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terça-feira, 23 de maio de 2023

Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro

Luís Pelicano

Afonso Henriques 

Joaquim Simões

Fernando Martins


Os primeiros Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro foram ordenados na Sé por D. António Baltasar Marcelino, faz hoje, 22 de maio, 35 anos. Os seus nomes, para memória futura, aqui ficam:

Afonso Henrique Campos de Oliveira, de Recardães
Augusto Manuel Semedo, de Águeda
João Afonso do Casal, da Glória 
Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré
Daniel Rodrigues, da Glória
Fernando Reis Duarte de Almeida, de Óis da Ribeira
José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré
Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça
Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré

Destes, já partiram para o seio de Deus o Carlos Merendeiro da Rocha, o Daniel Rodrigues. o João Afonso do Casal,  o Fernando Reis Duarte de Almeida e  o Augusto Manuel Semedo. 
Do primeiro grupo de Diáconos Permanentes permanecem vivos, Graças a Deus, quatro: Afonso Henriques Campos Oliveira, José Joaquim Pedroso Simões,  Luís Gonçalves Nunes Pelicano e eu próprio, Manuel Fernando da Rocha Martins.

Permitam-me que neste dia evoque com saudade os que já estão em Deus e que felicite os que permanecem no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo, testemunhando a fé que há 35 anos prometeram levar à prática no seu dia a dia. 

O Diaconado nasceu com a Igreja. Logo nos primeiros tempos, o número de discípulos ia aumentando. Então surgiram queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. Daí surgiu a necessidade de escolherem “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”, para desempenharem o serviço dos mais pobres. 
Os apóstolos poderiam, assim, dedicar-se mais à Palavra de Deus, como convinha. É certo que os diáconos da primeira hora foram discípulos, na verdadeira aceção da palavra, embora destacados, a nível ministerial, para o serviço dos pobres de então, fundamentalmente para o apoio às viúvas, mulheres que, nessa situação, estariam sem recursos para sobreviver com dignidade. 
Por razões diversas, o diaconado permanente, enquanto ministério ordenado, caiu em desuso, tendo sido restaurado no Concílio Vaticano II. Aliás, o concílio de Trento já havia avançado com a proposta da ordenação de diáconos permanentes, embora tal projeto nunca tenha sido concretizado na Igreja Latina. O diaconado, porém, manteve-se em vigor, apenas para os candidatos ao presbiterado.

Fernando Martins

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Primeiros Diáconos Permanentes




Celebro hoje, 22 de maio, a minha ordenação, como Diácono Permanente,  na sé de Aveiro, em cerimónia presidida por D. António Marcelino, estando presente D. Manuel de Almeida Trindade. Foram dois bispos que me marcaram muito, cada um à sua maneira, ao longo da minha vida. Ainda hoje tenho presente as suas posturas, com suas vozes, sorrisos, aconchegos de alma, ensinamentos e exemplos, amizades e ajudas nos momentos certos. 


Aqui ficam os nomes dos primeiros diáconos permanentes da Diocese de Aveiro: 

Afonso Henriques Campos de Oliveira 
Daniel Rodrigues 
Fernando Reis Duarte de Almeida 
João Afonso do Casal 
José Joaquim Pedroso Simões 
Carlos Merendeiro da Rocha 
Luís Gonçalves Nunes Pelicano 
Manuel Fernando da Rocha Martins 
Augusto Manuel Gomes Semedo 

Deste grupo, já partiram para o seio de Deus: 

Carlos Merendeiro 
Daniel Rodrigues 
João Afonso do Casal 
Augusto Semedo 

Continuando, porém,  todos connosco pela amizade fraterna que alimentámos durante a vida terrena. 

Saúdo, de maneira especial, os que permanecem ativos nesta Igreja de que fazemos parte como servidores, dando cada um o seu melhor, segundo as suas capacidades e saberes. Mas também saúdo o nosso Bispo e todo o presbitério aveirense, bem como o povo de Deus que servimos, humana e cristãmente, sem distinção de qualquer tipo. 

