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domingo, 6 de setembro de 2020

Rua Direita e o turismo



Andámos pela Rua Direita um dia destes, por vontade expressa da Lita. Dizia-me que a rua estaria mais voltada para os turistas que demandam Aveiro, não só pelos canais de Ria, mas também pelos moliceiros que já não andam ao moliço e pelos ovos-moles de sabor único, decerto pelo seu  fabrico secreto... Diz-se que foi assim batizada, apesar de ser às curvas, por nos conduzir mais depressa ao olho da cidade. Pode ser... Se não for, que alguém nos esclareça. E o que vimos? 
Não havia por ali nenhuma multidão, mas notava-se quem era turista: Olhos bem abertos nas montras das lojas, com destaque para os ovos-moles, artesanato e bares. Nesse vaivém, que não foi tão demorado quanto desejado, reparámos que havia lojas renovadas e algumas à espera disso. Fixei os meus olhares numa dessa e recordei então que ostentava um símbolo digno de ser protegido e salientado. Trata-se do velho prédio que ilustra esta mensagem onde se vê, claramente, a vieira ou concha que denuncia a hospedagem de peregrinos de Santiago. Segundo a tradição, os peregrinos que estacionavam em Albergaria, procediam a um desvio para venerarem a Padroeira de Aveiro, Santa Joana, que afinal ainda é a Beata Joana, à espera que o Papa se decida por declará-la digna dos altares a nível universal. Os aveirenses, contudo, já a "canonizaram". 

F. M.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Concha para a minha coleção




GRATIDÃO

Maria Donzília Almeida

“A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã." 

Melody Beattie 

No seu tratado sobre Relações Humanas, o americano Dale Carnegie teceu algumas considerações, muito importantes, sobre o assunto em epígrafe. Diz ele que duma forma geral, as pessoas não têm esse hábito enraizado, no quotidiano do seu relacionamento com o próximo. Nós não devemos esperar gratidão dos outros, já que não ser grato é comum no ser humano. Mas, quando alguém tem o dom de agradecer, seja a quem for, essa pessoa é possuidora duma sensibilidade e uma educação especiais, segundo o patrono das Human Relations. 
Quantos de nós, agradecem a Deus, por “todas as maravilhas que ele operou”? Há muita gente, a quem, não passa pela cabeça, agradecer as maravilhas arquitetónicas, as maravilhas artísticas, as sete maravilhas do mundo, tantas coisas que o homem tem criado ao longo dos tempos, usando a sua inteligência, sabedoria e arte. Mas sabemos quem criou o universo, pois, quanto mais os cientistas avançam no conhecimento, mais provas recolhem da existência desse Criador.