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domingo, 25 de fevereiro de 2024

Apto para navegar!



Quem havia de dizer que um dia eu seria navegador? Pois é verdade. Por proposta do Carlos Duarte, recebi lições dele e do meu filho Pedro para navegar no alto mar. Adaptado ao leme, fiquei preparado para dirigir um barco bacalhoeiro, rumo à Terra Nova. Os meus professores souberam recomendar-me que não me aproximasse das praias e que me desviasse o mais possível das embarcações, sobretudo em momentos de temporais. Não me esquecerei que o mar, por vezes, é traiçoeiro.
Obrigado pela oportunidade que me deram e pelas lições que recebi.

Fernando Martins

 

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Grandes Veleiros

 

O FB lembrou-me hoje uma foto que publiquei e que veio em boa hora. Foi uma oferta do meu "velho" amigo Carlos Duarte que saúdo com estima e votos de saúde e otimismo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

PALMEIRAS DESEJOSAS DE UM BANHO

 

As fotografias são, imensas vezes, o reflexo do nosso estado de espírito. Nesta  foto de Carlos Duarte, o meu amigo quis mostrar-me um recanto do nosso Oudinot, com as palmeiras desejosas de um banho nas águas do canal.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Miranda do Douro - Contrastes

Fotos de Carlos Duarte


 


As marcas da antiguidade  dos restos do Castelo de Miranda contrastam nitidamente com o presente das amendoeiras em flor,  que ano após ano dão sinais claros de vida pujante. 

sexta-feira, 25 de março de 2022

Miranda do Douro - Amendoeiras em flor





Apenas uma vez na vida passei por Miranda do Douro, novembro de 1995, uns meses  antes do espetáculo das amendoeiras em flor. Perdi a oportunidade de contemplar ao vivo a beleza das amendoeiras floridas, embora tenha lucrado com outra raridade no nosso país. Miranda do Douro é dona da segunda língua que se fala e escreve, oficialmente, em Portugal: Mirandês ao lado do Português. E aqui partilho hoje as amendoeiras em flor graças à gentileza do amigo Carlos Duarte, que possui uma sensibilidade apurada para tornar presente aquilo que está longe de nós ou o que os nossos olhos não enxergam.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Nossas Senhora do Pranto - Presépio

Ílhavo -  Nossa Senhora do Pranto

Nasceu o Menino em Belém e diz São Lucas que Sua Mãe, Maria, o deitou numa manjedoura, por não haver lugar na hospedaria. O relato é simples, à semelhança da humildade com que desejou humanizar-se o Salvador. Os pastores, que por ali cuidavam dos seus rebanhos, acorreram a adorá-lo, levando à Sagrada Família presentes que brotaram dos seus corações. Alertados por uma estrela, que os guiou, os poderosos de então, Reis ou Magos, puseram-se a caminho, para também adorarem o Rei dos Reis, na sua exemplar simplicidade. Demoraram tempo, que os camelos eram lentos. Mas chegaram, como nós havemos de chegar até Ele. E então sentiremos que a riqueza do Natal está na ternura que soubermos partilhar. 

Fernando Martins

NOTAS:
1. Foto gentilmente cedida por Carlos Duarte
2. Foto de um Natal já vivido 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Rolas em descanso

Rolas. Foto de Carlos Duarte

Pelo jeito, é um casal de rolas. Macho, mais emproado, e fêmea, mais tímida. O que os prende ali? Hora de descanso em tarde invernosa? Pensativos quanto ao futuro? Filhos que desapareceram? Temerosos pelas tempestades anunciadas? Fome? Sonhos de uma primavera que se foi há muito? Terão avistado caçadores? Algum milhafre à vista? Que será? Quem dá uma ajuda?

