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domingo, 2 de setembro de 2018

VOZ DAS VÍTIMAS E HORA DOS LEIGOS

Papa no Encontro Mundial das Famílias

Georgino Rocha

A crise que varre a Igreja atinge um ponto culminante com a participação do Papa Francisco no Encontro Mundial das Famílias realizado na Irlanda. À dimensão da pedofilia, junta-se a onda que grupos contestatários lançaram em público. E a sua voz ecoa longe levada por meios de comunicação. E a escolha dos títulos que vendem passa a ser o estribilho que se repete como verdade.
Detenho-me perante este fenómeno, tomei as minhas notas, procurei nexos entre o que de mais relevante pude colher, fiz a minha reflexão que condenso em alguns tópicos.

1. A experiência do encontro, alegre e feliz, tornou-se visível em milhares de rostos e de testemunhos, em celebrações festivas e mensagens claras e apelativas. De facto, o evangelho da família é alegria para o mundo. Relevo especial é devido ao Papa Francisco e à sua atitude exemplar;

2. No entanto, o barulho provocado quase que abafou a comunicação da mensagem do congresso, desviando a atenção para outros assuntos, também eles merecedores de atenção, como a situação das vítimas da pedofilia, dos católicos divorciados recasados, da mulher na Igreja, das pessoas gays e outros;

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Georgino Rocha — Divorciados recasados






A IGREJA EM MOVIMENTO DE AJUDA

“Vamos levar connosco a «Alegria do Amor» para, em férias, revisitarmos toda a exortação do Papa Francisco que, durante o ano, andámos a ler com um grupo de casais amigos”. E adiantam que “não se pode deixar passar, sem especial cuidado, mensagem tão importante.” Agradecia-lhes a informação, felicitei-os pela decisão tomada e anunciei-lhes que também eu a estava a reler e a tomar notas que, de vez em quando, dava a conhecer. Algumas dessas notas versam sobre os divorciados recasados que, sendo cristãos praticantes, querem viver a comunhão possível na Igreja.
“Não é a «Amoris laetitia» que põe a família em crise. É a crise da família que põe a Igreja em movimento.” Esta afirmação pertence ao cardeal José Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. E constitui uma chave de leitura que ajuda a ver com atenção o que vem a público sobre a recepção da “Alegria do Amor”, sobre a relação entre a família e a Igreja, sobre a clara opção estratégica pastoral do Papa Francisco para a tão desejada saída missionária, a conversão, a compreensão da Igreja a partir “de baixo” onde o Espírito Santo lança continuamente as sementes do Reino de Deus. De facto, a alegria da família é o júbilo da Igreja. E a inversa também se pode afirmar. A reciprocidade é clara e interpelante. Por isso, a resposta à vocação da família é única e insubstituível, tanto para a Igreja como para a sociedade (AL 88).
As pessoas existem dentro de restrições, observa o cardeal Schonborn ao falar nas sessões preparatórias do Encontro Mundial das Famílias a realizar na Irlanda em 2018. E lembra que o Papa Francisco “frequentemente volta ao que disse na “A Alegria do Evangelho” em que um pequeno passo em direção ao bem feito sob circunstâncias difíceis pode ser mais valioso do que uma vida moral sólida sob circunstâncias confortáveis”.
Define assim os três pólos a ter em conta na atenção às famílias: A beleza do amor conjugal heterossexual, vivido em situações concretas e os passos a dar numa caminhada a realizar em casal. De permeio, como elemento aglutinador, está o discernimento espiritual e o acompanhamento pessoal e conjugal ou familiar. E a convicção forte de que um pequeno passo na direcção certa tem um valor enorme, pois condensa a realização possível do ideal apontado doutrinalmente.
“A Igreja deve estar de pé e em caminho, escutando as preocupações da gente e sempre na alegria”, exorta o Papa Francisco numa das suas homilias na Casa Santa Marta. E indica o exemplo do diácono Filipe (Act Ap 8) salientando os passos a dar: Prepara-te e vai; aproxima-te desse carro e acompanha-o; ouve as inquietações das pessoas; anuncia a Boa Nova desejada; vive a alegria de ser cristão. Passos que podem servir de referência para um agir pastoral solícito respeitoso.
A situação do novo casal, depois da experiência dolorosa do fracasso matrimonial, será semelhante, em metáfora, à de um precioso vaso de porcelana, cheio de fissuras cobertas pela finura do artista que sabe juntar em harmonia os pedaços partidos, aplicar-lhes a cola adequada e recobri-los com a tinta correspondente, fazendo brilhar o oiro sobre um atraente azul-escuro. Apreciar e valorar esta nova situação constitui um sólido ponto de partida para o desejado processo de integração eclesial.
Seguem-se outros passos como a revisitação da experiência anterior, a verificação das relações com as pessoas envolvidas, designadamente os filhos (se os há), o ex-cônjuge e os pais, a consistência da nova situação e propósito de caminhar gradualmente no rumo certo.
“A casa se desmoronará um dia se não se vigiar o vigamento.” Esta advertência é feita pelo Padre Henri Caffarel aos casais das Equipas de Nossa Senhor, em 1945 e destaca a necessidade do «dever de sentar» ou seja de namorar a relação e a vida, de dialogar com simplicidade e franqueza.
O casal em nova situação é sempre o protagonista da caminhada a que se propõe. Ajudado, sem dúvida, mas nunca substituído na sua consciência. Por amigos experientes e aceites. Pelo padre acompanhante por missão ou por escolha. Por grupos que se organizem nesse sentido. As possibilidades são muitas quando a criatividade faz brilhar a caridade que nos impulsiona.
E surgem iniciativas e projectos que testemunham a coragem de quem avança e sonha com uma Igreja em movimento. A título de referência, mencionam-se alguns, apenas: O recente encontro do Papa Francisco com mulheres divorciadas pertencentes ao grupo Santa Teresa, na diocese de Toledo; o serviço de Reliance organizado pela diocese de Lille e implementado pelas Equipas de Nossa Senhora; a integração de iniciativas várias em planos de pastoral a nível diocesano, como Santarém, e em catequeses familiares em paróquias; a divulgação de critérios de orientação pastoral elaborados por Bispos, como os da região pastoral de Buenos Aires que inspiram muitos outros, designadamente o documento dos Bispos do Centro de Portugal; os grupos de informação e sensibilização sobre a problemática que comporta a situação canónica dos cristãos divorciados recasados na Igreja.
“Não se deve deixar de acompanhar e educar a comunidade para que cresça no espírito de compreensão e de acolhimento… A comunidade é instrumento da «misericórdia que é imerecida, incondicional e gratuita» refere o mencionado documento dos nossos Bispos, apoiando-se na “Alegria do Amor”.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA NÃO É GRATUITA

