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sábado, 15 de outubro de 2022

O POVO JÁ NÃO ACREDITA


“Um povo já não acredita nas promessas dos governantes, porque perdeu a vontade fanática que o levava a acreditar e a tecer razões para isso”

Agustina

No PÚBLICO de hoje em Escrito na Pedra

Agustina Bessa-Luís, se fosse viva, completaria hoje, 15 de Outubro, 100 anos. Faleceu em 3 de Junho de 2019. Aqui fica a minha humilde homenagem a uma escritora que muito me enriqueceu com a leitura dos seus livros.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A inteligência e o coração

"Não há inteligência sem coração. A inteligência é um dom, mas o coração tem que a suportar humildemente."

Agustina Bessa-Luís, 
escritora, (1922-2019)


Em ESCRITO NA PEDRA, 
no PÚBLICO

terça-feira, 23 de julho de 2019

Férias - Da janela da minha sala

Da janela da minha sala

Só noite fechada é que olhei a cidade onde me instalei para uns dias de férias, não de trabalhos obrigatórios mas de rotinas. A máquina registou por mim um sinal do ambiente que anseio há tempos: Silêncio, ausência do trivial, perspetiva de abertura a novas formas de estar no meu tempo, que é bem diferente do comum dos mortais que gostam da agitação. 
Na hora da partida, peguei num livro da Agustina para uma releitura: “Os meninos de ouro”. Foi o que veio à mão. Podia ser outro, mas foi este o que mais me desafiou. Foi desafio que colhi da Biografia de Agustina Bessa-Luís, escrita por Isabel Rio Novo. Descobrir, nas personagens dos seus livros, figuras, factos, temperamentos, paisagens e vidas que deram vida aos seus romances foi trabalho extraordinário da biógrafa.
Entretanto, outra biografa da renomada e multifacetada escritora estará na forja, da autoria do historiador Rui Ramos. Será interessante, para mim, apreciar o que cada autor gostou de nos transmitir. A primeira biografia não foi autorizada pela família; a segunda foi encomendada pela família, muito antes de surgir nas livrarias o trabalho de Isabel Rio Novo. 
Por aqui, pela Figueira da Foz, nesta época balnear, já não se respira o ambiente cosmopolita doutras eras. Por exemplo, na minha ótica, há 20 anos, eu sentia um certo ar que a diferenciava das praias do centro, as que mais conhecia, com marcas palpáveis nos palacetes que têm resistido ao sol escaldante do verão e ao frio húmido e ventoso das outras estações. Mas ainda ao abandono. Mas disso direi algumas coisas simples do que vier a encontrar quando deambular pela cidade e arredores.
Boas férias para todos.

Fernando Martins 

terça-feira, 4 de junho de 2019

A paz que me envolve





Sou uma pessoa de gostos simples e amante de silêncios. Gosto de estar em casa, no aconchego dos meus livros e músicas, mas também, como não podia deixar de ser, dos meus familiares e de alguns amigos que de quando em vez aqui chegam. 
Depois gosto dos ambientes que me envolvem à roda de casa: as flores que a Lita cuida com enlevo, o relvado fresco e verdejante, o arvoredo purificador, o cantar do galo de pescoço vermelhão, do cacarejar das galinhas, do chilrear ininterrupto da passarada, dos gatos fugidios e caçadores. E sobretudo da paz que me enche a alma e dá vida tranquila ao meu já frágil coração.
Na cadeira que me espera, bem recostado, vou continuar a ler "O poço e a Estrada", em homenagem a Agustina Bessa-Luís, que nos deixou ontem, legando aos amantes da leitura uma obra ímpar, com lugar muito especial no panorama da Literatura Portuguesa e não só.

F.M.

domingo, 22 de maio de 2016

Figuras de santidade

Crónica de Frei Bento Domingues 

Padre Américo

Agustina escreve o hino mais belo sobre a condição humana, 
que deveria figurar em todas as escolas do mundo

1. A incerteza, sublinhada pelo Papa Francisco, acerca da sua vinda a Fátima, em 2017 - “Um momento, ainda não disse que vou, mas que gostaria de ir…” - não ajuda o apetecido desenvolvimento comercial da preparação de um evento marcante nos anais do Santuário mais rico do país. O investimento exige um quadro estável para os negócios. Fátima, com 55 hotéis disponíveis, não deixará os seus peregrinos sentir o que eram as agruras e privações de há cem anos!
O bispo de Leiria-Fátima está, no entanto, absolutamente convencido que o argentino virá, a menos que problemas com a saúde o impeçam [1].
Nesta vinda ainda não se fala de um programa para pôr a Igreja portuguesa a mexer, acusada, em alguns sectores, de estar muito parada e só reagir quando vê os seus interesses corporativos ameaçados. Como, porém, dispomos da imagem de Nossa Senhora a viajar pelo país e pelo mundo, compreende-se que os católicos lusitanos, no geral, não sofram de ansiedade com as propostas da nova evangelização. Esperam que a “debandada da juventude” se cure com a idade.
Oiro sobre azul seria que a presumível visita papal coincidisse com a canonização dos pastorinhos e a beatificação da Irmã Lúcia, embora haja outros casos bem colocados na fila de espera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Saber o que está certo



«O país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo.»

Agustina Bessa-Luís

sexta-feira, 13 de junho de 2014

SANTO ANTÓNIO POR AGUSTINA BESSA-LUÍS



«Santo António de Lisboa, cuja história, durante séculos, resistiu a ser soterrada pelo panegírico e acabou por ser encarada como exercício de eruditos, aparece-nos, a nós os leigos, ora fleumático, ora diáfano. A sensibilidade popular converteu-o num santo fácil e caseiro; nisto veio a dar aquele que, por índole e por carreira, se entregou ao convívio das causas humanas. Santo António foi sobretudo um asceta, o que não quer dizer uma natureza solitária. O asceta, a par da saudade de morrer, anda constante com a paixão da vida. Amou o mundo por algo que era nostalgia da felicidade. E os homens corresponderam-lhe com gratidão, que é amor por quem se afeiçoa às experiências deles, ainda que sem ilusão e familiaridade. Possui o Santo as sete energias instauradas pela inteligência: possui o intelecto individual que participa da eternidade da inteligência e está muito acima do pensamento; possui a verdade; possui a alegria, pois a alegria brota da plenitude do conhecimento; possui a prova apodítica; e também a vida, porque a vida é inseparável da inteligência, e são como mortos os que a ignoram. Possui a perfeição. E o êxtase perante o mundo supersensível. (...)»

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma frase de Agustina para pensar

"O país não precisa de quem diga o que está errado; 
precisa de quem saiba o que está certo"

Agustina Bessa-Luís

No Público de hoje

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domingo, 11 de novembro de 2012

Competição e Barbárie


«A competição é só civilizadora enquanto estímulo; como pretexto de abater a concorrência, é uma contribuição para a barbárie»

Agustina Bessa-Luís (n. 1922)

No PÚBLICO de hoje