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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Genéricos gratuitos para pensionistas com rendimentos inferiores ao salário mínimo

Segundo notícias de hoje, os pensionistas com rendimentos inferiores ao salárío mínimo nacional vão ter acesso aos medicamentos genéricos, sem qualquer custo. A medida foi ontem aprovada em Conselho de Ministros, entrando em vigor em breve. Medida para aplaudir, obviamente. Não é verdade que muitos pensionistas não conseguem aviar medicamentos prescritos pelos seus médicos? Mais de um milhão de pensionistas beneficiarão com esta medida.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Genéricos: expliquem-me, por favor

Há problemas simples que algumas pessoas gostam de complicar. Quando os genéricos surgiram no mercado, foi dito e redito que os referidos medicamentos eram absolutamente iguais aos de marca. Eram fabricados, foi sublinhado, com a mesma substância activa, não diferindo, em nada, dos outros medicamentos, sendo, no entanto, mais baratos. Dizia-se, então, que a diferença de preços era resultante das publicidades feitas pelos fabricantes e dos processos de produção levados a cabo pelas grandes indústrias. Outras razões estariam na base da produção e na ausência de concorrência. Ora, tanto quanto sei, os genéricos continuam a ser ignorados por muitos médicos, que também manifestam uma certa relutância em autorizar a substituição. Um dia destes aventou-se a hipótese de os farmacêuticos poderem trocar os medicamentos receitados pelos genéricos. Logo vieram alguns clínicos com os habituais alertas de que não se responsabilizam por eventuais danos para os doentes daí resultantes. Pergunto: - Os genéricos são ou não são fabricados com os mesmos elementos activos? - Os processos de fabrico são ou não são fiscalizados pelas entidades competentes? - Os farmacêuticos têm ou não têm competência técnico-científica para procederem à substituição do medicamento pelo respectivo genérico? - Os genéricos são ou não são mais baratos, tanto para o Estado como para o doente? - Por que razão não receitam os médicos, com toda a normalidade, os tais genéricos?
Fernando Martins