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segunda-feira, 11 de abril de 2011

As nossas bancarrotas através da história

Povo que não se governa nem se deixa governar?


Estarei a ser pessimista quando ponho em título
"Povo que não se governa nem se deixa governar?"
Talvez. Mas hoje deixo ficar esta expressão, que vem dos romanos


Está muito enganado o que pensa que a bancarrota (ou quase bancarrota) é coisa inédita em Portugal. Ao longo da nossa história, houve situações muito complexas. O EXPRESSO desta semana dá-nos uma ajuda para mostrar essas realidades. E lembra:

1384-1422 — O Mestre de Aviz, D João I,  foi o primeiro protagonista dessa experiência, quando «um real de prata valia dezanove vezes menos do que no tempo do reinado do seu meio-irmão D. Fernando, o último monarca da dinastia afonsina». O que lhe valeu foi o ter desencadeado «um processo de projeção externa, cuja primeira operação viria a ser a conquista de Ceuta».

1544 — A segunda situação de quase bancarrota foi vivida com «as dívidas na Feitoria de Antuérpia, na Flandres, que somavam três milhões de cruzados». A Feitoria foi fechada e entretanto o rei morreu. A questão foi transferida para quem lhe sucedeu, como regente, sua esposa, a rainha D. Catarina.