22 de maio de 2019-05-22 

Fernando Martins

Nota: O Luís Pelicano não está na foto

Sobre o Diaconado Permanente em Aveiro ler mais aqui 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Diáconos Permanentes celebram 30.º aniversário de ordenação

Augusto Semedo

Luís Pelicano 

Afonso Henrique 
Joaquim Simões 

Fernando Martins

Marcelina, esposa do Luís Pelicano 

Isabel, esposa do Joaquim Simões 

Edite, esposa do Augusto Semedo 

Padre José Manuel 

Os primeiros Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro foram ordenados na Sé por D. António Baltasar Marcelino, faz hoje, 22 de maio, 30 anos. Os seus nomes, para memória futura, aqui ficam: 

Afonso Henrique Campos de Oliveira, de Recardães 
Augusto Manuel Gomes Semedo, de Águeda 
Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré 
Daniel Rodrigues, da Glória 
Fernando Reis Duarte de Almeida, de Óis da Ribeira 
João Afonso do Casal, da Glória 
José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré 
Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça 
Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré 

Destes, já partiram para o seio de Deus o Carlos Merendeiro da Rocha, o Daniel Rodrigues e o João Afonso do Casal. Também as esposas do Carlos Merendeiro e do Afonso Henrique já nos deixaram, gozando, decerto, agora, a alegria do aconchego do Pai Misericordioso. 

Hoje, para celebrar os 30 anos da ordenação, à volta da mesa da Eucaristia e da mesa do convívio fraterno, só não pôde participar o Fernando Reis e sua esposa Margarida, por motivos de doença, o mesmo acontecendo com a Hélia, minha esposa, por razões de exames médicos. 
À volta do altar, o delegado do nosso Bispo para o diaconado permanente, P.e José Manuel Marques Pereira, evocou os primeiros passos deste ministério ordenado entre nós, louvando a coragem dos que assumiram a ordenação, quando é sabido que os diáconos permanentes tinham caído no esquecimento na própria Igreja, há séculos. 

Luís Pelicano, no final da missa, também agradeceu aos que contribuíram para a instauração do diaconado permanente em Aveiro, destacando em especial D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Marcelino. E não deixou de evocar os colegas falecidos e as esposas de Afonso Henrique e do Carlos Merendeiro. 
A Eucaristia e o encontro de convívio tiveram lugar em Águeda, a cuja paróquia, representada pelo P.e José Camões, agradecemos o acolhimento, enriquecido pelo grupo coral que animou a missa. 
À homilia, o P.e José Manuel recordou que fomos chamados para o serviço eclesial, sublinhando que a «Igreja só tem a sua razão de ser enquanto serviço para o mundo». Disse que Deus necessita de colaboradores, mas «não fomos nós que, por iniciativa própria, nos apresentámos; foi o Senhor que nos chamou». 
Frisou que o chamamento «é sempre uma história única e que o modo como lhe respondemos também tem de ser único, porque tem de responder àquilo que nós próprios somos, tendo em conta as nossas debilidades e fraquezas». 
O presidente da celebração evocou o Papa Francisco para dizer que importa verberar a mundanidade. «Nós, os que fomos chamados, não devemos estar agarrados aos critérios do mundo; somos, pelo contrário, enviados ao mundo com algo de novo», assente no projeto de salvação de Jesus Cristo. 
O delegado do nosso Bispo para o diaconado permanente referiu que o nosso ministério só existe para o serviço aos outros, numa atitude de «disponibilidade total, de acolhimento, porque só assim nos identificamos com Cristo». 
O P.e José Manuel concluiu, dizendo que, «apesar do peso dos anos e das doenças», nunca podemos deixar de ser servidores, quer no serviço ativo que a Igreja nos pede, quer noutro serviço, não tão visível, mas fundamental, como é o serviço da oração, numa disponibilidade interior muito grande. 

Fernando Martins 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Diáconos permanentes gratos ao Pe. Georgino Rocha

P.e Georgino com D. António num encontro de diáconos permanentes
P.e Georgino Rocha

Coube-me a honra de dirigir  algumas palavras de gratidão ao P.e Georgino Rocha, que nos acompanhou, durante quase 30 anos, como delegado do nosso bispo para o diaconado permanente. Faço-o numa perspetiva da fé que nos anima e da amizade que nos une, na certeza de que muito dele recebemos ao longo deste tempo, tanto ao nível eclesial como humano. Não apenas nós, aqui presentes, mas também os que não puderem estar connosco e, ainda, os que já partiram para o regaço maternal de Deus, que hoje queremos evocar, considerando-os vivos em nós e connosco. 

