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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Egas Salgueiro - Biografia de um empresário de eleição

Um precioso trabalho de Manuel Ferreira Rodrigues 


“Egas Salgueiro - Biografia de um empresário de eleição” é um livro do historiador Manuel Ferreira Rodrigues que merece os meus parabéns muito sinceros pela importância de que se reveste. São 400 páginas com texto, fotos e mapas, sobre  um cidadão que deixou marcas indeléveis de uma vida cheia em prol da comunidade.  
Egas Salgueiro marcou profundamente, no âmbito da pesca do bacalhau, a nossa terra e região, em especial, e o país, em geral. Foi inovador e corajoso com visão avançada para a época, e Aveiro já o homenageou. A Gafanha da Nazaré ainda lhe deve muito, mas é sempre tempo de perpetuar a sua memória entre nós.
Escrever um livro com o intuito de  divulgar a vida de um homem que marcou a história de muitos de nós, não é tarefa fácil, tal a variedade das facetas do biografado, com expressão vincada na região e no país. Contudo, a minha intenção é, tão só, sugerir a leitura dos passos dados por Egas Salgueiro, o Senhor Egas, como os Gafanhões o tratavam, num trabalho altamente meritório do Prof. Manuel Ferreira Rodrigues.
Em Agradecimentos, o autor lembra que “Um trabalho desta natureza e dimensão só é possível com a prestimosa colaboração de inúmeras pessoas e instituições”, destacando, com “palavras de gratidão”, o neto do industrial Egas Salgueiro, o Professor Doutor Egas Manuel da Silva Salgueiro, docente da Universidade de Aveiro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

EGAS SAGUEIRO - Um industrial com visão do futuro

Quem pela idade se vê aconselhado a ficar por casa, bem agasalhado, e entregue a pensamentos nem sempre saudáveis, por força da pandemia e de outros males causados pelo frio, gosta de receber uma ou outra visita de amigos que nos ofertam novidades normalmente agradáveis. Hoje recebi a visita de um amigo e ex-aluno que me animou o dia. Vinha falar de uma personalidade marcante da nossa terra, o senhor Egas Salgueiro, cuja biografia, elaborada pelo historiador Manuel Ferreira Rodrigues, acaba de ser lançada, com edição reduzida a umas dezenas de exemplares. Acho que o empresário de visão larga e solidária merecia ser mais conhecido, não só por aquilo que criou e amplificou, dando trabalho a muitas centenas de pessoas das mais diversas regiões do país e criando estruturas sociais de apoio aos seus empregados. Não sei se conseguirei comprar um exemplar, mas tentarei tudo para o conseguir. Porque o admirei, porque foi o patrão do meu pai, porque foi um animador social, porque foi um multifacetado industrial e exemplo de tenacidade.  Aveiro homenageou-o com um busto pequeno para a dimensão humana do cidadão e industrial. Tanto quanto sei, a Gafanha está à espera da maré.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Egas Salgueiro

Figuras da nossa terra 

Egas Salgueiro nasceu a 16 de março de 1894, abandonou o liceu com apenas 14 anos e emigrou primeiro para o Brasil e depois para Angola. 
Em 1915 regressou a Aveiro onde se tornou sócio, juntamente com o pai e os irmãos, da empresa Salgueiro & Filhos, Lda. Entre 1922 e 1927 foi sócio da Empresa de Navegação e Exploração de Pesca. 
Porém, esta empresa foi encerrada e Egas Salgueiro, em 1928, fundou a Empresa de Pesca de Aveiro (E.P.A.). Será aqui que este industrial implementará a sua visão estratégica e levará a cabo uma gestão verdadeiramente empreendedora, ao conduzir os seus navios a pescar nos mares da Gronelândia, algo que nunca tinha sido tentado a nível nacional, ou ao equipar os veleiros com motores propulsores, permitindo viagens mais rápidas ou então quando dedica pela primeira vez um navio arrastão à pesca do bacalhau. 
Nos anos 50, a E.P.A., antecipando as dificuldades que o mercado do bacalhau atravessará, aposta na diversificação das suas atividades, passando a dedicar-se também à pesca do longínqua do atum e iniciando a pesca do arrasto costeiro desta espécie. Investiu também na indústria conserveira, fundando, em Agadir, uma fábrica de conservas e farinha de peixe. Na Gafanha da Nazaré, a E.P.A. será uma das primeiras empresas a instalar túneis de secagem artificial e grandes armazéns frigoríficos. 

