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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Bispo de Aveiro encerra Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré

A nossa relação com Deus 
não pode ficar apenas nos ritos

Ofertório

Ofertório - Moliceiro

Ofertório - Arte musical

Ofertório - O pão 


Grupo Etnográfico 

Par do Grupo Etnográfico

Filarmónica

Filarmónica


D. António com presidentes da CMI e da Junta de Freguesia

D. António aplaude

Cortar o bolo para repartir

Neste domingo, 19 de fevereiro, D. António Moiteiro encerrou a Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, em ambiente festivo. A celebração eucarística, com animação musical pela Filarmónica Gafanhense, foi momento expressivo. Depois, no largo da igreja, a Filarmónica e o Grupo Etnográfico atuaram com dois números dos seus reportórios, seguindo-se o lançamento de pombos-correios do Grupo Columbófilo da Gafanha e a degustação de um bolo de 70 quilos, que foi regado com algumas bebidas. Tudo contribuiu para manifestar ao nosso Bispo a alegria que o povo sentiu pela sua presença entre nós. 

À homilia da Eucaristia, D. António considerou que esta Visita Pastoral constituiu um momento significativo e oportuno de estar com os fiéis e de os ouvir, tendo frisado a importância de o «pastor ir ao encontro do rebanho», sobretudo para ajudar as pessoas «a crescerem na fé».
Durante os 15 dias em que esteve entre nós, teve a preocupação de se informar, in loco, sobre a realidade socioeconómica da paróquia, «porque é preciso conhecer o lugar onde os cristãos, homens e mulheres de boa vontade, ganham o pão de cada dia». E acrescentou que «o trabalho é uma dimensão fundamental para a realização do ser humano».

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Festa de Nossa Senhora dos Navegantes

17 e 18 de setembro, no Forte da Barra

Capela de N. Senhora dos Navegantes
Procissão pela Ria 
A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, está já agendada para 17 e 18 de setembro, dela se destacando a procissão pela Ria de Aveiro, com o acompanhamento, já habitual, de barcos moliceiros, mercantéis, bateiras, lanchas e barcos de recreio. A organização é do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, em cooperação com a paróquia, autarquias, APA (Administração do Porto de Aveiro) e demais autoridades, militares, civis e religiosas. 
Pelas 11 horas do dia 18, domingo, haverá na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré a receção aos ranchos e grupos folclóricos, nomeadamente, Rancho Folclórico “Os Marceneiros de Rebordosa”, Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, o grupo anfitrião.
A procissão pela Ria de Aveiro sairá do cais na Cale da Vila, pelas 14h30, passando por S. Jacinto e culminando no Forte da Barra, onde será celebrada a Eucaristia, por volta das 16h30, ficando os cânticos a cargo dos Ranchos convidados. 
Às 18h30 será dado início ao Festival de Folclore.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Grupo Etnográfico canta as Janeiras




Hoje, na sequência de outros anos, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré veio cantar as Janeiras à nossa casa. Faz isto, porque pretende preservar esta tradição já perdida no tempo. Fazem bem, porque alguns símbolos da nossa identidade começam a diluir-se no caldo de culturas que nos envolve. 
Não é por acaso que me identifico com o Grupo Etnográfico, já com décadas de existência ao serviço da cultura desta terra que nos irmana em torno de memórias legadas pelos nossos antepassados. E é curioso verificar como o grupo se vai renovando com a presença de gente jovem.
Na despedida recomendaram-me, se é que era preciso fazê-lo, que desejasse a todos os emigrantes da nossa terra os votos do Grupo Etnográfico de um 2015 cheio de venturas, onde a alegria, a saúde e o otimismo estejam sempre presentes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Folclore na Gafanha da Nazaré

XXX Festival Nacional 
de Folclore da Gafanha da Nazaré

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (foto de arquivo)

