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sexta-feira, 29 de março de 2019

Farol da Barra de Aveiro à vista


Para nós, os da ria e do mar, o Farol da Barra de Aveiro é uma das nossas grandes referências. E como assim é, julgo que indiscutivelmente, onde quer que estejamos, estaremos sempre com olho nele, tanto quanto for possível. De longe, aqui fica a foto que captei um dia destes, apesar de a minha máquina ter apenas o nível de um amador.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

FÉRIAS: Farol da Barra



Aposte, este verão, em fazer uma visita ao Farol de Barra, o nosso farol que é o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Se tiver pernas, pode correr os seus 280 degraus e atingir o topo, ou quase, com 62 metros de altura.  A sua luz, rotativa, pode ser vista a 40 quilómetros de distância.
Às quartas-feiras à tarde está de portas abertas, mas será melhor telefonar (234 369 271) para confirmar. Em tempo de férias, pode ser que as visitas possam ter outros horários. O panorama, visto lá de cima, é espetacular.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Farol da Barra de Aveiro

Uma evocação para avivar memórias

Farol em construção
O Farol da Barra de Aveiro, situado em pleno concelho de Ílhavo, na Gafanha da Nazaré, é um ex-líbris da região aveirense. Imponente, não há por aí quem o não conheça como o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Já centenário, faz parte do imaginário de quem visita a Praia da Barra.
Quem chega, não pode deixar de ficar extasiado e com desejos, legítimos, de subir ao varandim do topo, para daí poder desfrutar de paisagens únicas, com mar sem fim, laguna, povoações à volta e ao longe a dominar os horizontes, os contornos sombrios das serras de perto e mais distantes.
À noite, o seu foco luminoso, rodopiante e cadenciado, atrai todos os olhares, mesmo os mais distraídos, tal a sua força. Mas são os navegantes, os que podem correr perigos ou desejam chegar à Barra de Aveiro em segurança, os que mais o apreciam, sem dúvida.

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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Postal Ilustrado - Farol da Barra de Aveiro




O Farol da Barra de Aveiro é, sem sombra de dúvidas, o mais expressivo e conhecido Postal Ilustrado da região, que não apenas da Gafanha da Nazaré. É o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Do seu cocuruto, vislumbra-se uma paisagem ímpar de largos quilómetros de raio, e em dias de céu limpo as serras tornam-se muito mais próximas. 
Nasceu como todos os faróis para avisar os navegantes de que ali há terra, mas também barra de entrada e saída de navios. E a sua presença, quer de dia quer de noite, com céu claro ou enevoado, é imprescindível para quem navega ao largo ou para quem demanda o Porto de Aveiro, com as suas valências de pesca, indústria, comércio e recreio. À noite, os sinais luminosos, intermitentes, chegam longe, e em tempos de nevoeiro a ronca encarrega-se, com toda a sua potência sonora, de informar os navegadores. 
A construção do Farol, depois de reconhecida a sua urgência, não demorou muito. No dia 26 de setembro de 1863, uma portaria governamental ordena que se fizesse o projeto e o orçamento. O projeto foi concluído em 5 de abril de 1884 e os trabalhos da construção iniciaram-se em março do ano seguinte. A inauguração oficial do Farol aconteceu em 31 de agosto de 1893. O aparelho iluminante foi ligado e posto a funcionar em 15 de outubro desse ano. 
Na inauguração, presidida pelo ministro das Obras Públicas, Bernardino Machado, futuro Presidente da República, estiveram presentes os membros da Câmara Municipal de Ílhavo e o prior da freguesia, Dr. Manuel Branco de Lemos, informa o padre Resende, na sua Monografia da Gafanha.

Fernando Martins

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FAROL encerrado a visitas



O Farol de Aveiro estará encerrado a visitas para trabalhos de substituição de uma peça da rotação do aparelho. As visitas serão retomadas na próxima quarta-feira, 29 de Janeiro. O nosso farol, o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa merece bem uma visita para os visitantes poderem contemplar paisagens deslumbrantes. Só visto.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - 18 de abril