O P.e Georgino pautou a sua ação, na nossa ótica, por uma amizade franca e espírito aberto, tendo como matriz a Boa Nova de Jesus e a leitura dos sinais dos tempos, fundamentais nos nossos quotidianos, assentes no serviço aos homens e mulheres das gerações atuais, crentes ou não crentes. Realmente, todos os povos necessitam de testemunhos concretos, que exprimam o rosto misericordioso que Cristo legou à Igreja. 
Na hora do acolhimento, onde quer que estivéssemos, o P.e Georgino foi o amigo solidário, o responsável compreensivo, o mestre de cultura multifacetada, o presbítero disponível e o conselheiro com a arte de saber escutar, sem nunca descurar o fim pedagógico da sua postura na vida. Nas conversas, formais ou informais, que mantinha connosco, a ponderação e a objetividade sobressaíam nas suas intervenções, como pistas abertas a novos desafios. 
Vezes sem conta o vi silencioso durante as nossas reuniões, deixando-nos falar abertamente. Cada um dizia o que entendia ser o melhor, mas sem consenso à vista. Tomando a palavra, o P.e Georgino, serenamente, com uma capacidade de síntese notável, ditava as palavras certas, os conceitos fundamentais e os conselhos oportunos. Eram, no fundo, lições para o dia a dia de cada um de nós e para a nossa sociedade, em constantes e rápidas mutações, tão frequentemente ao arrepio dos nossos princípios e valores cristãos. 
Do ritual da ordenação diaconal, permitam-me que recorde, hoje e aqui, o que então nos marcou, reforçando a nossa vocação, direcionada para uma disponibilidade de serviço em nome da Igreja no mundo secularizado, onde presbíteros e bispos nem sempre podem agir. E destaco uma expressão muito simples e muito clara, que, julgo, jamais olvidaremos:

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vigário-Geral — Os projetos da Igreja são de todos nós

Dia do Diácono celebrado em Soza 
com a participação de algumas esposas

Diácono Permanente Carlos Nunes coordenou a reunião
Aspeto da assembleia

P. Rocha, Vigário-Geral da Diocese

P.e José Manuel, novo delegado 

Diácono Castelhano e esposa 

Os diáconos permanentes da diocese de Aveiro celebraram ontem, domingo, em Soza, arciprestado de Vagos, o Dia do Diácono, sob a proteção de S. Vicente. Nem todos puderam marcar presença por razões diversas, mas os que aderiram, alguns acompanhados pelas suas esposas, souberam conviver e partilhar preocupações, evocar alguns ausentes e confraternizar, como já vai sendo hábito.
Este encontro estava programado para prestar uma simples homenagem de gratidão ao P.e Georgino Rocha, que deixou as funções de delegado do nosso bispo para o Diaconado Permanente, cargo que desempenhou cerca de 30 anos, já que os primeiros diáconos permanentes da Igreja Aveirense foram ordenados em 22 de maio de 1988.

