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terça-feira, 2 de abril de 2019

Todos aprendemos todos os dias

Clara Magalhães, da UA: 
“No ensino o que mais me fascina é ver a mente dos alunos a funcionar" 


Gosto de visitar, com alguma frequência, o site da UA (Universidade de Aveiro) porque há sempre motivos interessantes e fundamentais à ação formativa. Todos aprendemos todos os dias, se quisermos. 
«Clara Magalhães, professora do Departamento de Química, ligada durante 20 anos à formação de professores, afirma: “No ensino o que mais me fascina é ver a mente dos alunos a funcionar". E garante: “Para se ser bom professor, em primeiro lugar, tem que se dominar bem o conhecimento científico da área que está a ensinar. Obviamente que gostar do que se faz ajuda muito, mas não chega. Um professor excecional é aquele que alia o conhecimento com o prazer de ensinar – que faz os alunos apaixonarem-se!”» 

Ler mais aqui

domingo, 16 de setembro de 2018

Acolhimento aos professores na área concelhia

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Durante o  intervalo, jovens atentos num momento musical 

Li no Diário de Aveiro que a Câmara Municipal de Castelo do Paiva organizou uma receção aos professores que vão lecionar no ano letivo em curso, com o objetivo de os integrar na realidade daquele município do Distrito de Aveiro. 
Com a mobilidade constante de professores, por força do sistema de colocações em vigor no nosso país, é compreensível a importância desta iniciativa, tanto mais que, como é sabido, há professores oriundos de diversas regiões de Portugal completamente alheios às caraterísticas sociais das escolas onde terão de educar e ensinar crianças e jovens de estratos familiares variados e, porventura, problemáticos. 
Confesso que não sei o que se passa a nível geral do ensino em Portugal, mas admito que em alguns agrupamentos escolares já esse acolhimento é feito, no sentido da tal integração. Se assim for, ainda bem. 
Bom ano escolar para todos os professores que este ano foram colocados no Concelho de Ílhavo. Mas desde já aqui fica o meu apelo para que procurem, por todos os meios, conhecer a nossa realidade, que não é homogénea em toda a área do município de Ílhavo.

Fernando Martins

quinta-feira, 7 de junho de 2018

45% dos alunos não situam Portugal no mapa da Europa

Dificuldade em usar rosa-dos-ventos, em prova de aferição do 5.º ano, 
ilustra problemas para analisar e interpretar informação


«É apenas um indicador analisado, entre centenas, num relatório que abrange dois anos de provas de aferição - 2016 e 2017 - de várias disciplinas e anos de escolaridade. Mas não deixa de ser preocupante. Pelo menos do ponto de vista simbólico. Entre os mais de 90 mil alunos que realizaram as provas de aferição de História e Geografia do 2.º ciclo, no ano passado, 45% não conseguiram localizar Portugal continental em relação ao continente europeu utilizando os pontos colaterais da rosa-dos-ventos. Ou seja: não conseguiram localizar o país no Sudoeste da Europa.
Utilizando os pontos cardeais, acrescenta o relatório, apenas 45% dos estudantes localizaram corretamente "o continente europeu em relação ao continente asiático, o continente africano em relação ao continente europeu e Portugal continental em relação ao continente americano".»

Nota: Algo vai mal no Ensino em Portugal? Não estou habilitado a responder a esta questão por já estar retirado  do ensino há muitos anos. Mas choca-me saber que as nossas crianças não sabem saltar à corda e nem conseguem localizar Portugal no mapa. Quem é que me explica isto?

