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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Escravatura imperdoável e revoltante


Tenho andado a pensar na forma como o Governo de Portugal e muitos portugueses estão a reagir à situação incrível dos imigrantes que trabalham no nosso país. E ao lado deles, como trabalham e vivem muitos contemporâneos nossos em pleno século XXI. É uma desgraça carregada de injustiças. É uma escravatura imperdoável e revoltante.
Também me lembro bem dos tempos em que os portugueses iam a salto para França. Viviam em bairros da lata e comiam o pão que o diabo amassou. Fugiam da miséria e metiam-se noutra, imensas vezes.
Somos um país democrático e socialista, mas não passamos da cepa torta a nível dos respeitos humanos. E não há revolução de mentalidades e atitudes  que leve à prática a justiça social, com pão para todos.  Fala-se muito, mas faz-se pouco. Expliquem-me que eu não consigo compreender.
No mundo há dinheiro para tudo, até para ir à lua e dar um salto a Marte. No entanto, olhamos para as ondas de imigrantes que fogem da fome e nada fazemos, como sociedade, para os tratarmos como gente.

FM

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

(Foto da rede global)

Para muita gente, Um Dia Internacional para a Abolição da Escravatura não terá razão de ser. No mundo, é indiscutível a existência de escravos com marcas que estão na cabeça de todos nós. E em Portugal, também se admite que tal não será possível, mas, infelizmente, a escravatura é uma realidade. Não haverá aquela escravatura com gente acorrentada e sem poder levantar a cabeça do trabalho forçado, porque outras formas vis haverá. Refiro-me ao trabalho infantil, às condições de trabalho duro e mal pago, sem respeito por horários, sem possibilidades de descanso e de alimentação a condizer com a dureza da labuta,
As noticias surgem de vez em quando e não podem ser ignoradas. Daí, a necessidade de se proclamar que os homens e mulheres dos nossos dias têm de ser respeitados e defendidos pelos poderes constituídos, cabendo a cada um de nós a denúncia de exploradores de pessoas escravizadas.
Apesar dos progressos registados, a abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade, diz o projeto da criação do Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, que se celebra  2 de dezembro.

sábado, 2 de dezembro de 2017

A escravatura nunca poderá ser esquecida



 Durante séculos, Portugal teve um papel central no tráfico de milhões de pessoas escravizadas.Todos sabemos disso, mas raramente temos a coragem de lembrar crimes perpetrados em nome de um povo que deu novos mundos ao mundo. E a verdade é que não havia, que eu saiba, qualquer monumento que registasse no presente o que foi a escravatura durante séculos, levada a cabo por uma sociedade que dizia testemunhar a mensagem de Jesus Cristo. Felizmente, já está decidido que esse monumento vai ser mesmo uma realidade. O mal como o bem devem ser recordados para se não cair em erros que a história nunca poderá esquecer.

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domingo, 4 de janeiro de 2015

Velhas e novas escravaturas

Crónica de Frei Bento Domingues 

Frei Bento Domingues


«Bergoglio não esquece a teologia do Antigo (AT) e do Novo Testamento (NT) que fundamenta a defesa da pessoa, que tem valor, mas não tem preço. Mas não repousa nessa memória. Pensa nos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico aos trabalhos agrícolas e industriais, tanto nos países em que não há legislação segundo os padrões internacionais, como naqueles em que há e não é cumprida.»