Nota: Gosto de repescar escritos antigos. Desta feita, tendo como motivo uma foto do Carlos Duarte.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Pérolas da Natureza

A 1.ª fotografia do ano do Carlos Duarte


O Carlos Duarte teve a gentileza de me oferecer a sua 1.ª fotografia deste ano novo. E diz: «São "pérolas da natureza" captadas hoje no meu jardim; se mais não fosse preciso, esta imagem chegaria para afirmar quanto é bela a natureza, basta querermos ver...»
Eu acrescentaria, meu caro Carlos, se é que tal será necessário, que a natureza, tão rica e tão bela, continua à margem de muitos dos nossos olhares, que se contentam, imensas vezes, com banalidades sem sentido e sem razão. O que nos vale é a sensibilidade dos artistas, que nos mimoseiam com os seus registos raros e únicos, que ficam para a vida como pérolas sem preço. 

FM


terça-feira, 3 de julho de 2012

A Libelinha



A Libelinha, nesta foto do Carlos Duarte, de pequenina passou a enorme, com as suas asas de renda fina, frágeis mas capazes de a levar até longe. Da sua pequenez nasceu, porventura, a nossa indiferença, mas com esta imagem, fruto da sensibilidade e da perícia do seu autor, aprendemos, sem dúvida, que a beleza e a grandeza também estão onde menos se espera. 

sábado, 12 de maio de 2012

Universo numa teia de aranha




«Hoje, ao percorrer a "natureza", fotografei uma teia de aranha onde existem gotas de água... digam lá se não parece o Universo!?» Assim mesmo batizou Carlos Duarte esta fotografia que teve a gentileza de partilhar connosco. Não sei que mais apreciar: se a fotografia em si com as suas tonalidades, enriquecidas pelas gotas de água; se a capacidade do olhar do fotógrafo que o levou a ver o que muitos de nós não conseguimos ver. 
Atrevo-me a afirmar que a arte fotográfica não está apenas e só em enquadrar o tema a registar, mas também, e sobretudo, em o artista optar, com a sua sensibilidade, por motivos inéditos e raramente notados pelo comum das pessoas. Daí, os meus parabéns ao Carlos Duarte. E já agora, aqui reforço o desejo de continuar a publicar neste meu espaço as suas fotografias.

sábado, 26 de novembro de 2011

Vida e Harmonia captadas por Carlos Duarte

Fotografia de Carlos Duarte

O fotógrafo artista nunca passa indiferente pelo mundo que o rodeia. O comum dos mortais é que nem sempre capta a beleza que o envolve, a não ser que ela o provoque, despertando-o da sua apatia.
O Carlos Duarte habituou-nos, e ensinou-nos, a prestar atenção a quanto nos cerca. Neste registo, lá estão, na paleta das cores, as tonalidades fortes envolvendo a fonte de luz, a nervura da vida e o negrume da noite que tudo quer dominar. O verde da esperança e o azul do céu, de braço dado, libertam-se das trevas.  Mas deste quadro sobressai ainda a certeza de que a claridade é  sinal de vida e  harmonia, que se abraçam ternamente.   

FM

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Carlos Duarte publica mais fotografias em “Margens da Ria”

