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sábado, 3 de setembro de 2022

Os artistas são pregadores da beleza


O Papa Francisco disse, num encontro internacional, que os artistas “são pregadores da beleza”. E acrescentou: “A beleza é boa, a beleza cura, a beleza leva-nos adiante no caminho!”.
Depois indicou alguns caminhos de comunicação como “a verdade, o bem e, particularmente para os artistas, a beleza, um caminho de contemplação”. Ainda referiu que “Quem está no caminho está em busca, a arte atrai para uma viagem”, salientando que quem está no caminho tem a consciência de ser esperado.

Li aqui

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

À nossa volta

Pintura de uma jarra 

Com a pressa da vida, nem sempre nos damos conta do que existe de expressivo à nossa volta. Há sempre algo que nos distrai, nos chama para isto e para aquilo e nos rouba o tempo e a liberdade de apreciar o que de singelo, mas bonito, nos pode animar a nossa oportunidade de gozar a beleza. Bom dia a pensar no que está à nossa volta.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

A arte é dom de quem cria

Painel de Jeremias Bandarra - Igreja da Costa Nova

                                                    A arte é dom de quem cria;
                                                    portanto não é artista
                                                    aquele que só copia
                                                    as coisas que tem à vista.

                                                            António Aleixo

Quando hoje escolhi esta quadra do nosso maior poeta popular – António Aleixo –, logo me veio à lembrança a reação de muita gente que tem dificuldades em entender certas expressões artísticas, sobretudo as que fogem do trivial.
Olhar para uma pintura abstrata, ouvir uma música clássica e apreciar uma escultura que se situa longe do figurativo são, frequentemente, motivo de desinteresse. Das duas uma: ou os artistas são malucos ou os apreciadores que olham de soslaio para o que eles criam ainda não estão educados para entender o que está acima do normalíssimo.
Penso que esta última asserção é que está certa.
Sendo verdade que a arte não pode nem deve ser apenas uma cópia do que os nossos olhos veem ou os nossos ouvidos escutam, há que fazer um esforço, com o intuito de educar os sentidos, para chegarmos mais longe. A arte é, essencialmente, não um retrato bruto e simples do que nos rodeia, mas o reflexo de sentimentos, emoções, perspetivas, imaginações e gosto estético do artista, que tem de ser, como diz Aleixo, um criador. Um criador é um artista que, do nada, faz obra que nos eleva, nos enriquece espiritualmente, nos sublima os instintos primários, nos suscita sentimentos do bem e do belo.

FM

Nota: Texto reeditado

sábado, 11 de julho de 2020

Furadouro: Arte na praia


A arte fica  bem em qualquer sítio e é sempre inspiradora. Que este caso sirva de exemplo a muitos autarcas. São os meus votos.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

A Igreja e a cultura


Painel da Igreja de São Jacinto/Nossa Senhora das Areias. 
Design de Jeremias Bandarra; Execução cerâmica de Zé Augusto

O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, afirmou,  no ciclo “Espiritualidade, Arte e Poesia”, a decorrer até 9 de Julho,  por videoconferência, que,  “Por vezes pensa-se que a Igreja, se não é hostil à cultura, pelo menos é indiferente, quando é o contrário: a Igreja foi sempre não só favorável à cultura, como a promoveu e a foi sustentando ao longo dos séculos».
Qualquer catedral, sé, igreja simples, ornamentação, música, escultura, poema e outros sinais de espiritualidade e  arte de expressão cristã retratam a componente cultural do catolicismo através dos séculos. 

Ler mais aqui 

domingo, 20 de outubro de 2019

Bento Domingues - O poder da arte



"De matérias banais podem ser feitas obras geniais 
e de matérias nobres podem sair produtos 
que só o mau gosto pode consumir"