Li aqui

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Dádiva preciosa

"O ensino deve ser de modo a fazer sentir aos alunos 
que aquilo que se lhes ensina é uma dádiva preciosa 
e não uma amarga obrigação"

Albert Einstein (1879-1955)


quinta-feira, 12 de março de 2015

Formação Contínua

Crónica de Maria Donzília Almeida


Na hora da poda
Constitui uma mais valia no desempenho profissional e uma ferramenta de rentabilização dos recursos humanos num qualquer setor de atividade, quer no primário, no secundário ou no terciário.
No âmbito da minha atividade, visa a melhoria da qualidade do ensino e constitui uma exigência da tutela da educação. A valorização profissional dos docentes é, através de um investimento na formação contínua, uma das medidas que se consideram prioritárias. A gestão do ensino e o sucesso educativo constituem o núcleo central da atividade docente. Pretende um melhor desempenho dos professores, com vista a prepará-los para os desafios que a constante evolução social e tecnológica nos apresenta. 
Sem prejuízo de outras alternativas adotam-se como modalidades de formação os cursos, as oficinas (workshops), os círculos de estudos e passam a reconhecer-se modalidades de formação de curta duração. A formação com recurso a metodologias de ensino à distância e ao estabelecimento de redes através de plataformas eletrónicas são considerados eixos a privilegiar nas diferentes modalidades de formação. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Escola Limpa tem outra Pinta


Na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Nazaré,  apreciei este painel cerâmico — no domingo, dia de eleições autárquicas  que é um convite dirigido a todos, pessoal docente, demais funcionários e alunos, no sentido de manter o edifício permanentemente asseado. Gostei de ver e percebi que há, como deve haver sempre, cuidados deste género, ou não fosse a escola um espaço privilegiado de formação, informação e educação.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mudam-se os tempos...





Este governo não pára de nos surpreender.
O ensino de Inglês nas atividades de enriquecimento curricular (AEC), do 1. º Ciclo do Ensino Básico, deixou de ser obrigatório.
No despacho nº 9265-B/2013, assinado em julho pelo ministro da Educação, Nuno Crato, não refere qualquer obrigatoriedade em relação a esta disciplina, ao contrário do que acontecia no despacho anterior (n.º 14 460/2008 (2.ª série) de 26 de Maio), em que era especificado que “os planos de atividades dos agrupamentos de escolas incluem obrigatoriamente para todo o 1.º ciclo, como atividades de enriquecimento curricular, as seguintes: Apoio ao estudo e Ensino do inglês.”
Agora, ao encurtar as Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs) o ministro da Educação acabou com a obrigatoriedade do ensino de Inglês. Cabe às escolas decidir. Refere Nuno Crato que prefere as palavras autonomia e liberdade, à palavra obrigatório! 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Professores



Tempo de desassossego...

«Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados,... grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.»

Paulo Freire


Nos tempos conturbados, em que vivemos, a palavra professor anda nas bocas do mundo, como já há muito tempo não acontecia, neste país de supostos brandos costumes. A classe agita-se, movimenta-se, estrebucha cansada de despotismo e de ser recalcada e ignorada.
Todos sabem ou deveriam saber, pois de um modo ou outro, já conviveram de perto com algum representante da classe, que os professores são um pilar da sociedade, os obreiros dos cidadãos do futuro, dos seus valores da sua formação.
O orçamento destinado à educação, cada vez mais reduzido, não é um gasto supérfluo, como alguns sugerem, mas o grande investimento, no futuro da nação. O nível de desenvolvimento de um país é o resultado direto do investimento feito no seu sistema educativo.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Desvalorização das Humanidades é um erro

Desvalorização das Humanidades no ensino «é um erro»,
considera o diretor da Pastoral da Cultura da Igreja Católica



O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, padre José Tolentino Mendonça, considera que «a desvalorização das Humanidades» no ensino escolar «é um problema muito grave e é um erro» que causa a «anemia» da sociedade.
Em entrevista publicada esta segunda-feira no "Diário de Notícias", o vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa recorda os seus mestres.
«A educação tem de ser sempre global: não basta construir saber, é preciso buscar uma sabedoria. Além da transmissão de conhecimentos, há outro processo de aprendizagem que passa pelo contágio, pelo testemunho. A figura do mestre exerce sempre algum fascínio. São mestres de uma outra ciência, que é a vida.»

Que recordações guarda dos primeiros anos de escola?