Carlos Duarte no lançamento do seu livro

O avô de Carlos Duarte

A ria vista das margens 
e as margens vistas da ria

O gosto pela fotografia e pelo jornalismo nasceu no Carlos Duarte ainda  menino. Com o avô, com quem viveu, que até tinha um pequeno laboratório para revelação. Paralelamente, surgiu a sensibilidade para o jornalismo. Estava habituado, desde tenra idade, a conviver com o Diário de Lisboa, com a Vida Mundial e com o Primeiro de Janeiro. Os seus olhares fixavam-se mais nas reportagens fotográficas do final da Segunda Grande Guerra.
Na Guerra de África, em Moçambique, viu reconhecido o seu talento pela revista Tempo de Moçambique e a vida, à volta da fotografia e do jornalismo, não mais parou. Conta no seu currículo com quatro exposições, na Gafanha da Nazaré e em Ílhavo, mas também na Costa Nova. “Margens da Ria” é o segundo livro. O primeiro, “40 anos de fotografia”, já esgotou duas edições. Para o mais recente, espera-se o mesmo êxito.
A reportagem fotográfica, sonho nascido há muito, continua a ser projeto em construção permanente, mostrando uma acuidade que o leva a estar em tudo o que é digno de registo na região. E ainda tem tempo para lecionar comunicação e fotografia na Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo.
Questionado sobre os temas de sua predileção, garante-me que os não tem. «Gosto de fotografar tudo o que julgo que devo mostrar; e ainda hoje raramente escrevo um artigo para um jornal que não seja acompanhado de uma fotografia.»
Contudo, sublinha que «a ria (sou do signo dos Peixes) e a água, para mim, juntamente com o Sol, são os elementos da natureza de que mais gosto, e assim,  todas, ou  a maioria das imagens, os representam». E acrescenta: «a ria tem o céu azul que, para mim, é único, como "escrevia" nas suas telas o pintor Cândido Teles.»
Quem apreciar as fotografias agora editadas em livro por Carlos Duarte sente o sabor das margens da nossa ria. Limpa e airosa, popular e humana, colorida e próxima, festiva e abandonada, de trabalho e de recreio, dos limos e redes, das nuvens refletidas e dos montes de sal que se têm evaporado com o tempo.
As “Margens da Ria”, vistas das margens, aqui e ali vistas da ria. Bom cartaz para se gostar ainda mais da nossa Ria.

Fernando Martins

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fotos de Carlos Duarte



Exposição na galeria da Junta de Freguesia de Ílhavo

 MARGENS DA RIA é o tema da exposição de fotografia de Carlos Duarte, cuja inauguração terá lugar no dia 11,  pelas 17.30 horas. 
O autor das fotos expostas convida todos os seus amigos a marcarem presença no dia e hora marcados. Mas também sugere que, na impossibilidade de estarem presentes, apareçam no dia 15, à tarde, na sede da Junta, entre as 15 e as 17 horas, dia em que decorre no Largo do Centro Cultural a Semana da Maioridade. 

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A nossa gente: Carlos Duarte na primeira pessoa

