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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Georgino Rocha - Tomar a cruz e seguir Jesus


Georgino Rocha
"Sabes qual é a maior mentira do mundo?” – pergunta uma jovem, em tom jocoso, ao falar das redes sociais e de algumas páginas da web, e continua: “marcar no quadradinho «aceito as condições e os termos de uso» que normalmente aparecem como requisito para quem queira inscrever-se nas referidas redes e foros de opinião. Coloca a marca sem haver lido essas condições por estarem em letra muito pequena e serem extensas. Mas as pessoas dão-lhes pouca importância porque o que lhes interessa é entrar na rede e formar parte da grande família de cibernautas”.
Esta historieta pode ajudar-nos a captar o centro da mensagem deste domingo. Jesus, após um tempo de missão e em clima de oração, faz um levantamento do que se pensa a seu respeito: primeiro, os comentários que chegam aos discípulos e, depois, a atitude pessoal de cada um deles. Pedro acerta em cheio, identificando-o como o Messias de Deus. Segue-se uma lista de recomendações e de condições que correspondem ao desejo de seguir Jesus. Esta série termina: “quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me”. Lc 9, 18-24.
Tomar a cruz implica perseverança e fidelidade. A imagem faz lembrar o condenado no caminho a percorrer no dia da execução. Mas o relato de Lucas alarga o sentido a todos os dias, apontando para a sua dimensão simbólica. “Tomar a cruz todos os dias significa também que a escolha de seguir Cristo, selada de uma vez por todas pelo Batismo, é existencialmente refeita cada dia… É preciso renovar os motivos da escolha à medida que se cresce e se evolui como pessoa, evitando o mito desresponsabilizador da escolha «justa» como escolha que dispensa do esforço de discernir, refletir e arriscar”. Manicardi, 116. 
Seguir Jesus é fruto de uma decisão livre e de uma opção coerente. A princípio, de forma germinal; depois, ao longo do caminhar juntos, de outros envolvimentos da pessoa, que pretende acompanhá-lo até à cruz florida da Páscoa. Por isso, o seguimento não é um passatempo divertido, nem uma devoção clubista. Não é entusiasmo momentâneo, nem festa sazonal. Não é teoria abstrata nem prática rotineira. Não é presente sem futuro, nem memória sem profecia.

domingo, 15 de novembro de 2009

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: Sempre há cada decisão mais ridícula e fundamentalista...




A CRUZ
um símbolo de abertura e de fraternidade


O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos alega que a presença de crucifixos pode perturbar crianças de outras confissões, argumento que o Padre Querubim Silva diz ser falacioso por entender que o crucifixo é, acima de tudo, um símbolo de abertura e de fraternidade.
Em entrevista à Renascença, o Padre Querubim Silva faz duras criticas aos responsáveis por esta decisão e desafia mesmo os católicos a saírem à rua para afirmarem as suas convicções.
“Não é uma questão de brincar com o direito à indignação é uma questão de afirmar o direito à diversidade e à identidade própria. Trata-se simplesmente do respeito pela pluralidade (…). Os cristãos saíram à rua já algumas vezes e saíram com razão, e isso deu resultado”, afirma o representante da CEP no Conselho Nacional de Educação.
O apelo do Padre Querubim Silva é subscrito por Carlos Aguiar, presidente da Associação Famílias, que considera “idiotas e falaciosos” os argumentos do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
"Se as crianças ficam traumatizadas pela presença do crucifixo, então os pais têm de tapar os olhos às crianças para que elas nas ruas não vejam os inúmeros símbolos que falam de Cristianismo, em todas as pequenas e grandes cidades e nas aldeias desta «velha» Europa”, sustenta Carlos Aguiar.
O presidente da Associação Famílias desafia os cristãos a trazerem a cruz consigo de forma visível: “nós não temos de ter medo, nós temos a razão do nosso lado, temos a nossa Fé, Cristo para os não crentes foi um homem que só fez bem, que pregou o amor, não temos que ter vergonha de aceitar a cruz como o sinal máximo da nossa Fé”.

Nota à margem da notícia da RR: Nas próximas semanas vamos mostrar, com o sinal da cruz ao peito, quer como jóia, quer com a maior simplicidade, a nossa convicção e a nossa fé, sem provocações e sem excessos mas sem medos.

NOTA pessoal: Recebi esta nota, com a qual concordo plenamente. FM