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quinta-feira, 9 de abril de 2015

A nossa gente: Os ílhavos na Grande Guerra



Neste mês de abril, em que se celebra o Feriado Municipal de Ílhavo, cujo programa integra a inauguração da Exposição “Os Ílhavos na Grande Guerra”, dedicamos a rubrica “a nossa gente” aos Ilhavenses que combateram na I Guerra Mundial.«
Há cem anos atrás, o mundo estava em Guerra. Uma guerra sem precedentes até então: a “Guerra das Guerras”.
Desde finais do século XIX o mundo vivia numa grande euforia, Belle Epóque, fruto do progresso económico e tecnológico que então se verificava. Esta aparente prosperidade escondia fortes tensões e rivalidades entre as grandes potências mundiais, que exploravam os países pobres.
A luta pelos mercados e matérias-primas; a má distribuição de território africano e asiático na ótica da Alemanha e da Itália; a perda da Alsácia-Lorena para a Alemanha, por parte da França, na Guerra Franco-Prussiana; o investimento em tecnologia de guerra e o estabelecimento de alianças e acordos entre países dividiu o mundo em duas partes. Por um lado, a Tríplice Aliança, constituída pelos Impérios Alemão, Austro-Húngaro e Turco Otomano e, inicialmente, pela Itália. Por outro lado, a Tríplice Entente, constituída pela Inglaterra, França, Império Russo e, posteriormente, pela Itália e Estados Unidos da América, estiveram na origem deste acontecimento bélico mundial.
Não obstante as causas atrás referidas, foi o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando e sua mulher em 28 de junho de 1914, em Sarajevo, Bósnia, que despoletou o conflito que se previa breve, mas que acabou por se estender durante anos, até 1918. 
O mundo esteve em guerra... 
Portugal não foi exceção... 
Ílhavo e os Ílhavos também estiveram... 
Foram 238 homens que deixaram as famílias e partiram no comprimento do seu dever patriótico. 
Esta homenagem é para Eles, Ílhavos, que combateram, morreram ou foram vítimas desta “Guerra das Guerras”.

Fonte: Agenda “Viver em …”, da CMI

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Centenário da 1.ª Grande Guerra

Homenagem devida aos combatentes 
do município de Ílhavo



No dia 25 de outubro, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI)  promoveu uma cerimónia evocativa do centenário da 1.ª Grande Guerra em parceria com o Núcleo de Aveiro da Liga dos Combatentes, na qual foram homenageados os portugueses que morreram nesse conflito. E se a oportunidade da homenagem é de louvar, é justo reconhecer a importância de um outro projeto, presentemente em curso, que pretende lembrar, para memória futura, os ilhavenses e gafanhões que participaram na guerra de 1914-1918, quer na Europa quer nas colónias portuguesas em África.
Com o objetivo de chegar o mais longe possível, chegou-nos ao conhecimento que o Centro de Documentação da autarquia tem estado a proceder ao levantamento dos nomes de todos os combatentes, através de pesquisas junto das mais diversas fontes, nomeadamente, nos Arquivos Geral do Exército e Histórico Militar.
Para além das recolhas já feitas naqueles arquivos, porventura constituídos por nomes e números, que a vida dos soldados não cabe neles, torna-se imperioso buscar as memórias dos nossos bravos soldados, com alguns dos quais nos cruzámos há bons anos nas ruas da nossa terra. Nesse sentido, importa sensibilizar os herdeiros e descendentes dos combatentes para que cedam elementos, contem histórias dos seus antepassados, emprestam fotografias, fardas ou restos de fardas, cartas, insígnias, cédulas militares e tudo o que, ligado à 1.ª Grande Guerra, jaz guardado ou esquecido em malas, baús e álbuns.  
O projeto deve envolver toda a gente, em especial alunos a partir do 9.º ano, inclusive, mas ainda a chamada terceira idade, porque talvez sejam os idosos os que mais de perto privaram com os bravos combatentes do nosso município.
É óbvio que o projeto não pretende estudar o mais desenvolvidamente possível o tema em causa para guardar os elementos recolhidos numas tantas gavetas da CMI, porque temos a certeza de que dele nascerá uma grande exposição de homenagem aos combatentes da 1.ª Grande Guerra.
Os interessados em colaborar podem dirigir-se Centro de Documentação de Ílhavo, através do telef. 234 329 686 ou do endereço eletrónico cdi@cm-ilhavo.pt