É sempre inesquecível, a primeira escola, e a minha foi no Lobito, em Angola. Depois mudámo-nos para Baía Farta, perto de Benguela, e já fiz a quarta classe na Madeira. Portanto, a minha primária foi muito itinerante. Há sempre um impacto muito grande do professor e da descoberta da camaradagem com os colegas, mas recordo sobretudo os espaços. As escolas em Angola eram muito grandes e com imenso espaço à volta. São memórias impressivas, talvez ficcionadas, mas são essas as recordações que guardo.

Ler toda a entrevista aqui


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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Maria Montessori


Por Maria Donzília Almeida






"A tarefa do professor é preparar motivações
para atividades culturais,
num ambiente previamente organizado,
e depois abster-se de interferir"

Maria Montessori


Vem mesmo a talhe de foice este tema,
para quem vai, em breve, retomar a atividade letiva

Maria Montessori nasceu em 31 de agosto de 1870, em Chiaravalle, no seio de uma família muito religiosa. Após os estudos elementares, ingressou na Faculdade de Medicina, vencendo a resistência de toda a família, pois considerava-se, em toda a Itália, que não era próprio das mulheres, exercer esta atividade. Maria Montessori impôs-se pelo seu gosto do estudo e era respeitada pelos mestres e condiscípulos. Todos louvavam a sua inteligência e a sua coragem; havia nela um desejo de ver claramente os problemas, uma ânsia de servir a humanidade, um poder de iniciativa que lhe proporcionaram uma carreira brilhante.
Em 1896, alcançou o diploma de doutoramento e era uma curiosidade a primeira médica italiana. Ela só pensava em preparar-se para entrar na vida profissional, munida de boas armas. Interessavam-lhe, sobretudo, as doenças do sistema nervoso e concorreu ao internato da clínica de psiquiatria. A pouco e pouco foi-se especializando: as crianças desequilibradas atraíram-lhe a atenção e a piedade, encontrava-as em grande número num hospital de doenças mentais, onde ia escolher os seus doentes. Confrangia-se a sua alma, ante aqueles seres que um destino cruel aniquilara e ante os quais a medicina se sentia impotente. Invadia-a uma imensa piedade e a cada passo lhe ocorriam as palavras de Jesus: “Deixai vir a mim as criancinhas!” Ela estava certa de que o reino de Deus não se poderia construir sem a ajuda da criança.

quarta-feira, 21 de março de 2012

UMA VISITA À ESCOLA DA MARINHA VELHA

Classe de 1958; a professora Custódia era aluna.
Anos depois, com a sua professora


















LEITURA E ESCRITA NO SUMÁRIO DO DIA

Ontem tive o prazer de participar numa ação de sensibilização para a leitura e escrita. Eram quatro turmas do primeiro ciclo do Ensino Básico, com algumas crianças à volta das primeiras letras. O prazer saiu redobrado, ou não estivesse eu na Escola da Marinha Velha, no edifício que vi nascer e crescer, mas também onde vivi três décadas da minha vida.
Seguramente, não terei adiantado muito na linha de as entusiasmar pela leitura e pela escrita, que essa tarefa ficará mais à conta das professoras, dedicadas e competentes, que, pelo que ouvi, estão muito interessadas no assunto. E como prova disso está a sessão em que participei.
Sempre considerei que as nossas crianças e jovens precisam mesmo de ser educados para a leitura e escrita. É sabido que as solicitações desviante são muitas e diversas, qual delas a mais forte. Televisão, computadores, internet, vídeos, jogos e filmes, mais música, catequese, ginástica, natação, pintura e desporto, tudo importante, é certo, mas carecendo de peso e medida, já que a pessoa não terá capacidade para excessos.
Por aquilo que ouço e vou sabendo, falta às famílias, na sua grande maioria, discernimento para envolverem os seus filhos apenas no essencial e numa ou noutra atividade para a qual eles tenham especial vocação. Isto é: se os filhos não mostram qualquer vocação para as artes musicais, que interesse haverá em os massacrar com aulas de violino ou saxofone? Conheço, pessoalmente, casos semelhantes.
Todos sabemos que as crianças e adolescentes, em especial, precisam de tempos livres para brincar. E não o têm. Nem tempo têm para conversar com os pais. Correm de um lado para outro e chegam ao fim do dia extenuados. Leituras e escrita nestas condições de vida não são tarefa fácil.

