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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O DESGRAÇADO QUE COMPROU O 'LISA'

Habituámo-nos a viver na sociedade em que nascemos. E de tal modo estamos identificados com ela, que nem sequer pensamos que se torna urgente contribuir para uma nova ordem social, que nos dê segurança e nos proporcione um futuro mais feliz. As recentes crises, no entanto, acordaram-nos para a triste realidade de que vivemos numa sociedade periclitante. Ora sentimos que vivemos num paraíso de liberdade total, ora acordamos com a ideia de que a justiça social e o bem-estar pessoal e colectivo não passam, quase sempre, duma miragem. O artigo de João César das Neves no DN de hoje faz-nos pensar um pouco. “A essência do nosso sistema económico é a liberdade de iniciativa. Cada um pode apresentar no mercado os produtos que quiser e, se forem preferidos pelos clientes, terá sucesso e prosperidade. Foi este sistema que gerou o incrível desenvolvimento da humanidade nos últimos dois séculos. Mas é também este mecanismo de experiência e tentativa, risco e atrevimento, que cria a instabilidade latente e recorrente na nossa vida. O tumulto não é acidente fortuito, mas elemento nuclear. Pode dizer-se que o capitalismo só floresce à beira do abismo.”

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Onda de Violência

O MEDO INSTALA-SE NO PAÍS
Responsáveis pela segurança garantem que a onda de violência que se verifica no País não passa de uma situação normal. Dizem, alguns, que tudo isto não passa do empolamento dado pela comunicação social. Não creio, embora admita que algum empolamento possa haver. O que se sente é que o comum dos mortais já tem certos receios de ser assaltado. O Presidente da República alertou para a necessidade de as autoridades reforçarem a vigilância policial, para que os criminosos não fiquem impunes. Agora, dizer-se que está tudo dentro da normalidade, isso ninguém está disposto a aceitar. Assaltos a bancos e a particulares, carros roubados, assassínios, entre outros crimes violentos, estão a marcar a nossa sociedade. Pergunta-se: Qual a causa de tudo isto? Miséria? Fome? Famílias desfeitas? Desemprego? Crise social a todos os níveis? Falta de policiamento? Ineficiências dos tribunais na condenação atempada dos criminosos? Fala-se muito, mas os entendidos não dão explicações nenhumas.
FM