Mostrar mensagens com a etiqueta Eugénio Beirão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Eugénio Beirão. Mostrar todas as mensagens

domingo, 4 de abril de 2021

PÁSCOA -Tempo da exultação jubilosa



PÁSCOA


Este é o tempo da exultação jubilosa,
o tempo do mistério fundamental:
A Morte é Vida e ao Pecado
sobrevém a Graça.
Esta é a noite gloriosa da Ressurreição,
– noite de Luz, noite de Vida.
Este é o Dia ardentemente esperado
pela longa vigília dos justos
na dura travessia da História.
Este é o tempo da Nova Criação,
o Dia novo da Imortalidade.
Alegremo-nos nele e rejubilemos.
Aleluia!

Eugénio Beirão

In “Invocação de Deus”

domingo, 11 de novembro de 2018

Um poema de Eugénio Beirão para este domingo


“FINJO QUE SOU POETA”

Finjo que sou poeta
e construo flores de palavras
que uso na lapela.
Mas poeta eu não sou.
Assomo apenas à janela
a contemplar os astros;
e com luminosos traços
ensaio dizer o deslumbramento.

Eugénio Beirão

In Os Dias Férteis

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

EUGÉNIO BEIRÃO — “FINJO QUE SOU POETA”



“FINJO QUE SOU POETA”

Finjo que sou poeta
e construo flores de palavras
que uso na lapela.
Mas poeta eu não sou.
Assomo apenas à janela
a contemplar os astros;
e com luminosos traços
ensaio dizer o deslumbramento.

Eugénio Beirão
In Os Dias Férteis

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Advento

ADVENTO

Vem à terra dos homens, Deus da luz!
Vem, que Te esperamos de coração exausto,
em vigília de esperança, branca e fria.

Vem — não tardes! —
e abre as portas que estiverem cerradas.
Entra na penumbra de nossas casas
inundando-as com a frescura da tua brisa.
Traz o sol novo da tua promessa
e perdure o teu clarão irresistível
a iluminar as dobras do nosso coração,
a alisar as resistências da nossa vontade.

Que, invocando-Te neste tempo róseo,
seja o teu advento a bênção renovada,
a aliança e o banquete,
o ouro, a prata
e o mel perfumado dos pobres,
o leite dos que possuem saúde frágil,
a boa notícia de última hora dos mais tardos.

Vem habitar e transformar
o nosso tempo de consumos e desvarios,
Deus, que em Jesus Te revelaste,
Pai, que no Filho reconhecemos
e adoramos.

Eugénio Beirão
Em “Invocação de Deus”


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

domingo, 27 de março de 2005

Um poema de Eugénio Beirão

PÁSCOA 

Este é o tempo da exultação jubilosa, 
o tempo do mistério fundamental: 
A Morte é Vida e ao Pecado 
sobrevém a Graça. 
Esta é a noite gloriosa da Ressurreição, 
– noite de Luz, noite de Vida. 
Este é o Dia ardentemente esperado 
pela longa vigília dos justos 
na dura travessia da História. 
Este é o tempo da Nova Criação, 
o Dia novo da Imortalidade. 
Alegremo-nos nele e rejubilemos. 
Aleluia! 

In “Invocação de Deus” 

 NB: Eugénio Beirão é o pseudónimo artístico de João Rodrigues Gamboa, nascido em Peraboa, Covilhã, em 1939. Licenciado em Filologia Românica, foi professor do Ensino Preparatório, em Aveiro. Também frequentou, em Portugal e na Holanda, os cursos de pedagogia musical do professor Pierre van Hauwe, tendo composto mais de 200 cânticos diversos para a liturgia católica. Como se percebe, Eugénio Beirão é um inspirado poeta, tendo publicado vários livros.

F.M.

sexta-feira, 25 de março de 2005

Um poema de Eugénio Beirão

CRISTO de Salvador Dali
 

CRUZ GLORIOSA


A cruz gloriosa do Senhor ressuscitado
é a árvore da minha salvação;
dela me alimento, nela me deleito,
nas suas raízes cresço,
nos seus ramos me estendo.
O seu orvalho me reconforta,
a sua brisa me fecunda,
à sua sombra ergui a minha tenda.
Na fome alimento,
na sede fonte,
na nudez roupagem.
Augusto caminho,
minha estrada estreita,
escada de Jacob,
leito de amor
das núpcias do Senhor.
No temor defesa,
nas quedas apoio,
na vitória a coroa,
na luta és o prémio.
Árvore da salvação,
pilar do universo,
o teu cimo toca os céus
e nos teus braços abertos
chama-me o amor de Deus.

Eugénio Beirão