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terça-feira, 12 de julho de 2016

Acordo Ortográfico: Onde andastes, que vos não vi?




NOTA: Não sou, nem pretendo ser, especialista em matérias relacionadas com a Língua Portuguesa, falada ou escrita. Sou apenas um leitor que gosta de ler e de escrevinhar umas coisas simples. Adotei o Acordo Ortográfico porque foi aprovado legalmente depois de muitos estudos, reflexões e debates. Sei que a questão é complexa, que as línguas vivas não podem ficar agarradas teimosamente ao passado, que há e haverá sempre novos vocábulos, e que em algumas situações deveria ter havido mais cuidado. Também admito que, mais tarde ou mais cedo, teremos acertos. 
Concordo com o que Francisco José Viegas diz neste texto que escreveu para a Revista LER e que aqui reproduzo, sublinhando a questão expressa no título: ONDE ANDASTES, QUE VOS NÃO VI? 
Pois é. Nós, os portugueses, somos assim. Andamos entretidos, por vezes, com ninharias, e atiramos os trabalhos e ideias para cima de outros. E depois da casa roubada trancas à porta. 

Fernando Martins

sábado, 16 de agosto de 2014

ESTÁ NA "ORA" DE "AQECER" O "XÁ". E ESTA HEM?

No Brasil, também se discorda do Acordo Ortográfico. 
E até já há quem seja mais radical


«Não são apenas os portugueses que se queixam do novo acordo ortográfico: do outro lado do oceano, os brasileiros também estão insatisfeitos com as novas regras de português e preferem a versão pre-AO. Mas há um grupo curioso, que engloba aqueles que consideram que o acordo deveria ter sido mais radical, tornando a Língua Portuguesa ainda mais simples.
Imagine que se decidia, simplesmente, eliminar a letra “h” do início das palavras – “oje” ou “omem”, como já acontece em “úmido” na ortografia brasileira. Porque é difícil explicar porque é que às vezes o “s” soa a “zebra”, passamos também a palavras como “cazamento”, “ezato” e “tezoura”.
Já agora, podemos também retirar o “u” depois do “q”, que nos deixaria palavras como “qeijo” ou “aqele”. O “ch”, tão chato, deixaria de existir, surgindo vocábulos como xá, xuva e xato - que, convenhamos, já são familiares para muitos dos utilizadores de chats na Internet.»

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sábado, 14 de abril de 2012

O Acordo Ortográfico: inútil e prejudicial

Texto de Anselmo Borges no DN


Escola vem do grego scholê, que significa ócio. Mas este ócio nada tem a ver com preguiça. Do que se trata é do tempo livre para o exercício da liberdade do pensar, do aprender e do tornar-se cidadão enquanto ser humano pleno e íntegro, numa sociedade livre. Sempre pensei - uma das heranças do meu pai - que a escola deve ser o lugar da saída da ignorância e da opressão, em ordem ao progresso e à realização plena do ser humano. Lugar de educação e formação.
A palavra educação vem do latim: educare (alimentar) e educere (fazer sair, dar à luz, elevar). Cá está: alimentar e fazer com que cada um/a venha à luz, realizando as suas potencialidades, segundo o preceito paradoxal de Píndaro: "Homem, torna-te no que és": o Homem já nasce Homem, mas tem de tornar-se plenamente humano.
Aí está a razão da educação como o trabalho mais humano e humanizador, de tal modo que o filósofo F. Savater pôde justamente considerar os professores "a corporação mais necessária, mais esforçada e generosa, mais civilizadora de quantos trabalham para satisfazer as exigências de um Estado democrático". Porque o que é próprio do Homem não é tanto aprender como "aprender de outros homens, ser ensinado por eles".

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011: O ano do Acordo Ortográfico

A partir de hoje, os meus escritos no Pela Positiva e no Galafanha vão ter a marca do Acordo Ortográfico. Trata-se de um ensaio para me adaptar às novas regras estabelecidas para escrever em Português. Decerto haverá falhas e erros, que isto de alterar hábitos não é coisa fácil. Não é a caminhar que se faz caminho?

Fernando Martins


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Acordo Ortográfico vai ser aplicado em Setembro de 2011

«O novo Acordo Ortográfico vai ser aplicado nas escolas já no próximo ano lectivo 2011/2012, ou seja, em Setembro do próximo ano, decidiu hoje o Governo em Conselho de Ministros.»
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NOTA: Será desta? Será que toda a gente vai mesmo assumir o Acordo Ortográfico? Será que o podemos incluir nos nossos computadores, para mais facilmente nos habituarmos a ele? Seria o ideal. Preciso de o aplicar e com a ajuda do computador tudo seria mais fácil.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

É preocupante ver hoje crianças trocando o livro pelo telemóvel e pela playstation