Carlos Duarte na sua mais recente exposição, na Costa Nova
Tanto gosto de umas rugas de um idoso
como de um sorriso de criança…
Tudo começou quando fui viver para casa do meu avô na baixa coimbrã, com cerca de dois anos. Meu avô era professor do liceu e tinha três paixões: jornais, fotografia e caça. Todos os dias entrava em minha casa o Diário de Lisboa. Ao fim-de-semana o jornal e mais tarde a revista Vida Mundial; ao domingo era o Primeiro de Janeiro, com a célebre banda desenhada O Reizinho. Todos os domingos, lá ia com ele até ao choupal, jardim Botânico ou jardim junto ao Mondego, sempre na companhia do seu caixote Kodak, com o qual fazia fotografias da natureza e, claro, do neto. Depois era vê-lo no corredor da casa a abrir a máquina, tirar o rolo de papel encarnado, revelar num tanque e pendurar o negativo com uma mola, enquanto os carretos de lata do referido rolo iriam servir para, juntamente com uma caixa de sapatos e os quadrados do Reizinho, fazer de máquina de "projectar cinema", para os putos da rua Corpo de Deus. Assim nasceu em mim o gosto pela fotografia, paralelamente com o gosto pelos jornais. Era a época do final da 2.ª Grande Guerra, com imagens espectaculares dos primeiros repórteres de guerra; as notícias eram lidas pelo meu avô, como se tratasse dum Telejornal! E assim nasceu o gosto pela fotografia e pelos jornais, que se mantém hoje da mesma forma. A vida foi vivida intensamente em Coimbra e na época de 65/69 tudo se alterou, não só pelas novas leituras que nos chegavam da França em ebulição, dos EUA e, mais junto a nós, das crises académicas que se viveram na Lusa Atenas. E é nessa altura que a fotografia surge de novo na companhia de alguns amigos do núcleo de fotografia da AAC [Associação Académica de Coimbra], tendo como grande entusiasta António Portugal, com quem mais tarde criei o núcleo de fotografia do Ateneu. Mas foi na guerra de África que a fotografia veio com mais força; muitas imagens foram publicadas na revista Tempo e no Diário de Notícias; recentemente, voltaram às páginas do meu livro. E assim, desde 1971, que não tenho parado, sempre a fazer fotografia e jornalismo, e raramente faço um artigo que não seja acompanhado de imagens. Para mim a fotografia tem sempre que me dizer algo, seja uma paisagem ou um rosto, e tanto gosto de umas rugas de um idoso como de um sorriso de criança ou, ainda, de uma paisagem, mas tento sempre destacar um pormenor que, normalmente, passa despercebido à maioria das pessoas. Desde 1978 que vivo nesta região e a paixão pela Ria surge porque sou um amante de tudo o que me rodeia; depois, aprendi com o Mestre Cândido Teles a "ver" a Ria da forma como ele a via e, na minha opinião, até agora, ele foi o único pintor que a "viu" como eu a "sinto e vejo". Fiz muita fotografia a preto e branco, em especial no "25 de Abril 1974", mas o custo dos processos laboratoriais e a demora, em contrapartida com os processos de revelação a cores, mais rápidos e baratos, fizeram com que as fotos a preto e branco fossem "esquecidas", até porque a minha colaboração com os jornais tinha de ser a cores. Claro que o preto e branco tem as suas características e eu costumo dizer que há fotografias que só "resultam" a cores e outras a preto e branco. A fotografia dos nossos dias nada tem a ver com a de há cinco ou dez anos atrás; porém, o principal continua, isto é, quem não tiver imaginação e não souber "ver", pode até ter o melhor equipamento do mundo, mas não conseguirá fazer fotos com arte, seja ela analógica ou digital. Sobre as minhas exposições, posso dizer que tenho tido boa aceitação por parte dos visitantes, e até o meu livro – "40 de fotografia" – já vai na 2.ª edição. Faço estas exposições com duas finalidades: mostrar o que faço e dar oportunidade a outros de possuírem trabalhos meus, o que me dá um grande prazer; depois, ajudar quem precisa, sendo o resultado das exposições entregue ao Rotary Clube de Ílhavo, para apoio à Obra da Criança. E como agora a colaboração nos jornais já é reduzida, devido às novas tecnologias, a fotografia vai ter um papel importante e já está na forja uma exposição sobre o tema VIDA! Texto elaborado a partir de uma entrevista via e-mail
Fernando Martins

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Jacinta encanta no Centro Cultural de Ílhavo

Após o sucesso no Aveirense, na apresentação do seu novo trabalho denominado "Convexo", numa homenagem a Zeca Afonso, com o público a aplaudir de pé a cantora de jazz Jacinta, o mesmo aconteceu no Centro Cultural de Ílhavo. 500 pessoas assistiram a uma autêntica “aula” de jazz, com Jacinta a cantar os clássicos, passando pelos blues até ao mais puro dos improvisos vocais e instrumentais, com especial incidência no diálogo com o saxofonista, que, por momentos, fez lembrar o célebre Omette Coleman, ao imprimir, na consistência do improviso, toda uma técnica e um registo que fez o público, mesmo timidamente, bater com os pés, fazendo ouvir o estalar dos dedos. Paulo de Carvalho mostrou que a idade não conta, já que continua “a ser músico com a sua voz”, como gosta de afirmar, e o “diálogo“ com Jacinta foi deslumbrante, o que também aconteceu no início do espectáculo com o acordeonista. Jacinta continua no caminho que a poderá levar ao estrelato da música de jazz, desde que saia desta país, é claro, e a sua voz quente e possante, aliada à capacidade de transmir ao público as emoções que o jazz permite a quem o canta ou toca e a quem o ouve, deixando-se embalar por essa expressão musical que, segundo José Duarte, não se aprende nas escolas, nasce com as pessoas. No final Jacinta foi aplaudida carinhosamente, não fosse ela também da Gafanha da Nazaré!

 Carlos Duarte