1. Escrevi este texto para introduzir uma conversa com este título, na Livraria Arquivo de Leiria. É, por isso, anterior à conversa e não o seu reflexo. É um atrevimento que só me compromete a mim.
A palavra poder evoca realidades muito contrastadas. Tanto pode designar uma pessoa cheia de saúde, capaz de enfrentar os múltiplos desafios da vida quotidiana, como exprimir a debilidade extrema: não poder falar, não poder andar, não poder ver, não poder ouvir, não poder respirar, não poder trabalhar e sentir essas dolorosas ausências. Um hospital mostra esse contraste entre as pessoas que cuidam e os doentes que a elas recorrem porque reconhecem nelas o poder de conseguir remédio para superar o mal que as atingiu.
Fala-se, noutro sentido, da conquista do poder, seja ele económico, político ou religioso, por vias democráticas, legítimas ou, então, do acesso a esses mundos através da violência física e psicológica ou da astúcia fraudulenta. Quando é competente e é conseguido por caminhos eticamente legítimos, acaba por se traduzir em formas de serviço público. Quando segue as vias da fraude e da violência, não se destina a servir e a libertar, mas a dominar. A dominação pode ser económica, política, militar ou religiosa ou agregar todas essas formas, como acontece com o poder totalitário.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Figueira da Foz: Hoje foi dia de passar pelo CAE





Enquanto fotografava a Lita espreitava. As estátuas estavam à espera da animação

Hoje foi dia de passar pelo CAE (Centro de Artes e Espetáculos), um espaço com programação variada e adequada à época. Isto significa que no verão a animação é valorizada e mais intensa, ou não fosse a Figueira da Foz uma estância balnear de referência. Há décadas por ali veraneavam as burguesia e até a aristocracia. Nos tempos atuais, perdeu, julgo eu, a fama de que gozou outrora. 
O CAE não estava muito frequentado. Uma exposição de fotografia de Rui Campos, “Arte no Feminino”, uma homenagem à mulher da Figueira que, na opinião do artista, deve ser retratada no seu quotidiano. Oficialmente encerrada, ainda tive a oportunidade de a apreciar. 
O jardim interior do CAE estava preparado para festas musicais, com o equipamento montado, palco, som e luzes a postos, mas também uma decoração agradável desperta interesse a quem chega. Um restaurante-bar completa o quadro. Os únicos visitantes, durante algum tempo, fomos nós. Mas valeu a pena.

domingo, 7 de abril de 2019

Anselmo Borges: O ícone de uma chaimite na Assembleia da República

Anselmo Borges

"Se fôssemos todos éticos, moralmente bons,
não era necessária a política. Mas não somos."


O texto que aí fica reproduz as palavras que proferi, na Assembleia da República, na passada Sexta-Feira, dia 4, na abertura da Exposição “Cinquenta Anos a Fazer P.Arte”, de António Colaço. 

Estudante em Roma, fui à Basílica de São Pedro muitas, muitas vezes, só para ver a Pietà. De um bloco de mármore, Miguel Ângelo arrancou a Pietà, que nos comove, e, imóveis, olhamos e olhamos... e contemplamos... o que lá está: a dor, a compaixão de uma mãe com o filho morto nos braços, toda a ternura compassiva do mundo, e mais e mais... E nunca nos cansamos de olhar... Aquele mármore é sempre mais do que mármore... Foi transfigurado, transfigurou-se. 
Em Amesterdão, contemplei as célebres Botas de van Gogh. Ninguém as pode calçar. Para que servem? Mas são as botas mais caras do mundo. O que está lá? Todos os caminhos dos homens e das mulheres... as suas dores e sofrimentos, os seus sonhos e esperanças... in-finitamente. 
O artista, grávido de mundos, vê o que outros não vêem e ensina a ver o que se vê, sempre mais do aquilo que se vê. A arte é símbolo: uma presença que aponta para lá, sempre mais para lá, para uma ausência presente, para a transcendência... na coincidência.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Gafanha da Nazaré: Inauguração da escultura "O Dóri"


Gafanha da Nazaré
Rotunda da Av. dos Bacalhoeiros
Sábado
16 horas

"O Dóri"

No próximo sábado, 17 de novembro, pelas 16 horas, na rotunda da Av. dos Bacalhoeiros, vai ser inaugurada uma estátua, denominada "O Dóri", cerimónia integrada no âmbito do Dia Nacional do Mar. Em comunicado da Câmara Municipal de Ílhavo, pode ler-se que se trata de um trabalho de Miguel Neves Oliveira, que aceitou o desafio de "levar a bom porto"a recriação artística do Dóri, também chamado, entre nós, Bote, utilizado na pesca do bacalhau à linha, nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia.
Lê-se ainda que o Município de Ílhavo homenageia, assim, o Dóri, «visando nesta embarcação revisitada preservar valores, memórias e tradições da ligação dos “Ílhavos” ao Mar num passado recente».

