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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Jorge Ribau - Mais um prémio



O nosso conterrâneo e bom amigo, Jorge Ribau, venceu mais um concurso de culinária, desta feita na área da sobremesa, do programa "A mesa dos portugueses". Trata-se de um Pudim de Laranja que, pelo aspeto, deve ter saído saborosíssimo.
Os prazeres das pessoas não devem brotar espontaneamente, ou talvez sim. Tanto quanto sei, o Jorge Ribau teve uma grande mestra, sua avó materna, Dona Aurora, que eu tive o prazer de conhecer. Um abraço, meu caro, com votos dos maiores sucessos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

JORGE RIBAU APRESENTA CALDEIRADA DE ESPINHAS





Eng. Civil de profissão, o Jorge Ribau tem um gosto especial pela cozinha. Gosto que se tornou paixão, ao ponto de enfrentar desafios na TV à vista dos telespetadores e de membros de um júri à altura. Em 2016 ganhou o primeiro prémio na categoria de bacalhau com o prato grão com samos. E recentemente concorreu com uma caldeirada de espinhas de bacalhau. 
O Jorge Ribau apostou em produtos típicos das nossas gentes, samos e espinhas de bacalhau, que nos tempos da minha meninice eram apreciados pelo povo. Agora, todos apreciam. Eram então subprodutos do fiel amigo, mas como a necessidade aguça o engenho, o povo soube dar-lhe a volta e criou autênticos petiscos. 
Este gosto pela cozinha nasceu cedo na sua vida. Estou a vê-lo à volta dos tachos a apreciar gestos, saberes, gostos, temperos e alguns segredos da sua avó materna, a Dona Aurora Conde, a responsável pela cozinha da família, senhora por quem sempre tive uma admiração especial. Tenho para mim que o Jorge Ribau está desta forma a homenagear a sua avó Aurora, o que acho muito bem. 
Parabéns Jorge (Jojó... para mim e para os amigos mais próximos), mas não podes ficar por aí. 

NOTAS:

1.O concurso decorreu no âmbito do programa “A mesa dos portugueses”;
2.O concurso envolve cinco categorias: entradas e sopas, peixe, bacalhau, carne e sobremesas;
3.A receita desta caldeirada tem espinhas, batatas, tomate, cebola, alho, sal d'unto, pimenta branca, louro, salsa e açafrão. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Crónica de Tete — 1

A História do Nilo  repete-se 

Ponte de Tete

Os dias por aqui correm calmamente, à parte as notícias das escaramuças entre o Governo e a Renamo, no centro do país, a cerca de 600 quilómetros de Tete.
Neste último mês, o nível do grande Zambeze (o nosso Tejo ao lado deste magnifico rio parece uma linha de água) subiu cerca de um metro, fruto das descargas em Cahora Bassa, tendo sido necessário baixar o nível da albufeira para fazer trabalhos de manutenção. Esta subida provocou a inundação das machambas mais baixas, coisa que é normal nesta altura do ano.
Esta ocorrência traz-me à lembrança as lições de História do Egipto, em que aprendemos que, na altura das cheias, o Nilo inundava as margens e fertilizava os terrenos, com os sedimentos que eram arrastados. Mais tarde, o nível acaba por baixar e as terras estão prontas para serem preparadas e as sementes lançadas à terra.
Nesta altura do ano, aguardam-se as chuvas que vão permitir o cultivo em terras mais altas, que neste momento estão de poisio, à espera das águas milagrosas que vão cair. É incrível como em terrenos que neste momento parecem desertos em breve brotará milho, sésamo, abóboras e outros produtos.
A temperatura tem subido, lembrando-nos que Tete é mesmo um local tórrido. Hoje são esperados uns 44.º e, como se não bastasse esta canícula brutal, quando o sol se põe, o abaixamento da temperatura não é muito significativo, havendo dias em que às 10 da noite ainda andamos acima dos 35.º. Vale-nos o ar condicionado, de casa, do escritório e do carro.

Jorge Ribau

Nota: Foto de Jorge Ribau (Ponte de Tete)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Moçambique: Ponte em Tete




De Tete, Moçambique, recebi esta foto de uma ponte em construção, por gentileza do meu conterrâneo e amigo Jorge Ribau. Afinal, com crise ou sem crise, a presença de portugueses em tantas partes do mundo pode garantir a capacidade de trabalho do nosso povo. Jorge Ribau, engenheiro civil, com toda a sua experiência e capacidade de trabalho, mostra à evidência como é possível exercer a sua profissão, onde quer que seja, sem se desligar da sua terra, dos seus amigos e da sua gente. Um abraço para o Jorge.