Mostrar mensagens com a etiqueta Castelo da Gafanha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Castelo da Gafanha. Mostrar todas as mensagens

sábado, 14 de novembro de 2020

Forte Novo ou Castelo da Gafanha vai ter vida nova

Um investimento de 5,6 milhões de euros


O Forte Novo ou Castelo da Gafanha, também conhecido por Forte da Barra de Aveiro, vai ter vida nova. Uma sociedade imobiliária, AM+PM, sediada em Coimbra, com atividade no setor hoteleiro, foi escolhida para a concessão do Forte, na Gafanha da Nazaré, com vista a uma reconversão no âmbito hoteleiro, com 50 quartos, alojamento local e outros projetos de vocação turística, estando previsto um investimento de 5,6 milhões de euros. O concurso foi enquadrado no âmbito do programa REVIVE, pelo prazo de 50 anos, mediante a renda mínimo anual de 6444 euros.
A cerimónia da assinatura do contrato aconteceu nas instalações do Porto de Aveiro, no passado dia 28 e outubro, e contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, da Secretária de Estado do Património Cultural, da Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro (APA), Fátima Alves, e do Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo. 
O autarca ilhavense destacou a importância do investimento naquele espaço, tendo sublinhado que este projeto concretiza um «um sonho e uma ambição bem antigos», num espaço nobre na cidade da Gafanha da Nazaré, «carregado de memórias e vivências e que diz muito às gentes da freguesia, do Município de Ílhavo e da própria região». 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Postal Ilustrado: Forte da Barra

Forte da Barra em dia de festa

O Forte da Barra, localizado na ilha da Mó do Meio, Gafanha da Nazaré, foi  considerado imóvel de interesse público pelo Decreto-lei número 735/74 de 21 de dezembro. Este antigo forte, também conhecido
por Forte Novo ou Castelo da Gafanha, é um imóvel do século XVII, embora haja quem o considere anterior.Trata-se de "uma obra do tipo abaluartado, restando, actualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes.  Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. Também o espaço entre os dois meios baluartes foi afectado. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras, cortadas no parapeito. Os dois meios baluartes remontam, assim parece, a épocas diferentes.  O flanco norte aparenta ser oblíquo à cortina, enquanto o do sul é perpendicular. Também as linhas rasantes não são do mesmo ângulo". Assim reza a descrição do Inventário Artístico de Portugal, de Nogueira Gonçalves.

F.M.