Os moliceiros, que já puseram de lado a safra do moliço, voltaram-se agora para o turismo. Todos os dias, lá andam eles a mostrar a quem nos visita as belezas da Ria de Aveiro. Pena é que não saiam do reduto da cidade, aventurando-se por outras paisagens enriquecidas pelos canais típicos da nossa laguna.
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sexta-feira, 6 de abril de 2018
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
"Embarcações Lagunares — Bateiras & Artes"
O mais recente livro de Senos da Fonseca
Tenho andado a ler o mais recente livro de Senos da Fonseca, com o título em epigrafe, que é um regalo para os olhos e para o espírito. Vem na sequência de um outro, com nível semelhante, intitulado "Embarcações que tiveram berço na laguna". Ambos refletem bem o labor exaustivo, o bom gosto, a tenacidade por alcançar metas e o indesmentível amor do autor à terra, à ria e suas gentes.
Com uma edição primorosa e digna das fotografias e texto que a compõem, trata-se de um trabalho digno de consulta frequente, não só para historiadores e apaixonados pela ria, mas também para os povos das margens lagunares e outros, já que os ares da ria não estão prisioneiros dos que os aspiram dia e noite, desde o nascer até ao último suspiro. Chegam longe e ainda bem.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Mais um livro de Senos da Fonseca
Uma mais-valia para o conhecimento das nossas raízes
Quem gostar de conhecer a nossa história local, com
tradições, saberes e actuais realidades, não pode ignorar o que Senos da
Fonseca tem publicado nos últimos anos, com garantias de que continuará neste
mister de mostrar o que fomos e somos. O seu mais recente livro, Embarcações que tiveram berço na laguna —
Arquitectura Naval Lagunar, oferece-nos um conjunto de informações a todos
os títulos meritórias, que surgiram agora na sequência de trabalhos como Na Rota dos Bacalhaus, Ílhavo — Ensaio Monográfico, O Labareda e Costa-Nova
— 200 Anos de História e Tradição, entre outros.
Embora ainda não o tenha refletido na íntegra, posso
adiantar que me sinto à vontade para dizer que se trata de uma obra muito digna
de qualquer estante de todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, ou não
fossem todos parte integrante da laguna, como as embarcações que Senos da
Fonseca nos apresenta com riqueza de pormenores, muitos dos quais nos escapam
por insuficiente preparação para os sabermos arquivar na nossa memória. Contudo,
haverá ainda tempo para nos iniciarmos na recolha sistemática de tanta
sabedoria que nos foi legada pelos filhos genuínos da ria, os nossos
antepassados, onde as embarcações retratadas tiveram berço.
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