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quarta-feira, 29 de julho de 2020

As avós

Eu sei que esta redação, enviada por amigo próximo, 
autêntica, ou elaborada por adulto com jeito para isto, 
tem muito de verdade. Por isso, aqui a partilho




terça-feira, 28 de julho de 2020

Ainda o Dia dos Avós


Ontem, 27, tive a felicidade de evocar o meu avô Facica e a minha avó Briosa. O mundo, através das redes sociais, deu o alerta indispensável e eu tive ouvidos para ouvir, olhos para ler e sensibilidade para os recordar. Sou fruto concreto dos que me antecederam nos laços familiares que me geraram. Sei que depois da minha geração tudo se esvai. Outros netos lembrarão os seus avós. Para os meus antepassados todos, num encadeamento sem medida, aqui fica esta flor de um vermelho-sangue emoldurada pelo verde-esperança.

domingo, 26 de julho de 2020

Os meus avós

Avô Facica (Os seus olhos mostram bem que era de personalidade forte)
Maternos: Manuel José Francisco da Rocha
                 Custódia de Jesus

Paternos: Manuel Martins
                Maria de Jesus Lourenço

Evoco hoje os meus avós, sobretudo os que conheci: Manuel José Francisco da Rocha e Maria de Jesus Lourenço. Os outros faleceram sem eu os poder conhecer. O meu avô Manuel José Francisco da Rocha ficou para a minha história de vida como avô Facica, do seu apelido Francisco; a minha avó Maria de Jesus Lourenço, ficou como avó Briosa, decerto a condizer com a sua forma de se apresentar. 
A minha avó Custódia terá falecido por doença que não consegui apurar e o meu avô Manuel Martins era diabético. Terá sucumbido a qualquer ataque provocado por aquela doença, na altura de tratamento difícil. Deixou cinco filhos por criar... 
Os que conheci, o avô Facica e a avó Briosa, trataram-me sempre com muito carinho. O avô, que morava perto de nós, passava muito tempo em nossa casa e eu percebia que alimentava uma natural ternura por mim. Um dia, teve uma atitude que me marcou para a vida: Alguém lhe pediu dinheiro ao que ele anuiu. Era preciso ir a sua casa buscar o dinheiro. E quando o interessado se dispunha a fazer o serviço, ele adiantou: — Só o Manuel Fernando é que lá vai! 
Quando o meu professor, Manuel Joaquim Ribau, passava pelas nossas casas, a pé, para a escola, o meu avô questionava-o frequentemente para saber como me comportava eu. A resposta era sempre a mesma... Ele (era eu) é bom menino. E o meu avô sorria feliz. Morreu vitimado por ataque de um assaltante, mas ainda resistiu cerca de um mês. 
A avó Briosa era, realmente, duma simpatia extrema. O seu rosto mantinha-se permanentemente sorridente. Nunca me lembro de a ver carrancuda. Um dia a minha mãe adoeceu dos pulmões e ficou acamada. O médico aplicava-lhe um tratamento especial para a época: ventosas nas costas... E foi a avó que passou a fazer esse serviço, durante uns tempos, ajudando também nos serviços de casa.
Recordo-os vezes sem conta, porque souberam sensibilizar-me positivamente para a vida, com o exemplo de dedicação e amor à família. 

Fernando Martins

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Quantos são os nossos antepassados?

Veja que interessante, 
a quantidade dos nossos antepassados:


Pais: 2
Avós: 4
Bisavós: 8
Trisavós: 16
Tetravós: 32
Pentavós: 64
Hexavós: 128
Heptavós: 256
Octavós: 512
Eneavós: 1024
Decavós: 2048

Num total de 11 gerações, 4094 ancestrais. Isto tudo em, aproximadamente, 300 anos antes de nascermos! Se somarmos 20 gerações, nosso ancestrais somam mais de 1 milhão de pessoas!
Pare por um instante e pense!