P.e Georgino Rocha

A receção ocorreu na Junta de Freguesia de Soza com um lanche, seguido de uma rápida sessão, na qual foi possível refletir sobre o apoio que o P.e Georgino Rocha nos prestou durante todos estes anos. Na altura, tive a oportunidade de sublinhar o que mais me sensibilizou no contacto próximo que mantive com ele, salientando quanto o apreciava, como homem e como presbítero. Disse que o P.e Georgino mostrou, ao longo destes anos, uma rara capacidade de ouvir e de dizer: Simples, objetivo, direto… O suficiente para as reflexões que importava fazer. 
Frisei que dificilmente se discorda do seu pensar assente nos livros sagrados, permanentemente atento aos alertas, desafios e apelos dos Papas e dos nossos bispos, mas também de outros bispos, teólogos e mesmo de humildes santos das nossas comunidades, que nos dão exuberantes lições de vida alicerçadas nos Evangelhos e demais textos bíblicos. Lições, exemplos e testemunhos que não chegam às parangonas da comunicação social, mas que ficam no coração de quem tem tempo e sentimento para as apreciar no dia a dia. E disso nos tem dado nota testemunhal o P.e Georgino, no muito que escreve, nas reflexões semanais que publica e nos livros com que nos brinda a um ritmo frequente. No dia 17 de janeiro, lançou mais uma obra — “Rostos de Misericórdia – Estilos de vida a irradiar” — que merece ser lida com urgência, tal é a sua oportunidade, o seu estilo e a riqueza do seu conteúdo.
Uma romagem à campa do diácono permanente José Luís Macedo, no cemitério de Salgueiro, foi motivo de reflexão e de homenagem aos colegas e esposas já falecidos, na esperança de que foram acolhidos no regaço maternal de Deus. 
No almoço, em ambiente de amizade franca, o P.e José Manel Marques Pereira, que assumiu a tarefa de delegado do nosso Bispo para o Diaconado Permanente, lembrou que «todos temos consciência do serviço a que somos chamados», naturalmente direcionado para «a Igreja e para os outros». E recordou: «O Senhor chama-nos para uma missão; e como corpo diaconal, também é bom celebrarmos o Dia do Diácono». É nestas celebrações que nos tornamos mais próximos, com a partilha de experiências, vivências, alegrias e algumas dificuldades.
O Vigário-Geral da Diocese de Aveiro, P.e Manuel Joaquim Rocha, em representação do nosso Bispo, ausente pelo falecimento de seu pai, falou da premência de cultivarmos o «sentido de comunhão, que ultrapassa todos as fronteiras». Referia-se à presença no convívio de um diácono permanente da diocese de Coimbra, Manuel Castelhano, de Seixo de Mira, acompanhado por sua esposa. E adiantou que importa reconhecer a necessidade do trabalho dos diáconos permanente [casados e com as suas vidas profissionais e familiares], na comunidade diocesana. 
O P.e Rocha referiu que «temos de estar atentos às respostas que em cada tempo e momento são necessárias, para que a Igreja responda aos desafios que vão surgindo». «Os projetos da Igreja são de todos nós», disse. 

Fernando Martins

quinta-feira, 22 de maio de 2014

AVEIRO: Ordenação dos primeiros diáconos permanentes

Momento profundamente marcante


 Ilustração e arranjo gráfico
de Jeremias Bandarra


Hoje, 22 de maio, os primeiros diáconos permanentes da Diocese de Aveiro celebram o 26.º aniversário da sua ordenação. Foram eles Afonso Henrique Campos de Oliveira, de Recardães, Águeda; Augusto Manuel Gomes Semedo, de Águeda; Carlos Merendeiro da Rocha, da Gafanha da Nazaré; Daniel Rodrigues, da Glória, Aveiro; Fernando Reis Duarte de Almeida, de Óis da Ribeira, Águeda; João Afonso Casal, da Glória, Aveiro; José Joaquim Pedroso Simões, da Gafanha da Nazaré; Luís Gonçalves Nunes Pelicano, da Palhaça, Oliveira do Bairro; e Manuel Fernando da Rocha Martins, da Gafanha da Nazaré. A cerimónia decorreu na sé de Aveiro, sob a presidência de D. António Baltasar Marcelino, estando presente o Bispo Emérito de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade.
Evoco, com emoção, esse dia, enquanto recordo, com saudade, os que já partiram para a morado do Pai: Carlos Merendeiro da Rocha, Daniel Rodrigues e João Afonso Casal. De Deus terão recebido o aconchego do seu regaço maternal.

Saúdo, com fraternal amizade, os meus colegas do primeiro grupo de Diáconos Permanentes, bem como todos os demais que laboram na Vinha do Senhor, em plena comunhão com a Igreja Universal.

Ler mais sobre o Diaconado Permanente em Aveiro 

terça-feira, 22 de maio de 2012

Diácono Permanente há 24 anos



Hoje, 22 de maio, completo 24 anos de vida diaconal. Neste dia, de 1988, os primeiros diáconos permanentes da diocese de Aveiro foram ordenados na sé por D. António Baltasar Marcelino. 
Permitam-me que recorde o primeiro grupo: Afonso Henriques Campos de Oliveira (Recardães), Augusto Manuel Gomes Semedo (Águeda), Carlos Merendeiro da Rocha (Gafanha da Nazaré), Daniel Rodrigues (Aveiro), Fernando Reis Duarte de Almeida (Óis da Ribeira), João Afonso Casal (Aveiro), José Joaquim Pedroso Simões (Gafanha da Nazaré), Luís Gonçalves Nunes Pelicano (Palhaça) e Manuel Fernando da Rocha Martins (Gafanha da Nazaré).
A ordenação culminou uma caminhada de estudo e de reflexão, sob a égide dos nossos bispos, D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Marcelino, bem apoiados por especialistas nas diversas matérias. Passando D. Manuel a Bispo Emérito, coube a D. António, já bispo titular, a presidência da cerimónia da ordenação dos primeiros Diáconos Permanente da Diocese de Aveiro. Todos lhes estamos gratos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DIÁCONOS PERMANENTES EM COUTO DE ESTEVES