Nota: Sobre este evento, tenciono falar depois da inauguração.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A ARTE DO RIDÍCULO

Crónica de Joana Petiz no DN


«Há não muito tempo assistíamos ao derrube de estátuas alusivas à Confederação norte-americana e por cá chegou a discutir-se a sério - o que é incrível - a possibilidade de mandar retirar a estátua do padre António Vieira, a quem já se chamava criminoso, racista, vil promotor da escravatura. É uma pena que só tentemos copiar os exemplos mais estúpidos do mundo - mas admirável como ninguém se lembrou de que a ponte sobre o Tejo, mandada construir e inaugurada por Salazar, de quem chegou a ter o nome durante muitos anos, também devia ir abaixo...»

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Eduardo Almeida: Quando tenho obra em mãos nem sinto dores

O artista com João Alberto Roque
Recentemente, num domingo à tarde, recebi João Alberto Roque, docente do Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré e premiado contista e poeta da nossa terra. Lançou-me um convite irrecusável: «Tem de vir comigo para apreciar uma exposição aberta a amigos.» Tinha de ser naquele dia e hora, porque depois da limpeza dos móveis que acolhiam, há muito, esculturas de madeira de um artista popular, Eduardo Almeida, as peças voltariam ao silêncio habitual e assim ficariam fechadas aos visitantes interessados em as conhecer com minúcia. E lá fomos, que destas paixões eu gosto. É que, quando muitos nada fazem no patamar da reforma, alegando que «já trabalharam muito na vida», outros há que continuam ativos e criativos, utilizando sadiamente os tempos livres.
Eduardo Almeida, 78 anos, 31 como funcionário civil da Base de S. Jacinto, é um dos que apostam em valorizar o tempo livre, em especial o que surge com a reforma. Dedica-se com paixão à escultura de estatuetas e grupos escultóricos, com destaque para temas de profissões que caíram com o tempo. Usa, preferencialmente, a madeira de plátano. Escolhe um ramo ou parte do tronco que lhe permitam cultivar a arte de desbastar a madeira com formões, limas, grosas e lixa, até atingir o que pretende, no âmbito das esculturas de motivos populares, mas não só. «Com muito cuidado — sublinhou —, porque a madeira que tirou já não pode voltar atrás». 
Ao olhar a bancada cheia de peças acabadas de limpar, Eduardo Almeida abriu as portas a amigos para todos saborearem com gosto os seus trabalhos meticulosos, que «não estão à venda», embora um ou outro tenha por destino os seus familiares. 
João Alberto Roque, que conhece o artista, corrobora as afirmações de mestre Eduardo: «Tudo começa pelas esculturas a fazer; depois vem a procura da madeira (plátano) que se adapte à obra; e daí sai uma peça única e sem colagens.» E adiantou, em consonância com o mestre: «As peças têm de ter em conta o veio da madeira para não partirem com facilidade, nas partes mais finas e sensíveis.»
João Roque chama a nossa atenção para a variedade de temas tratados. «Está aqui um trabalho muito meritório» com a curiosidade de Eduardo Almeida oferecer a quem vê as suas esculturas as «diferentes profissões antigas, como o oleiro, o carpinteiro o tanoeiro, o ferreiro com a sua forja, os padeiros a porem o pão no forno, brinquedos, a cozinha da sua sogra e ainda fez um cavaquinho que ofereceu à neta». 
Cultiva este prazer desde muito novo «para se entreter» e não tem coragem de desistir. E no dia a dia, quando tem obra em mãos, até lhe custa parar para tratar doutros assuntos. 
Eduardo Almeida especificou que a madeira tem de estar bem seca para posteriormente as peças não sofrerem deformações, e as estatuetas não são pintadas, mas numa ou noutra aplica-lhes «uns sombreados para destacar certos pormenores».
Durante a conversa que mantivemos, percebemos bem o gosto com que o nosso entrevistado vive a sua arte, assumindo-se como autodidata. Este prazer, que nasceu enquanto menino, foi crescendo com ele, de tal modo que até se esquece de comer. Muitas vezes acorda cedo a pensar no que tem de fazer. Deixa a cama e corre para o seu espaço de trabalho, ali ficando alheio a tudo o que o cerca. Não sente dores nem incómodos de saúde. Só não se esquece que tem de ajudar a esposa, presentemente algo debilitada pela idade. «Eu gosto disto… e pronto», disse.
Num concurso de artes e ofícios, aberto aos civis, promovido pelo comandante da Base de São Jacinto, em 1990, obteve o primeiro prémio, orgulhando-se do diploma que exibiu. Mas também recebeu um prémio da Junta de Freguesia de S. Jacinto pelos seus trabalhos. «No concurso havia de tudo e eu fiz uns velhotes e um crucifixo que se usava nas cómodas na Sala do Senhor», afirmou. 
Olhando para a bancada cheia de estatuetas, não conseguiu distinguir nenhuma. «Gosto de todas», afiançou. E não insistimos. Seria como pedir a um pai que nos dissesse de que filho gosta mais. 