"O Governo devia repensar muito bem o que está a acontecer. Não podemos ter famílias sem rendimentos ou com valores tão baixos a pagar 300 euros em material escolar. São despesas astronómicas. Ao contrário do que se diz, a escolaridade obrigatória em Portugal não é gratuita"

Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa

Li aqui

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Apoio a carenciados




«O Fundo Municipal de Apoio a Famílias e Indivíduos Carenciados foi criado em 2011 com o objetivo de constituir um instrumento importante para a concretização de uma política social mais estruturante, que tem sido utilizado pelos diversos parceiros do Atendimento Social Integrado. Com a utilização deste instrumento, julga-se caminhar para uma intervenção mais congregadora e reflexiva, reafirmando medidas de apoio com caráter inovador, que não se sobreponham às já existentes e que tenham sim uma funcionalidade complementar e por isso devidamente articulada entre as diversas entidades.»

Ler mais em CMI

NOTA: Penso que é importante sublinhar o apoio que as autarquias prestam às famílias e indivíduos carenciados, sobretudo em épocas de crise económica e social. Eu sei que toda a gente e todas as instituições precisam de ajudas, mas tem de haver prioridades. Nesta linha, as pessoas fragilizadas têm mesmo de estar na linha da frente.

Famílias tradicionais da Gafanha



Assento de óbito de António Ferreira
Fonte: A.D.A., S.Tiago de Vagos, Óbitos, Lv. nº 16, Fl .nº 11-verso.
Foto obtida sob autorização do A.D.A.


CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES
 DE FAMILIA TRADICIONAIS DA GAFANHA

Orquídea Ribau

Como em qualquer outro universo comunitário, alguns nomes de familia, ainda hoje utilizados na Gafanha, têm uma origem muito particular e um pouco à revelia das diferentes“normas” aplicadas ao longo do período compreendido entre a fixação dos primeiros habitantes, no final do séc. XVII, e o final do séc. XIX. Esses nomes adoptados adquiriram tal importância dentro da comunidade que fizeram mesmo desaparecer um ou mais apelidos familiares oficiais. Eis alguns exemplos:

SARDO – Surgiu como alcunha. António Ferreira, assim se chamava o visado, obteve o nome por ser de “cor sardo e cabelo avermelhado”, de acordo com o assento de óbito. Pertencia à família Ferreira, uma das primeiras a fixar-se definitivamente nas areias da “Gafenha” no virar do séc. XVII para o seguinte. Viveu durante a segunda metade do séc. XVIII, e deixou de herança o apelido da familia e a alcunha aos seus descendentes – FERREIRA SARDO. Nas ocasiões em que tinham que mencionar oficialmente a sua filiação, tais como baptismos ou casamentos, os seus filhos identificavam-no como António Ferreira Sardo.
No séc. XIX fixou-se na Gafanha um indivíduo da Murtosa, Mateus Fernandes Sardo, sem ligação aparente à família da Gafanha. Aqui deixou descendentes com esse apelido, que deverá ter uma origem diferente.
O referido António Ferreira Sardo teve um sobrinho, filho de seu irmão mais velho Joaquim Ferreira, de seu nome José Ferreira, a quem, ainda não descobri porquê, apelidaram de “fidalgo”, alcunha que também vingou e se transmitiu como apelido até aos nossos dias - José FERREIRA FIDALGO.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Fátima ajuda famílias