De onde vieram?
Quantas lutas travaram?
Por quanta fome passaram?
Quantas guerras viveram?
Por quantas vicissitudes todos nossos antepassados sobreviveram?
Por outro lado, quanto amor, força, alegrias e estímulos nos legaram?
Quanto de sua força para sobreviver, cada um deles teve dentro de si para que, hoje, nós estejamos aqui, vivos?
Nós só existimos graças a tudo o que cada um deles passou.
Portanto, curve-se e reverencie seus antepassados!
Tenha gratidão a todos os nossos ancestrais, pois, sem eles, cada um de nós não teria a felicidade de conhecer a VIDA!

(Autor desconhecido)

Li aqui 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Visita aos avós — 26 de julho

Crónica de Maria Donzília Almeida


Lar do Comércio
Há muito tempo estava programada uma visita aos avós, os únicos sobreviventes que ainda teimam em viver, desafiando a voracidade do tempo. 
Por afazeres vários foi-se protelando a viagem dia após dia, até que numa manhã de calor estival, quase no início da semana, se tomou a decisão – ia ser naquele dia. 
As distâncias, substancialmente encurtadas pelo crescimento da rede rodoviária tão facilitadora, nem sequer são justificação para o esquecimento e abandono dos nossos entes queridos. 
Foi num quente dia de verão que visitámos a Dª Maria e o Sr. Manuel, agora na sua nova residência, em Catassol, na cidade da Maia. Recordo os velhos tempos em que lecionei aos maiatos, que durante sete anos preencheram a minha atividade profissional. Ocorre-me sempre à memória, o soneto de Camões, que reza : “Sete anos de pastor Jacob servia/Labão pai de Raquel, serrana bela;/Mas não servia ao pai, servia a ela/E a ela só por prémio pretendia…” Eu…só ambicionava o sucesso educativo dos meus alunos, não enganava ninguém! 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Peste grisalha?

Avó de cabelos brancos (Foto do Google)


A propósito da "Peste grisalha",  que alguém terá proferido ao dirigir-se aos idosos, pessoa  amiga alertou-me para um trabalho publicado  no blogue "Em busca do sono perdido", que ouso partilhar com os meus leitores e amigos. 

Diz a autora do texto:


«Foi para contrariar a violência sistematicamente perpetuada sobre idosos, agora também na alta Câmara do país, que fiz uma pesquisa sobre feitos dessa dita “peste grisalha”. Aqui vão uns tantos:

· O código Morse foi descoberto aos 47 anos.
· Edgar Rice Burroughs, criador do Tarzan , foi correspondente de Guerra aos 66 anos
· Bell ainda fazia invenções com 75 e Edison produziu o telefone aos 84
· Golda Meir foi 1º ministro aos 70 e Winston Churchill aos 66 e aos 77 e Adenauer aos 88 .
· Charles de Gaulle e Ronald Reagan foram presidentes aos 69.
· Franklin deu a sua contribuição para a constituição dos EUA aos 81
· Goethe acabou o “Fausto” com 81, Tolstoi escreveu “I cannot be silent” aos 82, Somerset Maugham escreveu “Pontos de vista” aos 84, e Bernard Shaw escreveu as Farfetched Fables aos 93
· Claude Monet ainda pintava aos 70 – 80 anos, Miguel Ângelo aos 88 e Picasso aos 90.
· Albert Schweizer ainda operava com 89 anos
· Elizabeth Arden e Coco Chanel governaram as companhias respetivas até aos 85
· Palmira Bastos representou pela última vez com 89 anos
· Rubinstein tocava aos 90 e Pablo Casals aos 96
· Tesichi Igarishi subiu o Monte Fuji a pé com 100 anos
· Manoel de Oliveira realizou 20 filmes a partir dos seus 82 e lançou o seu filme “O Gebo e a Sombra” aos 104.»


Ler mais no blogue  Em busca do sono perdido