Vai realizar-se, no dia 6 de julho, o XXX Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, com organização do Grupo Etnográfico da nossa terra. Trata-se de uma iniciativa, ano após ano repetida, mas sempre diferente, porque diferentes são os grupos participantes, representativos de várias regiões do país. Este ano, os admiradores da cultura popular, tão importante como a erudita, vão poder apreciar o Rancho Folclórico de Minjoelho — Tomar, Rancho Folclórico de Quintã — Soalhães, Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto — Santo Tirso, Rancho Folclórico de Vila Nova da Erra — Coruche e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
A receção aos grupos convidados será às 17 horas com visita à Casa Gafanhoa, cerimónia de Boas-Vindas e entrega de lembranças logo a seguir. O jantar oferecido aos membros dos grupos e entidades vai ter lugar às 18.30 horas na Escola Preparatória da Gafanha da Nazaré, seguindo-se o desfile às 21 horas. A abertura do festival está agendada para as 21.30 horas, no Jardim 31 de Agosto.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Etnográfico da Gafanha da Nazaré canta as janeiras




No respeito pela tradição, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré visitou-nos hoje para nos desejar bom ano, com o Cantar das Janeiras. Agradecemos e desejamos que o Grupo também continue com alma a divulgar os nossos cantares.  Se Deus quiser, cá o espero em 2014.

sábado, 9 de julho de 2011

Hoje, Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré




Tenho acompanhado desde a sua fundação o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, participando, quando possível, nas suas mais importantes realizações. Os Festivais de Folclore, anuais, entram normalmente  nas minhas agendas. Este ano, porém, por programações familiares, não poderei estar presente no festival que  hoje se realiza na Gafanha da Nazaré. Desejo, contudo, que tudo decorra conforme os desejos dos dirigentes e componentes do Grupo Etnográfico, que tão longe tem levado as nossas tradições. 
Aproveito para dizer que é cada vez mais importante valorizar o legado dos nossos antepassados, que foram gente de trabalho duro, de canseiras sem fim, de teimosia e de coragem, ou não fossem as dunas de areias movediças duras de roer. Eu sei que as novas gerações gafanhoas têm sido, nas últimas décadas, apanhadas por outras culturas, por força dos contactos inerentes à vida, o que, em princípio, não é mau, já que não podemos nem devemos ficar agarrados ao «orgulhosamente sós». As sociedades evoluem, crescem, progridem, misturam-se e integram-se de pleno direito na aldeia global, que é o mundo dos nossos dias. Mas também é verdade que a preservação das nossas tradições precisa de um recanto acolhedor nos nossos corações.
Sobre o Festival, veja aqui

FM 

domingo, 9 de janeiro de 2011

Grupo Etnográfico Canta as Janeiras


Ainda não refeito das emoções do Cortejo dos Reis, que hoje como sempre vivi à minha maneira, e já o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré me trazia mais uma tradição, com o cantar das janeiras. E com um pedido: «Transmita no seu blogue os nossos votos de um Ano Novo muito próspero e feliz a todos os gafanhões espalhados pelo mundo.»
Eles aqui ficam com esta melodia intemporal!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré em jantar de Natal muito participado


Ribau Esteves e Ferreira da Silva


Com centenário da freguesia à porta,
esperam-se prendas condignas


Participei, no sábado, na jantar de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN). Como acontece todos os anos, a família do folclore junta-se para conviver, à volta da mesa, onde o espírito natalício marca presença indelével no coração de todos.
Se é verdade que esta festa se faz à sombra do Menino Deus que vem a caminho, também é justo dizer que este encontro encerra um ano de muito trabalho e de muitos quilómetros andados para levar longe o nome da nossa terra, como sublinhou o presidente do Grupo, Alfredo Ferreira da Silva.