Publicado na Ecclesia 




Santuário propõe semana de férias 
para famílias com filhos 
portadores de deficiência

O Santuário de Fátima vai promover durante todo o mês de Agosto e início de Setembro um campo de férias gratuito para famílias com crianças, jovens e adultos portadores de deficiência.
O projeto solidário, que começou há sete anos com o objetivo de ajudar pais e mães que se dedicam a 100 por cento aos seus filhos, dando-lhes a oportunidade de “descansar durante uma semana”, transformou-se progressivamente numa iniciativa familiar, realça o reitor do Santuário, em entrevista concedida à Agência ECCLESIA.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Felizes as famílias que se esforçam por ser sementes de novas famílias

BEM-AVENTURANÇAS DA FAMÍLIA
Georgino Rocha

Sagrada Família

A família de Jesus, Maria e José, inspira um modo de vida onde brilham valores altamente humanizantes para todos os tempos. Enuncio, apenas, alguns em jeito de bem-aventuranças e faço votos para que a família estruturada e feliz continue a atrair e a mobilizar as energias de quem se dispõe a promover o bem integral da humanidade.

Feliz a família que se preocupa mais em ser um lar do que em ter uma casa, em dialogar a sério do que em falar simplesmente de algo que ocorre, em partilhar o que possui e tem do que em dar uma esmola ou fazer um empréstimo beneficente, em viver a fé cristã do que em recorrer a orações devotas e a ritos religiosos, em cultivar o amor oblativo sobrepondo-o a tudo do que em ter gestos ocasionais de tolerância e desculpa, em confiar nos filhos e honrar os anciãos, em cuidar dos mais frágeis e incluir os marginalizados, em construir progressivamente uma sociedade melhor do que em apreciar os bens acima das pessoas, em alimentar receios e preconceitos, isolar-se no egoísmo do “salve-se quem puder” e temer o futuro enegrecido pela insegurança.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dulce Pontes vai cantar para Bento XV

Encontro Mundial das Famílias



A cantora portuguesa Dulce Pontes vai cantar para Bento XVI no dia 2 de junho, durante o 7.º Encontro Mundial de Famílias que decorrerá na cidade italiana de Milão.
A artista foi convidada a participar na “Festa dos Testemunhos”, que reunirá atores, uma orquestra sinfónica, coros de Gospel, bandas pop e de “world music”, assim como artistas de circo.
Ao lado de Dulce Pontes, participam, entre outros, a israelita Noa e o maestro Ennio Morricone, revelou a Rádio Renascença.
O encontro mundial, dedicado ao tema “A Família: O Trabalho e a Festa”, começa a 30 de maio e prolonga-se até 3 de junho, domingo, dia em que Bento XVI preside a uma missa para a qual os organizadores esperam a participação de um milhão de pessoas.
A Festa dos Testemunhos, que será transmitida pelo canal de televisão italiano RAI 1, e a missa de encerramento realizam-se no aeroporto de Bresso.

Rui Jorge Martins

Li aqui

sexta-feira, 16 de março de 2012

VERA CRUZ: Família um sonho no plano de Deus


Texto de Maria Lurdes Menezes 


«Como fazer em relação a famílias ditas irregulares e que estão inseridas nas comunidades e com as quais as comunidades têm alguma dificuldade em lidar? O padre Carlos responde que Deus não nos pede para vivermos vidas impossíveis e insuportáveis; aliás amar e desejar ser feliz é uma ambição de qualquer ser humano e de Deus também. Há que haver da parte da comunidade o acolhimento necessário para que estas famílias não se sintam excluídas. A Igreja como Mãe, tem que ter, à imagem de Jesus, uns braços e um coração muito grandes para acolher, abraçar e oferecer, de volta a esta gente, Jesus, de acordo com as suas características, as suas diferenças, as suas necessidades. Como em tudo tem que haver um discernimento claro das situações. É missão da Igreja dar resposta ao desejo de felicidade que cada um tem e a resposta só pode ser o Amor.»

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Isabel Jonet: Famílias já não têm onde cortar



A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, considerou hoje que as medidas apresentadas pelo Governo são «muito duras» e particularmente gravosas para as famílias que já não têm onde cortar. «Estas medidas seriam expectáveis, em função do que foi anteriormente divulgado, mas para a população com orçamentos mais baixos são muito duras e essa dureza é tanto maior quanto essas pessoas vivem com orçamentos muito reduzidos, sem folga para mais reduções», afirmou.

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