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sexta-feira, 9 de maio de 2008

FESTAS DA CIDADE: SANTA JOANA


Vamos entrar, como manda a tradição, nas Festas da Cidade. Com programa variado e para todos os gostos e idades, não falta a componente religiosa, em torno de Santa Joana, a princesa Joana que um dia trocou Lisboa por esta humilde vila, que era Aveiro. Depois, pelo que fez pelos mais pobres e pelo exemplo de fé que testemunhou, foi beatificada e proclamada padroeira da cidade e da diocese. O seu culto espalhou-se pelo país, mas foi em Aveiro que ele se radicou com mais entusiasmo. Santa Joana tem nome em muito do que há na cidade e arredores. Ruas, estabelecimentos comerciais, paróquia, instituições religiosas, seminário, tuna musical, livros, irmandade, museu, e por aí fora. O povo, com a sua generosidade e intuição, acolheu-se ao regaço da padroeira, desde há muito. E até é curioso ver não crentes a pronunciarem-se, como enlevo, sobre Santa Joana.
No dia 12 de Maio, data da partida para o céu da princesa Joana, para aí receber a glória do bem que fez e do testemunho que deu, Aveiro recorda-a com devoção. É o dia da padroeira, com procissão vistosa, onde pontifica o fervor das nossas gentes. Se puder, passe pelo seu túmulo, no Museu de Santa Joana. Pode ser que Santa Princesa lhe segrede qualquer recado.

FM

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Festas religiosas





A CULTURA DEVE ESTAR PRESENTE

A propósito das festas em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, que se realizaram no último fim-de-semana, foram publicadas duas pequenas brochuras que reputo de importantes. Importantes porque, para além do que é habitual em festejos semelhantes, nos oferecem elementos culturais que enriquecem quem os lê. A primeira brochura tem por título “MAR e RIA abraçam SANTA MARIA” e a segunda “FESTAS EM HONRA DE Nª SRª DOS NAVEGANTES”.
Na primeira, o leitor tem acesso a diversa informação histórica: “A Ria e a Barra”, “De Ovar a Mira em Terras de Santa Maria”, “A Lenda das origens de Santa Maria de Vagos”, “Devoções Populares”, “Da Nossa Senhora da Nazaré à Senhora dos Navegantes”, “Outras Devoções Marianas” e “Hoje, nós…” são os capítulos que nos oferecem alguns pormenores de grande interesse histórico. Bem ilustrada é um pormenor a ter em conta, o qual nos leva a uma iconografia que nem todos conhecemos.
Na segunda, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré oferece-nos um pequeno mas elucidativo historial dos grupos e ranchos folclóricos que se associaram à festa, participando na procissão, na Eucaristia e, depois, no festival de folclore.
Penso que é de sublinhar a relevância destas brochuras. São documentos que ficam para a história das comunidades, tanto por relataram para a posteridade o que se fez e com quem, como por nos disponibilizarem pormenores e relatos que nos foram legados pela história, escrita ou oral. Com isto, mais se valorizam as festas religiosas e outras. Ficar-se somente pelo trivial, muitas vezes com artistas (?) e música de fraca qualidade, acho que se está a perder tempo e a gastar dinheiro em vão.

Fernando Martins