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

XLVIII DIA MUNDIAL DA PAZ – 1 de janeiro de 2015

Mensagem do Papa Francisco 



JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS

«Juntamente com esta causa ontológica – a rejeição da humanidade no outro –, há outras causas que concorrem para se explicar as formas actuais de escravatura. Entre elas, penso em primeiro lugar na pobreza, no subdesenvolvimento e na exclusão, especialmente quando os três se aliam com a falta de acesso à educação ou com uma realidade caracterizada por escassas, se não mesmo inexistentes, oportunidades de emprego. Não raro, as vítimas de tráfico e servidão são pessoas que procuravam uma forma de sair da condição de pobreza extrema e, dando crédito a falsas promessas de trabalho, caíram nas mãos das redes criminosas que gerem o tráfico de seres humanos. Estas redes utilizam habilmente as tecnologias informáticas modernas para atrair jovens e adolescentes de todos os cantos do mundo.
Entre as causas da escravatura, deve ser incluída também a corrupção daqueles que, para enriquecer, estão dispostos a tudo. Na realidade, a servidão e o tráfico das pessoas humanas requerem uma cumplicidade que muitas vezes passa através da corrupção dos intermediários, de alguns membros das forças da polícia, de outros actores do Estado ou de variadas instituições, civis e militares. «Isto acontece quando, no centro de um sistema económico, está o deus dinheiro, e não o homem, a pessoa humana. Sim, no centro de cada sistema social ou económico, deve estar a pessoa, imagem de Deus, criada para que fosse o dominador do universo. Quando a pessoa é deslocada e chega o deus dinheiro, dá-se esta inversão de valores».»

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dia Mundial da Paz — 1 de Janeiro

Mensagem do Papa Francisco 




Já não escravos, mas irmãos

«Os Estados deveriam vigiar por que as respectivas legislações nacionais sobre as migrações, o trabalho, as adopções, a transferência das empresas e a comercialização de produtos feitos por meio da exploração do trabalho sejam efectivamente respeitadoras da dignidade da pessoa. São necessárias leis justas, centradas na pessoa humana, que defendam os seus direitos fundamentais e, se violados, os recuperem reabilitando quem é vítima e assegurando a sua incolumidade, como são necessários também mecanismos eficazes de controle da correcta aplicação de tais normas, que não deixem espaço à corrupção e à impunidade. É preciso ainda que seja reconhecido o papel da mulher na sociedade, intervindo também no plano cultural e da comunicação para se obter os resultados esperados.»

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ESCRAVOS DOS NOSSOS DIAS

Há vidas incríveis. Vidas de gente horrível, esclavagista, exploradora do ser humano. Gente sem alma, sem regras nem lei. E vidas de gente sofredora, escrava, explorada, sacrificada, tratada como animais.  Isto em pleno século XXI. Houve condenações e libertações. Pergunta-se: Como é possível tanta maldade e tanto sofrimento?



terça-feira, 19 de março de 2013

Escravos no século XXI?

«O presidente do conselho de administração da Sonae (dona do PÚBLICO), Belmiro de Azevedo, considerou nesta segunda-feira que as manifestações têm sido um “Carnaval mais ou menos permanente”, mas que a situação seria mais grave caso não houvesse essa possibilidade. Falando sobre a economia do país, defendeu que "sem mão-de-obra barata não há emprego".»
O empresário Belmiro de Azevedo defende a mão-de-obra barata para haver emprego. Quererá ele que voltemos aos tempos da escravatura? 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia Internacional de Abolição da Escravatura - 2 de dezembro


A escravatura não é um problema do passado
Maria Donzília Almeida

“Sou uma moira de trabalho!” ou “Trabalho como uma galega!” eram expressões, até há bem pouco tempo, muito recorrentes na linguagem popular e denotavam, de alguma forma, uma espécie de servidão, que pouco se distanciava da escravatura 
A captura de escravos em África era feita desde a Idade Média pelos Árabes, mas foram os europeus, desde o século XVI que se encarregaram do seu transporte para as plantações e minas do continente americano. As célebre roças das nossas ex-colónias, as que vi em S. Tomé, tiveram o seu período áureo, em plena escravatura. 
Por iniciativa da ONU, comemora-se a 2 de Dezembro, o «Dia Internacional para a Abolição da Escravatura», na globalidade das múltiplas formas, que esta execrável prática abrange e, todas elas, atentatórias do respeito pelos Direitos Universais do Homem e da mais elementar vivência democrática. O ano de 2004 foi declarado Ano Internacional para a Abolição da Escravatura, a fim de lembrar a todos os Estados que é preciso acabar com esta forma repugnante de opressão 
Portugal foi, no decurso do século XIX, dos países pioneiros a abolir a escravatura humana, atitude apontada como exemplar pelo célebre escritor francês Víctor Hugo.