Aspecto do jantar

Recordou, mais uma vez, que o GEGN nasceu na Catequese da paróquia, felicitou o Acácio Nunes, membro do grupo desde a primeira hora e que agora faz parte do Conselho Técnico da Federação do Folclore Português, falou da Festa em Honra de Nossa Senhora dos Navegantes, com a sua procissão pela ria, e perguntou onde estava o Programa das Festas do Centenário da Freguesia, porque "uma vida de 100 anos tem de ser comemorada condignamente".
O presidente da Câmara, Ribau Esteves, louvou o trabalho do GEGN, que luta pela "preservação dos nossos valores culturais", desenvolvido em “espírito de missão”, e garantiu que o próximo ano está na agenda da autarquia municipal, da Junta e da paróquia. Sublinhou que a inauguração do “renovadíssimo” Centro Cultural da Gafanha da Nazaré vai acontecer neste ano festivo, sendo uma “presença estética” de grande valia. Informou que a responsabilidade artística ficará garantida pela gerência do Centro Cultural de Ílhavo, com “toda a sua experiência”.
Ribau Esteves disse que o Festival do Bacalhau vai continuar no Jardim Oudinot e que a Casa Gafanhoa, a completar 10 anos, “vai ter nova vida, no que diz respeito à sua valorização”. E sobre a Casa da Música, espera “que tudo se resolva”, o mais breve possível. Ainda se mostrou esperançado de que “2010 vai ser o melhor de todos os anos para todos”.
FM

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ainda o XXVI Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Presidente da CMI e vice-presidente da Federação do Folclore Português
. Importância das manifestações
etnográficas e folclóricas
No decorrer do XXVI Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, a que tenho feito referência neste meu espaço, houve possibilidades de trocar impressões com diversas entidades e outros intervenientes nesta festa de cariz popular. Tive o cuidado de o fazer, para sentir, mais de perto, a importância das manifestações etnográficas e folclóricas, que no Verão, sobretudo, enchem o nosso País. Do presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, ouvi que a autarquia que lidera “valoriza, cada vez mais, a cultura que promove a criatividade, o empreendedorismo e o ‘culto da cultura’”, tendo em conta que essa cultura “é formadora e sensibilizadora, no sentido de criar nas pessoas um espírito criativo e interventivo”. Reconheceu que nos grupos folclóricos e nas duas bandas de música da área concelhia a percentagem de jovens “é claramente maioritária”, o que demonstra “o dinamismo das famílias, que sabem transmitir esses valores para os seus filhos”. E adiantou que “também os grupos sabem manter uma relação positiva com o que promovem e defendem”. Lembrou que na década de 80 do século passado “se olhava para a cultura popular como coisa fascista do antigo regime”, mas que “agora não é assim”. “O povo soube, e bem, ultrapassar essa situação”, disse. Ribau Esteves enalteceu o dinamismo do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN), que organiza três festivais por ano, nomeadamente, o da Gafanha da Nazaré, o da Praia da Barra e o da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, frisando, ainda, a parceria que esta instituição mantém com a Câmara Municipal, para a manutenção da Casa Gafanhoa, símbolo de habitação de lavrador rico, do início do século XX. Sobre a chamada Casa da Música, um antigo sonho do GEGN e da Filarmónica Gafanhense, Ribau Esteves garante que só está à espera da resolução para o realojamento duma família que ocupa parte do edifício destinado a remodelação geral, que permita criar o espaço para aquelas duas associações. Referiu que a autarquia nada pode fazer enquanto o despacho do juiz, que é esperado há bastante tempo, não vier, garantindo que a obra até nem é “muito cara”. E nessa Casa da Música, o GEGN e a Filarmónica poderão contar com espaço suficiente, para o desenvolvimento das suas actividades, adiantou. Quanto à sala de exposições, que consta do projecto da Casa Gafanhoa, o autarca ilhavense não a considera fundamental, uma vez que o Centro Cultural, em fase de remodelação e ampliação, vai oferecer um espaço expositivo, com a área de 450 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, constituindo uma nova frente, voltada para o Jardim 31 de Agosto. Aí, segundo Ribau Esteves, a Gafanha da Nazaré passará a ter um espaço condigno, o que não tem acontecido até hoje. Fernando Martins

domingo, 12 de julho de 2009

Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

No jardim anexo à Alameda Prior Sardo, decorreu ontem, dia 11, o Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, com a participação do Orfeão da Feira, do Rancho Folclórico e Etnográfico de Arzila, Soure, do Grupo Etnográfico "Os Esparteiros de Mouriscas", Abrantes, do Centro de Recreio Popular de S. Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, e do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, que organizou o festival. Aqui deixo um registo desta festa de raízes populares, tão de agrado do nosso povo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