Diáconos Permanentes e esposas

Santo Estêvão, padroeiro de Couto Esteves

D. António Francisco que presidiu à Eucaristia


Num dia luminoso, com um friozinho cortante a marcar presença, no domingo, 22 de janeiro, os Diáconos Permanentes da Diocese de Aveiro reuniram-se em Couto de Esteves, freguesia do concelho de Sever do Vouga, terra que era de se ver do Vouga, para celebrar o Dia do Diácono S. Vicente, padroeiro de Lisboa e patrono dos diáconos aveirenses.
Foi escolhida a terra de Couto de Esteves por ter como padroeiro Santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, cuja festa litúrgica tem lugar em 26 de dezembro. Era também diácono, jovem judeu identificado com a cultura helénica, tendo dedicado a sua curta vida ao serviço dos que mais precisavam de ajuda, testemunhando, radicalmente, o seu Mestre Jesus Cristo.
O encontro decorreu na residência paroquial de Couto de Esteves, nova e equipada para nela se realizarem diversas ações eclesiais. E neste dia friorento não faltou, a par do calor humano, imprescindível nestes momentos, o calor da fogueira acesa.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

DIÁCONO PERMANENTE: Símbolo da Igreja servidora

Seminário de Aveiro

O diácono permanente tem de ser símbolo da Igreja servidora, fazendo dos dons recebidos doação aos outros, lembrou o padre Georgino Rocha no encontro de reflexão quaresmal que decorreu no Santuário de Schoenstatt, no passado sábado. 
Os diáconos permanentes, três dos quais se fizeram acompanhar de suas esposas, debruçaram-se sobre a tríplice diaconia que devem viver no dia-a-dia, ao nível da Caridade, da Palavra e da Liturgia, situando-se o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos. Estes consagrados têm de ser “despertadores” de serviços na Igreja, sublinhou o padre Georgino, delegado episcopal para o diaconado permanente, ao mesmo tempo que frisou a necessidade de todos crescerem “tendo como referência Jesus Cristo”. 
Por outro lado, devem assumir a preocupação de se tornarem “educadores da fé” junto daqueles com quem trabalham, vivem e convivem, estando sempre atentos aos mais empobrecidos e às vítimas das injustiças. Dos diáconos permanente se espera que sejam pessoas “renovadas no seu espírito” e que apostem em ser porta-vozes no mundo dos valores defendidos pela Igreja, expressando a sua fé no modo como “olham” os outros, num esforço sempre inacabado de serem “espelho de Deus”, nas comunidades em que vivem e trabalham. 
Entretanto, o padre Georgino lembrou que o diácono casado não pode descuidar as obrigações do seu lar, “sob pretexto do exercício do ministério que exerce”. Também deve desenvolver uma “autêntica espiritualidade matrimonial”, em que marido e esposa sejam espelho um do outro, na caminhada de serviço a quem mais precisa, testemunhando os valores do Evangelho em todos os momentos da vida.
Neste encontro, foi referido que os diáconos permanentes não são profissionais da Igreja, sendo certo que devem estar plenamente disponíveis para servir e acolher, desfazendo barreiras e criando pontes no mundo, em todas as situações, num espírito de humildade, prudência, simplicidade, competência e seriedade. 
Ainda foi salientado que o autêntico espírito de serviço do diácono está na doação radical aos outros, com testemunho de vida, por ter sido amado e escolhido por Deus, ungido e enviado, tornando-se “eucaristia” que o predispõe a ir até “às últimas consequências” na sua entrega, como sublinhou o delegado episcopal para o diaconado permanente na Diocese de Aveiro. 

F.M. 

NB: Este texto pretende divulgar o múnus do diaconado permanente, que existe na Diocese de Aveiro desde 1988. Presentemente há, nesta diocese, 28 diáconos permanentes (27 casados e um viúvo), que servem a Igreja em vários campos. Fazem parte do clero, porque receberam o primeiro grau do Sacramento da Ordem.