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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Abusos sexuais sobre crianças

Dia Europeu da Proteção das Crianças 
contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexuais



 Assinala-se hoje, 18 de Novembro, o Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexuais. Esta celebração vem para nossa reflexão, numa altura em que imensas notícias surgem sobre os abusos sexuais sobre crianças e jovens indefesos, perpetrados por adultos, muitos deles clérigos católicos que juraram, perante Deus e os homens e mulheres das nossas comunidades, viver em castidade.
Sabe-se que pedófilos houve sempre através dos séculos, como nunca faltaram os mais diversos crimes em todas as civilizações, mas jamais  acreditámos que tal acontecesse com as crianças indefesas, ao nível sexual, mas não só. A maldade do ser humano, realmente, excedeu tudo quanto pudéssemos imaginar.
Li que “esta data foi criada pelo Conselho da Europa, com o objetivo de sensibilizar para o abuso e exploração sexual das crianças, promovendo a ratificação e implementação da Convenção de Lanzarote, que já se encontra ratificada por todos os Estados Membros do Conselho da Europa”. Nesse pressuposto, urge que todos saibamos defender as crianças e jovens dos tarados que agem na sombra para molestar gravemente os menores que vivem à sua volta.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

ABUSOS SEXUAIS CONTRA CRIANÇAS

Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais
diz que problema atingiu "grande expressividade" no passado


A Comissão Independente (Cl) para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja em Portugal revelou no dia 11 de outubro, em conferência de imprensa, que validou 424 testemunhos, que apontam a um "número significativo" de abusadores entre 1950 e 2022.
Pedro Strecht, coordenador da Cl, disse aos jornalistas que o problema "atingiu uma grande expressividade", no passado, repetindo-se em padrões que "devem ser evitados no futuro". O pedopsiquiatra aludiu a "quadros graves existentes ao longo de décadas", sobretudo nas primeiras décadas em estudo, considerando que o problema assumiu "proporções verdadeiramente endémicas", com maior proporção de rapazes, de todos os pontos do país e das várias realidades sociais.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Abusos sexuais na Igreja Católica?

Carta subscrita por mais de 200 pessoas 
pede investigação independente em Portugal

Bispos portugueses reunidos em Fátima

Um grupo de mais de 240 católicos, incluindo várias figuras públicas, enviaram esta segunda feira uma carta à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), pedindo que os bispos apoiem uma investigação independente à questão dos abusos sexuais por membros do clero ou em instituições eclesiais. 
“Se essa iniciativa não for tomada, receamos que a inação da CEP seja vista pela sociedade portuguesa como encobrimento”, indica a missiva. Os signatários da carta defendem, contudo, que uma “investigação nacional rigorosa, abrangente e verdadeiramente independente”, que não deve estar a cargo da comissão nacional anunciada por D. José Ornelas. 
“É nossa fundamentada convicção que se a CEP não tomar, de imediato, esta iniciativa, nos termos referidos, a investigação acabará por ter lugar por decisão política, o que significará, com toda a certeza, um agravamento de custos reputacionais para a Igreja, mais uma tristeza que todos nós queremos firmemente evitar”, advertem. 
A carta é assinada por figuras como a escritora Alice Vieira, o jornalista Jorge Wemans, a teóloga Teresa Toldy ou o ex-presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca.

NOTA: Publicado no "Correio do Vouga" de hoje

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Abusos sexuais de menores na Igreja e fora dela

O problema dos abusos sexuais de menores e adultos fragilizados na Igreja, mas não só, volta à cena depois das notícias oriundas de França sobre o tema. É um assunto delicado e complexo, mas dele não podemos fugir nem assobiar para o lado. Todos sabemos, contudo, que a pedofilia e outros crimes semelhantes existem na sociedade, na Igreja e fora dela, mas não estão à vista. Quem os comete tem sabido esconder os abusos sexuais, talvez na convicção de que nunca serão conhecidos, mas é sabido que, por mais graves ou insólitos que sejam, mais tarde ou mais cedo saltarão para a luz do dia. Cardeais, bispos, padres e leigos com responsabilidades nas estruturas eclesiais têm sido acusados um pouco por todo o mundo. E como é óbvio, também em Portugal já houve casos e, que me lembre, uma ou outra condenação.
Sobre o que se tem passado neste âmbito, sei apenas o que leio na comunicação social, com parangonas em caixa alta para haver mais visibilidade, mas daí a ter uma ideia concreta do que realmente existe no nosso país vai uma grande distância. Repito: Fala-se da Igreja, das famílias, das instituições, das escolas, etc. E se se fala, urge que se investigue, não apenas na Igreja, mas em todas as estruturas sociais. É claro que a Igreja, pela sua natureza e missão, tem responsabilidades acrescidas, pelo que  deve, por isso,  pôr o assunto nas mãos de comissões independentes, para não suscitarem quaisquer  dúvidas. 

Fernando Martins

domingo, 24 de março de 2019

Leonor Xavier: Abusos sexuais e violência doméstica


«Abusos sexuais na Igreja? Pedofilia? Já sabemos. A Comunicação Social anuncia, disserta, desenvolve. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) já se pronunciou. Alguns bispos evocaram, nos seus documentos quaresmais. O assunto não morreu, o tema ressuscita a cada dia. É mais que universal. Monstruoso. 
Tomando outro enfoque, centro-me na nossa concreta sociedade, em que, sem distinção de classes, a tradição, o costume, a prática de violência doméstica são hoje notícia constante. Os números cortam-me: doze mulheres assassinadas nas primeiras dez semanas do ano. Nas primeiras doze semanas, 131 suspeitos de crimes de violência doméstica por violação, lenocínio, agressão grave. Por dia, duas pessoas, homens e mulheres, detidas por violência doméstica, neste primeiro trimestre do ano. Falam os magistrados em “números negros”, a procuradora-geral da República classifica “este cenário desolador”.»

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