GEGN: Entrevista com Alfredo Ferreira da Silva


Os trajes são de gente simples,
porque a Gafanha nunca foi terra de fidalgos


No próximo dia 11 de Julho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) vai realizar o seu XXVI Festival Nacional de Folclore, com a participação de cinco grupos. Esta iniciativa, que tem sido, ao longo de 26 anos, a mais expressiva, ao nível da cultura popular, levada a cabo pelo grupo, mostra à evidência a vitalidade desta associação, ostentando garantias de continuidade, pela força da juventude que a integra. 
Nasceu a partir de uma festa de final do ano catequético da nossa paróquia, registando a história o dia 1 de Setembro de 1983 como data de fundação. Assume em 11 de Julho de 1986, por escritura pública, a sua existência legal. Desde a primeira hora, tem sido, sem dúvida, um extraordinário baluarte da cultura da região e um grande embaixador da Gafanha da Nazaré, quer no País, quer no estrangeiro.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré pronto para nova temporada de Folclore

Podemos dizer que a temporada de actuações do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) está prestes a começar. Para já estão agendadas 16 saídas para outras tantas apresentações deste grupo, um pouco por toda a parte. Começa no próximo dia 26 de Abril, em Matosinhos, e termina a temporada com a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, em 20 de Setembro. Como não podia deixar de ser, daqui desejamos um excelente trabalho na divulgação dos nossos trajes antigos, bem como das nossas danças e cantares. Escusado será dizer que os ensaios não podem parar, até porque o GEGN tem muito respeito por quem o quer ver e ouvir.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Janeiras na Gafanha da Nazaré

Grupo Etnográfico canta Janeiras
Cumprindo a tradição, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré veio esta noite cantar as Janeiras a minha casa. Sabe quanto aprecio o respeito pelas tradições, e, por isso mesmo, brinda-me todos os anos com cânticos que vêm dos nossos pais ou avós. Ainda bem. E o mais curioso é que, no grupo, há jovens que asseguram a continuidade das tradições entre nós.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Festa de Natal do Etnográfico da Gafanha da Nazaré

Federação do Folclore Português homenageia Grupo Etnográfico Realizou-se no dia 13 de Dezembro, num restaurante da nossa cidade, o tradicional jantar de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. Presentes, para além de membros do Grupo e seus dirigentes, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Serra, o presidente da Federação do Folclore Português, Fernando Ferreira, e o nosso prior, Padre Francisco Melo. O jantar de Natal do Etnográfico é sempre uma boa oportunidade para se fazer o balanço do ano prestes a terminar, tarefa de que se encarrega o presidente desta associação, Alfredo Ferreira da Silva. Foi significativa, no entanto, a lembrança com que a Federação do Folclore Português, através do seu presidente, obsequiou o Grupo Etnográfico, pela celebração, em 2008, dos 25 anos da sua existência. Na circunstância, o fundador do Grupo Etnográfico recordou os três festivais organizados no âmbito da freguesia, bem como a procissão pela ria de Aveiro, em honra de Nossa Senhora dos Navegantes. Mas não deixou de sublinhar as deslocações levadas a cabo, como embaixador das nossas tradições etnográficas. Dirigindo-se ao presidente da Câmara, Ferreira da Silva recordou as promessas relacionadas com a Casa da Música, porque as condições em que se trabalha “são muito más”, disse. Ainda frisou a necessidade de se avançar com a construção da segunda fase da Casa Gafanhoa, que contempla uma recepção, uma sala de exposições e uma loja de artigos regionais, obras estas que não ferem o antigo edifício que mantém viva a memória de uma habitação de lavrador rico, dos princípios do século XX. Como resposta de Ribau Esteves, todos ouviram que, para já, nada está esquecido, embora as prioridades sejam canalizadas para o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, espaço também a carecer de uma intervenção que o torne mais funcional.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré

