um punhal na vida de inocentes, provoca em mim uma imensa dor.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Fogos na Grécia: perguntas sem sentido

Desolação 

A catástrofe que varreu Portugal no ano passado repetiu-se agora na Grécia. O mundo até parece que está a ferro e fogo. E tanto em Portugal como agora na Grécia multiplicaram-se os gestos de generosidade e de solidariedade fraterna. É nestas ocasiões que se veem os amigos. 
Ora, acontece que há atitudes que não compreendemos. Em Portugal, tanto quanto se sabe ou julga saber, houve quem quis aproveitar-se para conseguir apoios indevidos para a reconstrução de casas, alterando a residência. Os poderes da Justiça e do Estado estão a averiguar. Os chicos-espertos tentam tirar partido, mas desta vez foram apanhados, se a Justiça confirmar que houve, realmente, tentativa de fraude.
No caso da Grécia, ainda me chocou a forma indecorosa como alguns jornalistas se comportaram, com perguntas dirigidas a meros assistentes da tragédia e a comentadores, impróprias de quem tem a obrigação de conhecer a ética profissional. Do género: Que explicação tem para estes fogos? Como vai contribuir para ajudar este povo? Acha oportuna a solidariedade do Estado português? Francamente!

Fernando Martins

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Um país onde a justiça trai as crianças

Isabel Stilwell


A afirmação que está no título desta minha mensagem é o tema de uma crónica de Isabel Stilwell publicada no "negócios". Logo em destaque, a abrir, vem este resumo: «Uma criança confia numa juíza, que lhe garante sigilo. A conversa é capa de revistas. Que País é este onde a Justiça trai e ataca, sem que ninguém diga nada?» Agora, desafio os meus leitores a lerem todo o texto. Vale a pena para percebermos em que mundo vivemos. E também para percebermos o nível de certa gente, mesmo dentro da Justiça Portuguesa e a trabalhar nos jornais. 

Podem ler aqui 


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Faleceu o jornalista Oscar Mascarenhas

Óscar Mascarenhas ao centro (foto do PÚBLICO)

Não conheci de perto Oscar Mascarenhas, embora tenha participado num encontro de jornalistas no qual foi preletor de temas ligados à comunicação social. Pelo que vi e ouvi, Oscar Mascarenhas gostava de pôr os “alunos” a pensar antes de expor as suas ideias. E foi precisamente uma questão que lançou como desafio que me ficou para a vida. Perguntou ele, com toda a naturalidade, qual era o grande objetivo dos jornalistas. Os presentes não se cansaram de dissertar sobre as funções de quem trabalha nos órgãos de comunicação social: Têm de informar, formar, esclarecer, anunciar, denunciar, apontar caminhos, comentar, divertir, etc. etc.
Oscar Mascarenhas deixou falar e continuava a desafiar os presentes, ao jeito de quem ainda não estava satisfeito com as definições de jornalista. E depois de longa conversa, com ele a assistir, meio calado e interrogativo, como quem aguarda uma síntese que tudo englobe, diz, mais palavra menos palavra: — Compete ao jornalista contribuir para a construção de um mundo melhor. E todos disseram Amém.
Que descanse em paz.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O voyeurismo da tragédia

A realidade de algum jornalismo está bem retratada aqui. Concordo com o autor deste texto, publicado no blogue "A origem das espécies". Ajuda-nos a ver como se trabalha e como se joga "ao faz de conta". Há reportagens do Haiti que já enojam. Quando alguns repórteres começam a falar  já sabemos o que é que vão dizer. Até parece que lhes faltam as palavras. Ou então dizem sempre o mesmo. Como mostram imensas vezes as mesmíssimas imagens. Neste texto, fala-se, também, de um repórter fotográfico, gafanhão. O Pedro Loureiro não foge das guerras.