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quinta-feira, 28 de julho de 2016

A enguia na Ria de Aveiro

Uma riqueza gastronómica regional 

Caldeirada de enguias
«Pela abundância com que ocorreu na laguna e pela sua qualidade alimentar, a enguia é uma imagem da Ria de Aveiro, diremos que um ex-libris. A pesca exercida sobre esta espécie espalhava-se da Torreira à Vagueira, através do chinchorro, com galrichos, numa área mais ampla, e à sertela (ou minhoqueiro). As capturas eram abundantes e fomentaram duas atividades económicas que ainda persistem e continuam a ser de relevo elevado para a região: o turismo gastronómico e a indústria conserveira.»

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domingo, 1 de abril de 2012

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 284


 PITADAS DE SAL – 14

 

A CALDEIRADA

Caríssima/o: 

Já lá vai uma boa dúzia de anos... no virar do milénio. Houve que raspar uma página da vida e para melhor o conseguir foi sugerida uma boa caldeirada ... de enguias. E logo aquelas perguntas que se fazem para que tudo venha em nossa ajuda: mas onde? E com quem?Quando? E etc. ... 
Um telefonema e da outra ponta a disponibilidade mais perfeita: 
- Mas qual é a dúvida? Quando quereis? Se não tiverdes melhor ideia, olha, vamos no “Desejado” à Cale d'Oiro e o Jeremias arranja-nos as enguias e... 
Marcámos a data e seguimos as directivas que o Baltazar traçara chegando ao ancoradouro, na Chave, desta vez não pelas 7 da manhã, para aproveitar a maré e para o “Desejado”, o bote, poder sair sem grandes trabalhos, pois o plano era chegar à marinha pela tardinha. Depois foi o ritual que todos conhecemos de tão repetido: saltar para dentro, 'chega para trás', senta-te... e lá nos acomodámos os três e fomos em direcção à marinha Cale d'Oiro e encostámos ao malhadal. Depois dos cumprimentos e da “exploração” da marinha com as explicações sobre a criação das enguias, incluindo os ardilosos sistemas de entradas e saídas das águas das marés, apanhou-se a quantidade para a nossa caldeirada e para satisfazer as encomendas.