Fernando Martins

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

GAFANHÕES NA PRIMEIRA GRANDE GUERRA

Os meus amigos podem enviar-me 
as informações que possuírem

Há tempos, dei comigo a pensar nos gafanhões que participaram na Primeira Grande Guerra de 1914-1918. Tinha ouvido rumores de que não foram poucos os que tiveram de partir, forçados, para a guerra. Tentei algumas diligências, através de serviços que eu supunha terem registos de quem foi e de quem regressou, mas dei com o nariz na porta. Em Lisboa, por exemplo, para confirmar o que quer que fosse, tinha que levar elementos identificativos dos eventuais combatentes naturais da nossa terra. Não os tinha. Ainda tentei, mas pouco encontrei.
Em contacto com alguns amigos, ao sabor do vento, nomeadamente, com o antigo presidente da Junta de Freguesia Mário Cardoso, lá se conseguiu registar um ou outro nome, alguns ainda sujeitos a confirmação.
Aqui ficam os seus nomes, na esperança de outros se consigam com a ajuda dos meus amigos:

João Maria Garrelhas, n. 19-8-1891; f. 23-10-1977;

João Ramos Luzio;

João Maria Ferreira (o Bicho);

Manuel Maria Nunes;

Bernardino Soares;

Manuel da Cruz Ramos;

Manuel Palhais Cravo (o ti Catarréu). Nasceu em 1893 e faleceu, repentinamente, a 7/11/1960. Fez as campanhas de África durante a 1.ª Guerra Mundial e foi dado com inapto para continuar, devido à perfuração dos tímpanos provocada pelo troar dos canhões, regressando então a casa, tendo casado entretanto! Depois de terminada a guerra, emigrou para França para participar na sua reconstrução. (Dados fornecidos por Armando Fidalgo Cravo, seu filho)

José Filipe, conhecido por Guincho. Faleceu pouco depois do regresso de França, com perturbações provocados pelos gases que o atingiram. 

José Francisco da Rocha Júnior



O Rubem da Rocha Garrelhas teve a gentileza, que agradeço, de me enviar a foto do seu avô materno, José Francisco da Rocha Júnior que participou na primeira Grande Guerra de 1914-1918, e que eu conheci pessoalmente. Tratava-se de um meu vizinho e parente, embora afastado, como o atesta o apelido Rocha. Haverá mais fotos de outros gafanhões, porventura guardadas nas arcas, que também participaram nessa guerra e que eu gostaria de recolher para memória futura. Fico à espera que mas enviem.

O Avô de Manuel Cardoso Ferreira, da Gafanha da Encarnação, cuja foto aqui incluo, também participou na Guerra.

Mais notas sobre o avô do Cardoso Ferreira:

«Augusto Roque nasceu na Gafanha da Encarnação, no dia 13 de Dezembro de 1895, e faleceu nessa mesma localidade no dia 5 de Outubro de 1980. Integrou o corpo expedicionário português que participou na Primeira Guerra Mundial em terras francesas. Era meu avô.




O avô do Cardoso é o sentado ao  centro

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CÂMARA DE ÍLHAVO EVOCA 1.ª GRANDE GUERRA

Cerimónia Evocativa do Centenário 
da 1.ª Grande Guerra 1914~2014



Vai ter lugar no próximo sábado,  25 de outubro, a Cerimónia Evocativa do Centenário da 1.ª Grande Guerra 1914~2014, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo em parceria com o Núcleo de Aveiro da Liga dos Combatentes.
Do programa, consta uma receção no Salão Nobre dos Paços do Município, pelas 10 horas, seguindo-se, às 11, no Jardim Henriqueta Maia,  a cerimónia de homenagem aos mortos da 1.ª Grande Guerra com a deposição de uma coroa de flores e descerramento de uma Placa Evocativa.
Esta será uma boa ocasião para em cada freguesia do município ilhavense se proceder ao levantamento das memórias de quantos participaram na guerra. Esta tarefa só será possível com o contributo dos familiares dos soldados que lutaram e morreram no conflito.