Uma língua, várias línguas, sempre a mesma língua

Não vou ser mais um a opinar sobre o acordo ortográfico. Já nem sei como isso ficou, tantos foram os sábios e não sábios a pronunciarem-se sem se ouvirem uns aos outros.
Pensando nos diversos países onde o português é assumido como língua própria, aproveitei os dias de férias para ler escritores de vários deles. Li do moçambicano Mia Couto “A Varanda do Frangipani”, do angolano Pepetela “Parábola do Cágado Velho”, do brasileiro Jorge Amado “O País do Carnaval”. De alguns deles já havia lido outros escritos, nomeadamente de Mia Couto e de Jorge Amado. Pepetela só agora me foi possível lê-lo e vou continuar. A seguir, já esperam de Germano Almeida (Cabo Verde) “Os dois irmãos”, de Filinto de Barros (Guiné Bissau) “Kikia Matcho”, de Luis Cardoso (Timor) “Crónica de Uma Travessia”. Para confronto, reli também agora, de Alexandre Herculano, “A dama dos Pés de Cabra” do seu livro “Lendas e Narrativas”. Um prazer que compensa.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Acordo Ortográfico continua adiado

Somos mesmo um País complicado

Se há poucas semanas a ministra da Cultura afirmou que o acordo ortográfico entrará em vigor já no início do próximo ano, ontem, a ministra da Educação disse que a sua aplicação não está prevista para os próximos tempos. A Associação dos Professores de Português (APP) e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) estão preocupadas e à espera de uma reunião com a tutela.

A aplicação do acordo ortográfico nas escolas não vai entrar em vigor no próximo ano, anunciou a ministra da Educação Isabel Alçada, ontem, questionada pelo PÚBLICO. "Estamos a definir a estratégia mas ainda não estão definidas metas. Não é no próximo ano ainda, [porque] temos que fazer todo um trabalho com os diferentes parceiros para definir a forma como o acordo ortográfico será introduzido", disse.


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segunda-feira, 30 de março de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO ENTRA EM VIGOR EM 5 DE MAIO

Segundo o Ministério da Cultura, no próximo dia 5 de Maio entrará em vigor o Acordo Ortográfico em Portugal. Ao mesmo tempo, o Ministério da Educação admitiu que não estão reunidas as condições para aplicar o Acordo no próximo ano letivo. Apesar desta contradição, espero que, desta vez, será de vez. Protestos? Há muitos, graças a Deus. Mas isso não impede que o Acordo avance. O mesmo aconteceu com o euro. Houve quem protestasse, e muito, mas dias depois, já toda a gente o usava, com a maior das facilidades.
NOTA: Já apliquei, neste texto, o Acordo Ortográfico.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Preto no Branco: Eleições e Acordo Ortográfico

"Linguistas e políticos, havendo de ambos nos dois lados da disputa, vão terçando armas por causa do acordo ortográfico. Vasco Graça Moura, liderando os contra, entra pela via da impossibilidade imediata de aplicação, dizendo que é necessário dar formação aos professores, substituir a maioria dos títulos nas bibliotecas escolares e ainda que o Governo assuma que vai pôr em causa a substituição dos manuais não de seis em seis anos como pretende, mas a meio da sua vigência. Em boa verdade, os argumentos a favor do acordo parecem mais consensuais. Ainda ontem, Fernando Cristóvão defendia que o acordo ortográfico valida a lusofonia e que ninguém é proprietário único da língua e esta pertence a todos que a falam. O acordo "é uma base comum de entendimento". Sem querer reduzir a discussão ao folclore dos exemplos, ocorre perguntar porque deixámos de escrever farmácia com ph ou por que razão hão-de os brasileiros continuar a colocar um trema em sequência?"
José Leite Pereira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Acordo Ortográfico deverá entrar em vigor ainda neste semestre

"O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou hoje que o novo acordo ortográfico deverá entrar em vigor no primeiro semestre de 2009, mas tudo depende de negociações com os outros países da CPLP. "Estamos em conversações com os outros países da CPLP [como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe] para ver se encontramos uma data para o adaptar nos documentos oficiais, nas imprensas nacionais e que os diários oficiais [Diário da República] dos vários países passem a adoptar a ortografia do novo acordo ortográfico", disse Pinto Ribeiro. O ministro falava em Lisboa no final do lançamento do FLIP 7, uma ferramenta informática criada pela empresa Priberam que permite uma conversão automática do português de Portugal e do Brasil de acordo com as novas normas ortográficas dos dois países. Esta ferramenta está já a ser testada na Imprensa Nacional Casa da Moeda, entidade responsável pela edição do Diário da República (DR). Assim que o acordo ortográfico entrar em vigor em Portugal, todos os documentos oficiais terão de obedecer às novas regras da escrita em língua portuguesa. Com a ferramenta informática FLIP 7, quem escrever em português terá a opção de converter automaticamente o texto segundo o novo acordo ortográfico, sejam as normas do Brasil sejam as de Portugal."
Leia mais no Público

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Acordo Ortográfico

O PÚBLICO online referiu hoje que a nova ortografia já devia estar a ser ensinada nas escolas, na linha do que afirmou o linguista Malaca Casteleiro. De facto, Malaca criticou o Ministério da Educação pela ausência de um calendário para a entrada em vigor do novo acordo ortográfico no ensino do Português. "É lamentável que, da parte do Ministério da Educação, ainda nada tenha sido dito quanto à aplicação do novo acordo", considerou Malaca Casteleiro, à margem da cerimónia de abertura do 7º Colóquio da Lusofonia, que decorre em Bragança até domingo.