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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Um conto de Valdemar Aveiro — Heróis que o tempo não apaga


“Heróis que o tempo não apaga — Um conto real de vida” é mais um trabalho de Valdemar Aveiro, em edição da Fundação Gil Eanes, com apoio da Jerónimo Martins. Trata-se de uma publicação bilingue (Português e Inglês) destinada, decerto, a leitores e estudiosos da saga dos bacalhaus, de que foram protagonistas muitos dos nossos antepassados, os tais heróis que não podem cair no saco do esquecimento porque o autor, como outros, não deixa que tal aconteça.
A edição, capa dura, papel de luxo e muito ilustrada é um regalo para os olhos e lenitivo para quem ainda transporta na alma as dores da solidão, do trabalho sem horário e sem descanso, da ausência da família, da impossibilidade ao menos de um simples contacto.
José Maria Costa, presidente da Fundação Gil Eanes, na Apresentação, diz que o autor nos descreve «a angústia destes bravos pescadores que, para além de viverem em condições desumanas, com enormes carências, experimentaram a fragilidade dos dóris, rezando para que o número de homens embarcados fosse o mesmo à chegada da campanha». 
No Prefácio, Artur Aguiar, sublinha que, «Conhecer o capitão Valdemar é perceber que existe uma pessoa com diversos talentos» em que sobressai «um dom que é o de saber falar, saber sentir e expor, escrevendo, a alma que invade o espírito de todos, desde o mais nobre ao mais plebeu». 
O capitão Valdemar Aveiro, ilhavense de raiz, mas gafanhão de coração, ou não tivesse ele brincado com crianças da Gafanha da Nazaré, que evoca com frequência e com sentimento, é um artista na arte e escrever, sobretudo quando ao correr da pena nos brinda com cenas dos seus quotidianos, mesclados, quantas vezes!, de ficção saborosa.
Contudo, refere o autor de “Heróis que o tempo não apaga — Um conto real de vida” que «Este conto não tem nada de fantasioso», afiançando que, «apesar de terem já passado sessenta e cinco anos», continua «a ver e a sentir a dureza crua que aqueles homens enfrentaram, todos os dias, na luta estóica que travavam com espírito de missão». E aproveita a ocasião para lembrar que, na sua opinião, «a “Solidão” e o “Isolamento Trágico” não são necessariamente realidades exclusivas de regiões desérticas. Elas encontram-se facilmente no meio de multidões». 
É pertinente destacar a dedicatória que antecede o conto. Diz assim:

«Este pequeno conto de vida, real e não ficcionado, é dedicado com muito respeito e admiração a todas as mulheres que pelos mais diversos motivos, passaram a vida na condição de “viúvas de homens vivos”.»

Nota: Arquivo fotográfico de diversas pessoas e entidades; seleção, edição e composição de fotografia de Rui Bela; tradução de Tim Oswald; Design de Rui Carvalho Design; 

Fernando Martins

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Revista Saúda para ler todos os meses



Nas farmácias, está sempre à disposição das pessoas a Revista Saúda, editada pelas Farmácias Portuguesas. É mensal e custa dois euros, mas, pelo que tenho visto, é oferecida mês a mês a todos os clientes. Como é natural, os leitores inveterados ou os simples curiosos pelas questões da saúde aproveitam a oferta. Só fazem bem, porque, para além de muitas informações sobre medicamentos, a revista também nos brinda com textos muito bem elaborados e esclarecedores do que a todos interessa, no respeitante a uma vida saudável e feliz. 
A Revista Saúda tem excelente aspeto gráfico e dá aos seus leitores conselhos pertinentes porque, julgo eu, todos temos muito que aprender no dia a dia sobre uma educação para a saúde, pois que, o que hoje sabemos amanhã já pode estar ultrapassado. E não é verdade  que o saber, segundo o ditado, não ocupa lugar?
Além das informações próprias dos farmacêuticos, a Revista apresenta-nos, com regularidade, exemplos extraordinários de vidas exemplares, que são outros tantos motivos para nos sentirmos bem connosco próprios, mas também servem de estímulo para ultrapassarmos pessimismos que emperram as nossas caminhadas na vida, rumo à felicidade a que todos temos direito. 
Na Revista Saúda deste mês de julho, destaco, entre outras rubricas saborosas, os “Heróis Saúda”, que nos conta a história de uma médica do outro mundo. Por favor, leiam aqui. E depois digam se vale a pena ou não acreditar no futuro e ter esperança num mundo melhor. 

Fernando Martins

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Uma flor solta parece viva, mas está morta


«Uma flor solta parece viva, mas está morta. Uma folha viva, oculta na copa, pode parecer morta, mas está viva e dela poderá desabrochar ainda muita vida. O importante não é o movimento, nem a aparência... Às vezes, o que está oculto e quieto é mais fecundo do que aquilo que se mexe muito, parece ter muita vitalidade, mas não é mais do que uma folha morta levada pelo vento...»

José Luís Nunes Martins, na RR