Texto de Maria Donzília Almeida 





Um monumento é uma estrutura construída por motivos simbólicos e/ou comemorativos, mais do que para uma utilização de ordem funcional. Os monumentos são geralmente construídos com o duplo propósito de comemorar um acontecimento importante, ou homenagear uma figura ilustre e simultaneamente, criar um objecto artístico que embelezará o aspecto de uma cidade ou local. 
Criado precisamente a 18 de Abril de 1982, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios tenta dar visibilidade aos monumentos e sítios (arqueológicos, bairros históricos, etc). 
As comemorações decorrem este ano sob o signo da água. “Água: Cultura e Património” é o tema que serve de mote a este autêntico festival do património que se assinala a 18 de Abril. Um sem número de visitas, percursos e atividades gratuitas abrem as portas de alguns dos mais emblemáticos lugares da nossa história. 
Para ilustrar este tema, poderia apresentar imagens famosas, que me fascinaram pela sua singularidade e beleza, como: o Big Ben, em Londres, a torre de Pisa, em Itália, O Taj Mahal, na Índia, a Muralha da China, o monumento a Gago Coutinho, na linha de equador, em S. Tomé e Príncipe, etc, etc

sábado, 22 de agosto de 2009

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 146

BACALHAU EM DATAS - 35

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A BÊNÇÃO DOS BACALHOEIROS
Caríssimo/a:

1936 - «A primeira bênção [dos navios bacalhoeiros] foi protagonizada pelo Padre Cruz, passando depois a ser presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa e posteriormente – de 1941 em diante – pelo arcebispo D. Manuel Trindade Salgueiro.» Creoula, 16
«A bênção dos navios e tripulações da frota bacalhoeira, em Lisboa, é instituída pelo Estado Novo.» Oc45, 91

«No ano de 1936, a firma Brites e Vaz recebeu uma das “melhores construções portuguesas”, de então, saída das mãos de Manuel Maria Bolais Mónica, o lugre-motor, em madeira, de quatro mastros, BRITES. Este navio moderno, com 50 m de comprimento, deslocando 422 t, equipado com motor Deustcher de 300 CV, TSF, luz eléctrica, custou 600.000$00. Nele foram utilizadas as melhores madeiras brasileiras, riga, carvalho e pinho manso. O BRITES deslizou para a água acompanhado pelo hino nacional e sob as tradicionais palavras do Ministro da Marinha, comandante Ortins Bettencourt: “Em nome de Deus, da Pátria e do Estado Novo”. Por esta ocasião mestre Manuel Mónica viu reconhecido o seu trabalho na construção de muitos lugres para a frota mercante portuguesa, pois foi agraciado pelo Ministro do Comércio com a medalha de Mérito Industrial.» Oc45, 117

Abr19 - Manuel Maria Bolais Mónica recebeu a condecoração da medalha de Mérito Industrial e Agrícola.

«Entre 1936 e 1964, os navios velhos foram substituídos e construídos 83 navios novos. Destes, 67 foram construídos em estaleiros nacionais, entre os quais o CREOULA e o seu gêmeo SANTA MARIA MANUELA.» Creoula, 11

«Em 50 navios da pesca do bacalhau à linha no ano de 1936; lugres de madeira – só 1 de construção em aço-, 42 capitães de Ílhavo, 419 tripulantes (moços, cozinheiros e ajudantes), 1709 pescadores.» HDGTM,

FAROL – iluminação eléctrica (até esta data, a petróleo).

Manuel

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sábado, 30 de agosto de 2008

FAROL: Era como um amigo

O farol, um amigo
Hoje, afeitos aos truques electrónicos, quase não ligamos à luz do Farol. À noite, entrava-nos pela janela o foco e, eu e o meu irmão, entretínhamo-nos a contar o tempo de uns sinais para os outros. Aguçava a nossa curiosidade a regularidade dos ditos sinais. Como é que eles faziam isso? E para que servia? … Os pescadores contavam-nos casos vividos por eles em que, se não tinham naufragado, o deviam aos faróis que os avisavam do perigo… Então ainda gostávamos mais daquela luz. Era como se um Amigo nos entrasse pela janela. E adormecíamos bem acompanhados… Manuel Olívio da Rocha
“De Pedra em Pedra”, in Boletim Cultural, Ano I, N.º 1

Farol da Barra completa 115 anos

No dia 31 de Agosto de 1893, o Farol da Barra de Aveiro foi inaugurado para cumprir a sua missão, junto de quantos demandam o Porto de Aveiro ou passam ao largo com olhos em terra. São 115 anos de existência que, com gosto, assinalo neste meu espaço, sobretudo para os mais novos aprenderem a olhar para ele com mais atenção. A minha geração, que se habituou a vê-lo ao longe, em especial à noite, com o seu foco luminoso a atrair-nos e a despertar em nós curiosidades inexplicáveis, compreende melhor a sua função e a razão por que é um ex-líbris da região. O farol não nasceu por acaso. Por isso, acho bem que, na passagem de mais um aniversário, cada qual se debruce sobre a sua história. Afinal, o saber não ocupa lugar. Como sugestão de leitura, recomendo Marintimidades e MarintimidadesII, de Ana Maria Lopes.