Fernando Martins

Nota: Entrevista publicada no Timoneiro 

terça-feira, 6 de junho de 2017

É PRECISO DENUNCIAR IDEOLOGIA QUE EXPULSA A ARTE DA ESCOLA


«É "perverso", "merece atenção e denúncia" a "ideologia que se está a querer pôr na escola privada e pública de que a verdadeira educação é ensinar as disciplinas duras", como ciência, tecnologia, inglês e matemática, considera Manuel Pinto, professor catedrático da Universidade do Minho.
Como resultado, "há políticas públicas que procuram escorraçar do centro do ato educativo as dimensões das expressões das artes, da música, da dança", entre outras, bem como "outras componentes da educação que não são necessariamente aulas, e que são campo de expressão dos jovens, em tempos mais livres e menos formatados".»
(...)
«"Mas mais grave do que isto é que os próprios pais estão já marcados por esta ideologia e estão a fazer pressão sobre professores para não darem espaço e não valorizarem esse tipo de coisas", declarou o investigador na 13.ª Jornada Nacional da Pastoral da Cultura, que este sábado debateu, em Fátima, o tema "'Out of the box': A relação dos jovens com a Cultura".»

Fonte: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

sábado, 17 de setembro de 2016

Para onde vão os mortos?

Crónica de Anselmo Borges 


1. A gente nunca tem tempo. E vamos adiando, adiando... De repente, a notícia cai, brutal. E aí temos de ter tempo, porque é para a última despedida, pois chegou o nunca mais para sempre neste mundo. E vamos. E não há palavras para dizer qualquer coisa que seja minimamente eco daquilo que está cá dentro e que quereríamos dizer aos próximos, à mulher, ao marido, aos filhos... Fica tudo muito sombrio e desengonçado. Por fora, mantém-se uma compostura, mas por dentro é um abalo sísmico numa distância incomensurável, porque é entre o tempo e a eternidade, entre o finito e o infinito. Por mais natural que aquilo tudo pareça. Nesta nossa sociedade da banalidade rasa e carcomida, criámos essa ilusão da naturalidade do que é tudo menos natural: a naturalidade da morte. Sim, ela é o mais natural que há, mas... sobre ela as perguntas atropelam-se. Porquê?

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Para quem é importante este espaço?


«Para quem é importante este espaço? Para mim, sem dúvida…passam-se muitos dias…meses…sem passar por cá, mas sinto falta.

O texto é pouco, a informação também. Mas as imagens, para mim, são importantes. Pode ser o café da manhã ou um cato…não interessa…»

Li e vi no blogue CR

Nota: Como é sabido, a beleza está em toda a parte. O que é preciso é ter olhos e sensibilidade para a ver. E não há o horroroso belo?

