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domingo, 21 de janeiro de 2024

MEMÓRIAS - Armando Ferraz

O fantocheiro Armando Ferraz (1923 – 1997), patrono do projeto cultural “Palheta - Robertos e Marionetas”, do 23 Milhas, foi homenageado na sessão comemorativa do 123º aniversário da restauração do concelho de Ílhavo, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo, no passado dia 13 de janeiro, dia em que o seu nome foi dado a uma rua da cidade da Gafanha da Nazaré, terra de onde era natural e onde viveu.
Nessa mesma sessão foi também apresentada mais uma edição da revista “Nossa Gente”, exclusivamente dedicada à biografia de Armando Ferraz.
Desde a última edição do “Palheta”, ocorrida em março de 2020, a Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré acolhe uma exposição permanente centrada no espólio do bonecreiro Armando Ferraz, gentilmente cedido por Elisa Vilaça. Esse núcleo expositivo tem como foco principal a “relação dos robertos, das marionetas e da Gafanha da Nazaré, desde que o bonecreiro Armando Ferraz se tornou uma referência nesse tipo de teatro na Gafanha da Nazaré, passando pelo festival de Robertos e Marionetas, até ao Palheta”.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A nossa gente: Armando Ferraz

Leituras para o confinamento



Hoje proponho um livro que merece ser lido nesta época de prolongado confinamento por imposição da pandemia. Trata-se de um livro pequeno, 32 páginas apenas, ilustrado, que tem por título “Armando Ferraz”. Foi editado pelo Município de Ílhavo e está integrado na coleção “Nossa Gente – Biografias”. Foi escrito por Sara Dias Santos e Pedro Silva, do CDI (Centro de Documentação e Investigação de Ílhavo) da autarquia ilhavense.
Os mais idosos sabem bem quem foi Armando Ferraz, homem humilde, trabalhador da JAPA, hoje APA  (Administração do Porto de Aveiro), mas muito dedicado à nossa e sua terra, Gafanha da Nazaré. Distinguiu-se como artista popular, com um dom especial para o Teatro de Fantoches, entre outras artes, que me dispenso de referir aqui, pois quero crer que todos os gafanhões hão de comprar e ler esta homenagem que a Câmara de Ílhavo lhe prestou, atribuindo  ainda o seu nome a uma rua da nossa terra.
Na apresentação do livro, Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, sublinha que o biografado foi um homem de vários ofícios. “Com a sua arte, os seus fantoches, Armando Ferraz criava histórias e enredos, sempre com alguma sátira e muita comédia”, disse o autarca.
Enquanto recordo com saudade este nosso conterrâneo, felicito a autarquia pela sua iniciativa e os autores da investigação pelo trabalho realizado.

Fernando Martins

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Ílhavo homenageou “bonecreiro” Armando Ferraz


O bonecreiro Armando Ferraz (1923 – 1997), patrono do projeto cultural “Palheta - Robertos e Marionetas”, do 23 Milhas, foi homenageado na sessão comemorativa do 123º aniversário da restauração do concelho de Ílhavo, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo, no passado dia 13 de janeiro, dia em que o seu nome foi dado a uma rua da cidade da Gafanha da Nazaré, terra de onde era natural e onde viveu. 
Nessa mesma sessão foi também apresentada mais uma edição da revista “Nossa Gente”, exclusivamente dedicada à biografia de Armando Ferraz. 
Desde a última edição do “Palheta”, ocorrida em março de 2020, a Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré acolhe uma exposição permanente centrada no espólio do bonecreiro Armando Ferraz, gentilmente cedido por Elisa Vilaça. Esse núcleo expositivo tem como foco principal a “relação dos robertos, das marionetas e da Gafanha da Nazaré, desde que o bonecreiro Armando Ferraz se tornou uma referência nesse tipo de teatro na Gafanha da Nazaré, passando pelo festival de Robertos e Marionetas, até ao Palheta”. 

O último fantocheiro 

“O último fantocheiro”, foi assim que o seu conterrâneo e investigador da história da Gafanha da Nazaré, Fernando Martins, designou Armando Ferraz, no texto que publicou na página eletrónica galafanha no dia 27 de outubro de 2010, dizendo então que a Gafanha da Nazaré se podia orgulhar “de ter entre as suas gentes um artista popular que, mesmo iletrado, se tornou famoso. Foi, decerto, um dos últimos fantocheiros, ao jeito daqueles que andavam de feira em feira a exibir a sua arte. Era ele Armando Ferraz…” 
Funcionário da antiga JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), Armando Ferraz distinguiu-se, no dizer de Fernando Martins, “como artista um pouco de tudo. Foi ensaiador de ranchos e marchas, sendo exímio na preparação de encadeados ou entrançados. Mas a sua arte preferida, aquela que levou até ao fim da vida, foi a dos fantoches, também chamados robertos”. 
Armando Ferraz “calcorreou arredores da nossa região, ensinou na Universidade de Aveiro as suas habilidades na confeção do necessário para apresentar os fantoches, embrulhados em estórias que ele muito bem sabia urdir e exibir como ninguém”, para além de ter trabalhado “em escolas e jardins-de-infância, a pedido dos professores e educadoras, nas praias e nas feiras”. 
Armando Ferraz faleceu em 19 de março de 1997. 

Cardoso Ferreira

NOTA: Texto publicado no "Correio do Vouga" desta semana

terça-feira, 12 de março de 2019

Robertos e marionetas na Gafanha da Nazaré

Armando Ferraz

Entre 4 e 8 de abril, vai decorrer na Gafanha da Nazaré, em vários espaços, um evento promovido pelo “23 Milhas”, que envolve marionetas de gelo, robertos feitos a partir de resíduos reaproveitados. 
O espetáculo de rua será protagonizado pela comunidade local, havendo algumas novidades. Os apreciadores destes espetáculos devem ficar atentos porque haverá espaços para todos.
Os promotores recordam que a nossa terra foi eternizada na história pela arte bonecreira de Armando Ferraz, de saudosa memória.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fantoches


Armando Ferraz, 
um artista popular

Armando Ferraz


A Gafanha da Nazaré pode orgulhar-se de ter entre os seus naturais um artista popular que, mesmo iletrado, se tornou famoso. Foi, decerto, um dos últimos fantocheiros, ao jeito daqueles que andavam de feira em feira a exibir a sua arte. Era ele Armando Ferraz, que morava no «canto dos zanagos», perto do “Zé da Branca”, onde convivia com amigos, saboreando um qualquer aperitivo ou digestivo.
Trabalhava na JAPA e distinguiu-se, entre nós, como artista um pouco de tudo. Foi ensaiador de ranchos e marchas, sendo exímio na preparação de encadeados ou entrançados. Mas a sua arte preferida, aquela que levou até ao fim da vida, foi a dos fantoches, também chamados robertos.
Calcorreou arredores da nossa terra, ensinou na Universidade de Aveiro, aos futuros professores e educadores, as suas habilidades na confeção do necessário para apresentar os fantoches, embrulhados em estórias que ele muito bem sabia urdir e exibir como poucos.