FM

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mais um novo ano se iniciou

Árvore

Entrada


Regresso às aulas 
Maria Donzília Almeida

“Naquele tempo, a Escola 
era risonha e franca” 
Alcino Antunes 

Mais um novo ano se iniciou para aos alunos, sob os auspícios da mudança! Se já o filósofo Heráclito afirmou que a mudança é a maior e única constante da vida, nós como povo, temos vindo a assistir a grandes alterações na sociedade portuguesa. 
No setor a que me reporto, a educação, têm-se verificado grandes mudanças: a redução drástica de professores nas escolas, que atirou muitos para o desemprego, após “n” anos de serviço; a extinção de áreas curriculares não disciplinares como a Área de Projeto e o Estudo Acompanhado; o aumento da carga horária em Português e Matemática. Quanto a esta medida, interrogam-se os professores se será assim tão benéfico, quanto pensa a tutela, ou se não será asfixiante para os alunos que já passam muitas horas encerrados numa sala de aula. Os cortes orçamentais que a Troika nos impôs, começam a fazer-se sentir no quotidiano das escolas. Quando os nossos governantes cometem erros crassos na governação do país, é lamentável e injusto, que seja o povo trabalhador a arcar com as consequências

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Educação para a Cidadania

Jean Jacques Rousseau

Educar com o coração e não com o compêndio
Maria Donzília Almeida

A educação do homem começa 
no momento do seu nascimento; 
antes de falar, antes de entender, 
já se instrui. 
 Jean Jacques Rousseau 


Com o fim do ano, ficaram para trás as avaliações, os Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento, reuniões de Departamento, a rigidez dos horários e o burburinho dos alunos, que constitui a música de fundo de qualquer escola. 
Com dias maiores, plenos de sol e as nortadas a fustigarem-nos o rosto, apetece fazer as malas e partir para destino incerto. É salutar a mudança de ambiente geográfico, para melhor retemperarmos forças e para nos libertarmos do stress do dia-a-dia docente. 
Neste período intermédio entre a cessação das atividades letivas e o início de férias, a mente ainda é invadida por, ideias e questões relacionadas com a educação. 
Um dos pensamentos mais recorrentes, prende-se com o binómio sucesso/insucesso. Da minha experiência com a malta miúda, uma das coisas mais facilitadoras da aprendizagem, é o comportamento, em sala de aula. Quando a postura do aluno é de infração permanente às regras estabelecidas pelo Regulamento Interno da Escola, a aula funciona mal, há um enorme desperdício de energia, por parte do professor e todos saem prejudicados. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ílhavo: Semana da Educação com balanço e projetos


Alegria na escola


Entre 15 (amanhã) e 25 de junho, vai realizar-se mais uma edição da Semana da Educação no Município de Ílhavo, composta por um conjunto de iniciativas de balanço do ano letivo em curso e preparação do próximo, com destaque para a apresentação pública do Plano Municipal de Intervenção Educativa, no dia 21 deste mês.
A autarquia ilhavense, ao anunciar esta Semana da Educação, lembra que este ano letivo que se aproxima do fim ficará na história do Município pela «ativação e inauguração de cinco novos Centros Escolares, que a CMI construiu aproveitando os Fundos Comunitários do QREN, num investimento total de cerca de dez milhões de euros cofinanciados em cerca de 70 por cento».
Importa sublinhar que tudo o que se investe ou venha a ser investido em prol do ensino e da educação não será perda de tempo nem de meios. Digo isto porque o futuro da sociedade passa, fundamentalmente, pela formação do homem todo e de todos os homens.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os governantes não podem usar óculos que os impeçam de ver ao longe e ao largo