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A arte de Alan McFadyen



Alan McFadyen é um fotógrafo da natureza, em geral, e da vida selvagem, em particular. Apreciar as suas fotos é um encanto, porque nelas está expressa a sensibilidade do artista, mas também a persistência e a paciência de monge que possui para esperar o momento certo para captar a beleza que nos enleva e eleva. Apreciem no link em baixo:

Ver aqui

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ARTE NO SEMINÁRIO DE AVEIRO



Quando passo ou entro no Seminário de Santa Joana Princesa, em Aveiro, não me canso de apreciar o que de bom e belo o edifício nos reserva. Na fachada e no interior não faltam motivos que nos deixam satisfeitos. Siza Vieira, o arquiteto mais badalado do nosso país e um dos mais conceituados do mundo, com obra feita por todo o lado, considerou o Seminário de Santa Joana Princesa como um belo exemplar e bem representativo de década de 50 do século passado. Isso nos basta para com mais força o visitarmos e apreciarmos. Há tempos registei fotos como esta, situada num corredor de um piso superior, com vista para a igreja daquela casa de formação. Quando puderem, passem por lá. Pode ser que alguém vos possa mostrar o interior do edifício.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

D. António Francisco e as portas da fé

Novo Bispo do Porto acredita 
que diálogo entre Igreja e sociedade
passa pelos «umbrais da arte»




«O diálogo entre a Igreja e a Sociedade passa, mais vezes do que imaginamos, pelos umbrais da arte e aí se abrem as portas da fé, porque a arte e a cultura transportam em si um ministério profético», sublinhou o prelado em 2013 no texto de apresentação da exposição “Diocese de Aveiro – Presente e Memória”.

Para o até agora bispo de Aveiro, uma das poucas dioceses portuguesas com um setor da Pastoral da Cultura formalmente instituído, a relação dos católicos com outras perspetivas atravessa «necessariamente» os «caminhos abertos da Cultura, em que a Igreja soube tantas vezes ser pioneira».

«Estejamos também nós disponíveis para fazer deste diálogo franco um serviço e um tesouro sem esquecer nunca que a arte transporta em si um ministério profético», apelou então D. António Francisco dos Santos.

Ler o texto de Rui Jorge Martins aqui 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Miguel Ângelo morreu há 450 anos



«Miguel Ângelo (Michengelo di Lodovico Buonarroti Simoni) nasceu a 6 de março de 1475 em Caprese, então República de Florença, atual Itália, e morreu há 450 anos, a 18 de fevereiro de 1564, em Roma, integrada então nos Estados Pontifícios.
Escultor, pintor, arquiteto e poeta, Miguel Ângelo exerceu uma influência sem paralelo na arte ocidental. Os frescos no teto da Capela Sistina, cenário que a Santa Sé escolhe quer para a eleição do sucessor de Pedro quer para encontros com artistas e personalidades do mundo da cultura, constituem hoje, possivelmente, a sua obra mais conhecida.
Foi o primeiro artista a ser objeto de biografia - duas, para sermos exatos - enquanto ainda estava vivo.
Tornou-se aprendiz aos 13 anos, talvez depois de ultrapassar as objeções do pai, aprendendo do pintor mais proeminente de Florença, Domenico Ghirlandaio. O ensino ficou acordado por um período de três anos, mas Miguel Ângelo saiu no primeiro ano porque não tinha mais nada a aprender, conta um dos biógrafos.»

ler mais aqui

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A arte do inacabado



É-nos dito e repetido que o tempo bem aproveitado é um contínuo, tendencialmente ininterrupto, que devemos esticar e levar ao limite. A maioria de nós vive nessa linha de fronteira, em esforçada e insatisfeita cadência, a desejar, no fundo, que a vida seja o que ela não é: que as horas do dia sejam mais e maiores, que a noite não adormeça nunca, que os fins de semana cheguem para salvar-nos a face diante de tudo o que fica adiado.
Quantas vezes damos por nós a concordar automaticamente com o lugar comum: “precisava que o dia tivesse quarenta e oito horas” ou “precisava de meses de quarenta dias”. Desconfio que não seja isso exatamente o que precisamos. Bastaria, aliás, reparar nos efeitos colaterais das nossas vidas sobreocupadas, no que fica para trás, no que deixámos por dizer ou acompanhar.
(...)

Uma reflexão de José Tolentino Mendonça

- Posted using BlogPress from my iPad

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Arte na cidade




Em Aveiro, hoje de manhã, parei uns momentos na Av. Dr. Lourenço Peixinho, para apreciar um pouco de arte na cidade. Se o povo não procura a arte, nas galerias e nos museus, nas igrejas e nos edifícios de estilo, a arte desce à rua para se encontrar com olhares curiosos. Para aplaudir, obviamente.