Mulher da seca e moço da marinha (foto de 1989)
UM QUARTO DE SÉCULO AO SERVIÇO DA CULTURA Quem tem acompanhado de perto, tanto quanto é possível, a vida do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, não pode deixar de reconhecer o muito que tem feito em prol da cultura da nossa região. Tanto na pesquisa e estudo das nossas raízes etnográficas como nos palcos nacionais e internacionais, onde tem exibido as nossas tradições dos fins do século XIX e princípios do século XX. Com os primeiros passos andados no seio da Catequese Paroquial, em 1980/81, por sugestão do prior da Gafanha da Nazaré, Padre Miguel Lencastre, que propôs para a festa final do ano catequético umas danças e cantares dos nossos antepassados, em 1 de Setembro de 1983 o Grupo Etnográfico era já uma instituição que alimentava o propósito de pesquisar, estudar e divulgar os usos e costumes dos nossos avoengos. Num mundo marcado pela globalização, onde os interesses dominantes se inclinam para a vertente económica, presentemente a mola real da vida colectiva, só temos que louvar quantos acreditam que se torna imperioso preservar as nossas raízes, alicerces indeléveis do presente e força impulsionadora da manutenção da identidade do nosso povo. Ora é isso que o Grupo Etnográfico tem feito, oficialmente, ao longo do último quarto de século, com o reconhecimento de quantos estão atentos à riqueza do nosso passado e de todos os que apostam na importância, insofismável, da cultura, em geral, e da sua matriz popular, a tal que está impregnada, de modo indiscutível, na alma das gentes. Desde a primeira hora que esta instituição levou muito a sério a preocupação de pesquisar com verdade, de estudar os usos e costumes com rigor e de apresentar o fruto desse trabalho com exemplar dignidade, levando, no seu dia-a-dia, muitos jovens, de todas as idades, a aderirem a este desafio e a tudo o que lhe está associado na ordem cultural, social e recreativa. Garante, assim, uma continuidade que nos há-de projectar nos próximos futuros, se todos os seus membros e amigos souberem dar as mãos e criar estímulos para prosseguirem na caminhada com determinação, rumo a uma sociedade mais solidária e mais aberta ao mundo, sem perder o lema de elevar o homem todo e todos os homens. Como sinais marcantes do seu dinamismo, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré não se tem ficado por aquilo que é mais normal numa instituição do género, ligada à Federação do Folclore Português, porque os seus anseios e iniciativas têm ido para além disso. Organiza três festivais anuais na Gafanha da Nazaré, participa em muitos outros, quer a nível nacional quer internacional, promove colóquios etnográficos, edita todos os anos uma brochura com notas referentes ao seu trabalho, administra e dinamiza a Casa Gafanhoa, pólo do Museu Marítimo de Ílhavo, preserva as marcas do passado, enfim, integra, nos nossos quotidianos, muito do que nos legaram os nossos avós. Valoriza, por esta forma, a alma e o sentir dos gafanhões e de quantos, oriundos dos mais variados recantos de Portugal e do estrangeiro, se tornaram gente nossa, perfeitamente identificada com dunas, planuras, ria, esteiros, praias, mar e horizontes a perder de vista. Fernando Martins

sábado, 7 de junho de 2008

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré


"Porque um projecto destes não pode apoiar-se no improviso, quantas vezes deturpador da realidade, alguém propôs que se contactassem pessoas mais velhas, sempre fundamentais a qualquer trabalho do género. Manuel Retinto Ribau (o tio Retinto), Maria do Carmo Ferreira (tia Maria Ruça) e Maria dos Anjos Sarabando (a tia Sarabanda), entre outros, que antes haviam participado num rancho sem grandes preocupações de rigor, foram os primeiros a ensinar o que se cantava e dançava no seu tempo de jovens.No salão paroquial, os encarregados de pôr de pé e no palco as danças dos nossos avós, aqueles convidados foram ouvidos, tendo mesmo exemplificado como se cantava e dançava a “Farrapeira”. Depois avançaram com o “Vira de quatro” e foram essas as duas primeiras peças que hoje, e desde então, começaram a fazer parte do repertório do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, como ex-libris da nossa terra, sobretudo a primeira."
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