Um artigo infeliz eivado 
de preconceitos

António Marcelino

Vital Moreira, professor de Direito na Universidade de Coimbra, antigo militante do PCP e, até ver, deputado pelo PS no Parlamento Europeu, escreveu, no diário “Público” de 10 de Maio, um artigo titulado “O casamento da ideologia com os interesses”. Um artigo que, a meu ver, no que diz respeito à educação e liberdade de ensino, é infeliz porque ideologicamente redutor e prenhe de um pendor estatizante. No campo educativo escolar, Vital não admite nada que não seja estatal, venha de onde vier, e, pelos seus velhos preconceitos, menos ainda se vier do lado da Igreja Católica.
Em apoio do chefe, de quem se tornou a “voz inteligente” que tenta transformar em teses as intervenções políticas mais incríveis, Vital ataca, logo de início, o programa do maior partido da oposição, que classifica, pelas suas opções como “um manifesto ideológico contra o Estado”. Quando a leitura do que quer que seja é enviesada, o raciocínio não pode ser direito. Não entro nessa discussão. Chamo apenas a atenção para as tendências que, a pretexto de uma interpretação socialista do Estado social, se tornam estatizantes e ditatoriais, porque não respeitam as pessoas e os direitos humanos, os postulados elementares da democracia, o bem dos portugueses, e nem sequer as capacidades de um país que gasta o que não tem e despreza o que tem.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Crónica de um Professor: Combater a indisciplina é um desafio para todos nós



Indisciplina

Maria Donzília Almeida

Combater a indisciplina, na escola, é um dos objectivos primordiais do governo e um desafio lançado a todos os professores. Com o passar dos tempos, o problema tem-se vindo a agravar, chegando às proporções alarmantes, que se verificam no nosso quotidiano. A cada passo, vêm, a lume, notícias de agressividade e violência que se passam em qualquer recanto deste nosso Portugal. 
Remontando às origens do problema, há quem se divida entre duas causas maioritárias: uns dizem que o indivíduo já nasce com o genes da indisciplina, pelo que se considera inato; outros há, que afirmam tratar-se de um problema de índole social e familiar, logo trata-se de um comportamento adquirido, que tem as marcas do meio envolvente, seja ele familiar, seja ele social. Há uma grande tendência para o segundo caso, atendendo à evolução social que se tem vindo a operar na sociedade portuguesa. A industrialização que tem vindo a ocorrer, desde o século passado, no nosso país, veio ao encontro da busca de emancipação da mulher. A necessidade de mais postos de trabalho deu, às mulheres, a possibilidade de trabalharem fora de casa, diminuindo, assim, a assistência prestada à família. Estando por sua conta e risco, as crianças ficam ao Deus dará, sem freio que as controle

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Crónica de um Professor: Há que distinguir o trigo do joio!


“Os professores são os inúteis
mais bem pagos do país.”

Maria Donzília Almeida

Por estranho que pareça, o que vai ser narrado a seguir, passou-se no dia 1 de Abril. Qualquer relação com o dia das mentiras é pura coincidência e a pessoa que vai apresentar o episódio é a mesma que, nesse dis, denunciou alguns aspectos da profissão docente, no seu lado negativo e frustrante.
Passemos aos factos: na tarde de 6ª feira passada, dia 1 de Abril, um grupo de professores, acompanhou a Aveiro, ao cinema, um grupo de alunos de uma determinada turma.
Fora discutido, amplamente, na anterior reunião de avaliação, que processos/estratégias deveríamos adoptar, para lidar com a indisciplina na sala de aula, na escola. A discussão foi acesa, pois cada professor, certamente já tinha usado todos os meios dissuasores de atitudes e comportamentos que interrompessem o bom funcionamento da aula, sem sucesso.
Com alguns alunos, nada resulta, era a conclusão a que todos chegavam. A coação, a ameaça, o castigo eram amplamente usados, mas já estão esvaziados de poder.
Porque não fazer o oposto do que sempre temos vindo a aplicar? — propôs o Diretor de turma. — Que tal premiar os alunos bem comportados e interessados em aprender? Passamos a vida a debruçar-nos sobre os maus, que até nos esquecemos dos bons!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desemprego e outros problemas do mundo do trabalho provocam diminuta apreciação