sábado, 17 de março de 2018

EGAS SALGUEIRO HOMENAGEADO EM AVEIRO



«Fez ontem 124 anos que nasceu Egas da Silva Salgueiro, que durante a sua vida deixou marcas em Aveiro e Ílhavo na sua actividade empresarial e cívica, e ontem foram inaugurados dois sinais que prolongam a memória da sua passagem, dando nome a uma rua, nas imediações da Av. Artur Ravara, e um busto, junto a esta placa, no relvado da Baixa de Santo António. Será possível conhecer mais sobre a sua vida numa biografia que Manuel Ferreira Rodrigues está a preparar. Para já, desde ontem estão na cidade aquelas duas marcas. O busto é da autoria de Helder Bandarra, posicionado para o lado do Museu e da Sé. Para o lado contrário, a alguns metros, fica o actual hospital junto ao antigo da Misericórdia, na qual Egas Salgueiro foi provedor. Para além da vida empresarial - fundou a Empresa de Pesca de Aveiro (EPA), na Gafanha da Nazaré presidiu à Companhia Aveirense de Moagens (onde atualmente se encontra instalada a Fábrica - Centro Ciência Viva), foi diretor do Banco Regional de Aveiro - a sua actividade cívica foi intensa.»

Li no Diário de Aveiro 

Texto e foto do Diário de Aveiro

NOTA: Congratulo-me com a homenagem prestada, em Aveiro,  ao industrial Egas Salgueiro, a quem a região muito deve pelo seu dinamismo e visão em várias frentes. 
Permitam-me que sublinhe o seu contributo para o desenvolvimento da Gafanha da Nazaré, em especial, onde instalou a célebre EPA (Empresa de Pesca de Aveiro), que empregou centenas de gafanhões, tanto nos barcos de pesca como na seca do bacalhau e nas oficinas, destinadas, fundamentalmente, à  reparação dos seus navios e instalações.  Também por isso, entendo que lhe é devida uma homenagem, para além da rua que já ostenta, há muito, o seu nome.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

EFEMÉRIDE: EMPRESA DE PESCA DE AVEIRO

1928 - 26 - maio 
Egas Salgueiro, o primeiro da direita, ao lado do PR Américo Tomás
Escritórios em Aveiro, na Ponte Praça

Instalações na Gafanha da Nazaré

«Lavrou-se a escritura notarial da constituição da "Empresa de Pesca de Aveiro", uma das primeiras sociedades aveirenses que modernamente se devotaram, em especial à pesca longínqua (Secretaria Notarial de Aveiro, Notário Dr. André dos Reis; Diário do Governo, III Série, n.º 155, 9-7-1928) – J.

Calendário Histórico de Aveiro, 
de António Christo 
e João Gonçalves Gaspar

Uma efeméride que não posso deixar escapar. A Empresa de Pesca de Aveiro completou hoje, 26 de maio, a bonita idade de 89 anos, segundo reza a escritura notarial registada no Diário do Governo, III Série, n.º 155. E faço-o com todo o gosto por reconhecer a importância que esta empresa teve na nossa região e no país, mormente na Gafanha da Nazaré onde teve as suas principais instalações, dando emprego regularmente a centenas de pessoas ligadas direta ou indiretamente às pescas.
Entre os gafanhões, era conhecida por Empresa do Egas, ou Seca do Egas, em homenagem carinhosa e respeitosa ao senhor Egas Salgueiro, dinâmico industrial da pesca longínqua, em especial do bacalhau.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

EGAS SALGUEIRO — Da EPA ao Teatro Aveirense e à Misericórdia

Egas Salgueiro, à direita, ao lado do Presidente da República, Américo Tomás

Ontem recordei no meu blogue Galafanha um aveirense ilustre, Egas Salgueiro, que muito contribuiu para o desenvolvimento da Gafanha da Nazaré e de toda a região. A sua principal empresa, a EPA (Empresa de Pesca de Aveiro), deu trabalho a centenas de gafanhões, homens e mulheres, que tinham orgulho em ser seus empregados. 
Penso que vale bem a pena recordar industriais como Egas Salgueiro, porque, se o não fizermos, acabarão por cair, injustamente, no esquecimento.