sábado, 18 de fevereiro de 2017

Bispo de Aveiro visita o Grupo Desportivo da Gafanha

O desporto é uma escola 
de formação para os valores

D. António e Padre César à chegada ao GDG

Atletas-meninos dão o seu melhor

Atletas  apreciam os mais novos 

Presidente informa o nosso Bispo

Bispo de Aveiro com dirigentes na sala de troféus

Pedro Martins recebe D. António à chegada

Os três presidentes com D. António 

Padre César cumprimenta um atleta e treinador

Alguns troféus 

Neste sábado, 18 de fevereiro, nos campos de treino do GDG, os atletas–meninos davam o seu melhor, exibindo habilidades capazes de os guindarem ao estrelato futebolístico. Craques do futuro poderão dar os primeiros passos, passes, cruzamentos, remates à baliza e defesas com estilo neste clube que completará em setembro 60 anos de existência. Outros já o fizeram e outros hão de fazê-lo. D. António Moiteiro, em Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, apreciou e disse que o desporto faz parte da formação integral do ser humano. Mas decerto registou algumas carências nas estruturas, para que o GDG possa fazer mais e melhor pelos atletas, pelas famílias e pela comunidade em geral.

D. António Moiteiro foi recebido no Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) pelos presidentes da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal, respetivamente, Pedro Martins, João Paulo Ramos e António Pinho. Presentes outros dirigentes, alguns com muitos anos de dedicação ao clube. Chegou acompanhado pelo pároco, Padre César Fernandes, visitou as instalações, com destaque para os campos de treino e de jogos, ocupados, alguns, por crianças que treinavam sob as orientações dos técnicos. Familiares assistiam. Este foi um sábado normal de um clube com diversos pelouros, em especial Futebol, Basquetebol, Atletismo e Futsal, entre outros, movimentando mais de 700 atletas das mais variadas faixas etárias.
Para D. António, é indiscutível a importância do desporto na formação integral do ser humano, tendo realçado que o crescimento das pessoas, para além do desenvolvimento intelectual, religioso e espiritual, passa também pelo desporto, «que tem a sua função social». E acrescentou que até os médicos recomendam a prática do desporto para cultivarmos a saúde.
O Bispo de Aveiro considerou como uma mais-valia a ter em conta a formação para os valores, nomeadamente, o sentido da camaradagem, o respeito pelo outro, o saber trabalhar em conjunto, porque «todos esses valores são fundamentais para uma vida social e para uma vida em sociedade».
Depois de reconhecer que o «desporto profissional tem outros interesses», o nosso Bispo frisou que, em clubes como o GDG, com mais de 700 atletas, a prática desportiva é, realmente, «uma escola de educação para os valores humanos, como saber ganhar e saber perder».
Pedro Martins adiantou a vertente social do GDG, graças à envolvência de centenas de atletas e suas famílias nas várias modalidades, «mas em especial no Futebol, Futsal e Basquetebol». E sublinhou que o Futebol sénior, com o nível alcançado, «trouxe dividendos para a região». «O GDG é um referencial desta terra; a terra também se revê, de certa forma, no clube que tem», disse.
«Quando o clube ganha, como foi o caso deste ano, com uma época bem sucedida, há uma satisfação grande na comunidade, o que é de destacar», referiu.
Citando o presidente da direção, Pedro Martins afirmou que «é fundamental conseguir o apoio de todos para engrandecer ainda mais o clube». 
O presidente João Paulo Ramos considerou como muito positiva a unidade de todas as secções do clube, formando um todo, projeto que está em marcha. Antes de nós, cada secção remava para o seu lado. «Na última Ceia de Natal conseguimos juntar 650 pessoas num único sítio; e quando nós fizemos um apelo para um Natal de Caridade, beneficiámos muitas crianças desta terra, com brinquedos e outras ofertas». E informou que já começaram a trabalhar para que de futuro ninguém fique de fora.
João Paulo Ramos fez questão de afirmar que «antigamente« este clube era assim: «O Basquete funcionava de uma maneira; o Futebol tinha a sua política; e no Futsal a mesma coisa.» Na prática, «não havia uma linha de conduta comum a todos; cada um fazia o que queria; não havia uma mística de clube; mas hoje já a tem». E ainda garantiu que, presentemente, há jovens de Basquete a apoiar o Futsal, a virem o Futebol e os do Futebol também vão ao Basquete e ao Futsal; há intercâmbio entre todos, como «se fôssemos um só». 

Fernando Martins

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