UM DADO PREOCUPANTE QUE OBRIGA A REFLECTIR

António Marcelino



A vida permite-se hoje, mais ainda do que antes, auscultar, quanto possível, a sensibilidade e o empenhamento consequente de muitos cristãos e comunidades cristãs em relação aos problemas concretos da sociedade. Por esse país fora, o contacto com padres, com casais, com movimentos apostólicos, com leigos em geral, ajuda-me a manter uma cuidada atenção à vida e ao eco que a mesma provoca na vida dos cristãos. Também a leitura da imprensa ligada à Igreja dá um bom contributo neste sentido. Assim se pode verificar que, para muita gente de prática de culto regular há mais tendência e sensibilidade para as situações estritamente religiosas, que para os problemas e situações sociais. Alguns exemplos elucidativos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Escola Municipal de Educação Rodoviária comemora mais um aniversário

Escola Municipal de Educação Rodoviária


A Câmara Municipal de Ílhavo comemora amanhã, dia 18 de Março, o 7.º Aniversário da Escola Municipal de Educação Rodoviária (EMER), tendo preparado um programa especial para esse dia.
Desde a sua abertura, a Escola Municipal de Educação Rodoviária, situada junto à Piscina Municipal da Gafanha da Nazaré, foi visitada por 18 307 Crianças e Jovens de vários Estabelecimentos de Ensino do Município de Ílhavo e de toda a região Centro, sendo que 3542 fizeram-no durante o último ano.
Para assinalar mais um ano de existência, a EMER contará com a presença de cerca de 200 Alunos dos Estabelecimentos de Ensino do Município que, durante o dia, terão a oportunidade de desenvolver vários ateliês subordinados à temática da Prevenção Rodoviária. Ao longo do dia todas as Crianças e Jovens poderão divertir-se no circuito externo, com a utilização das viaturas, colocando em prática os comportamentos adequados a ter na via pública.
Em dia de aniversário, a EMER apresentará a “I Prova de Orientação Rodoviária”, a desenvolver ao longo do 3.º período lectivo, a qual será dirigida às Escolas dos 2.º e 3.º Ciclos e Secundárias do Distrito de Aveiro.

Fonte: CMI

quarta-feira, 9 de março de 2011

InterEscolas 2011, nos dias 10 e 11


Escola Secundária da Gafanha da Nazaré


O que de melhor se faz nas nossas escolas


A Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com as três EB 2,3 e as duas Escolas Secundárias do Município, promove durante os dias 10 e 11 de Março, a IX edição do Encontro InterEscolas. Esta iniciativa é especialmente direccionada a todos os Alunos e Professores destas cinco Escolas e tem como principal objectivo promover um maior contacto e troca de experiências entre todos os elementos da Comunidade Escolar.
No Dia Aberto os Alunos terão a oportunidade de visitar outras Escolas e participar num conjunto diversificado de actividades interessantes e muito enriquecedoras.
Durante o dia 11, teremos a IV edição da Assembleia Municipal Jovem, com a presença do Presidente da Câmara, da Vereadora da Juventude e do Presidente da Assembleia Municipal (em exercício). Nesta iniciativa pretende-se incentivar e promover uma maior interligação com a Câmara Municipal incentivando os Jovens a uma participação mais activa no nosso Município e, consequentemente, na nossa sociedade.
Ainda no dia 11, decorrerá a inauguração da Exposição de Trabalhos efectuados no âmbito deste encontro, no  Centro Cultural de Ílhavo, seguida do IV Sarau InterEscolas. Estas iniciativas são duas excelentes oportunidades para conhecer o que de melhor se faz nas nossas Escolas em áreas tão distintas como a música, dança, teatro, pintura, fotografia ou escultura.

Fonte: CMI