terça-feira, 12 de julho de 2016

Acordo Ortográfico: Onde andastes, que vos não vi?




NOTA: Não sou, nem pretendo ser, especialista em matérias relacionadas com a Língua Portuguesa, falada ou escrita. Sou apenas um leitor que gosta de ler e de escrevinhar umas coisas simples. Adotei o Acordo Ortográfico porque foi aprovado legalmente depois de muitos estudos, reflexões e debates. Sei que a questão é complexa, que as línguas vivas não podem ficar agarradas teimosamente ao passado, que há e haverá sempre novos vocábulos, e que em algumas situações deveria ter havido mais cuidado. Também admito que, mais tarde ou mais cedo, teremos acertos. 
Concordo com o que Francisco José Viegas diz neste texto que escreveu para a Revista LER e que aqui reproduzo, sublinhando a questão expressa no título: ONDE ANDASTES, QUE VOS NÃO VI? 
Pois é. Nós, os portugueses, somos assim. Andamos entretidos, por vezes, com ninharias, e atiramos os trabalhos e ideias para cima de outros. E depois da casa roubada trancas à porta. 

Fernando Martins

13 comentários:

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    3. Aqui, neste meu espaço, apenas se aceitam comentários, favoráveis os desfavoráveis, de gente educada e respeitadora da liberdade de expressão. Os imbecis, e só esses, que se entendam com os seus iguais.

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    4. Ignora FJV a Petição n.º 495/X/3 (que nasceu como “Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico”, a 2 de Maio de 2008) da autoria de Vasco Graça Moura, António Emiliano e subscrito por numerosas individualidades de relevo na sociedade Portuguesa?
      Ignora FJV que essa petição foi entregue ao presidente da Assembleia de República e ao Primeiro-Ministro em 8 de Maio de 2008, antes da discussão do 2.º Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico na Assembleia da República, ocorrida a 16 de maio de 2008?
      Ignora FJV que essa mesma Petição foi entregue em mão ao Presidente da República por um grupo de signatários, acompanhada por pareceres negativos ao Acordo Ortográfico?
      Ignora FJV que a Petição foi alvo de um relatório de Feliciano Barreiras Duarte, da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura (CESC) da Assembleia da República, onde se escreve que “[...] que o Acordo Ortográfico enferma de vícios susceptíveis de gerarem a sua patente inconstitucionalidade”, e ainda que “as preocupações e os alertas dos peticionários devem ser tidos em conta, do ponto de vista técnico e político, a curto e médio prazo.”, e que a Petição foi, de facto discutida na Assembleia da República, a 20 de Maio de 2009, sem resultados práticos, tendo sido antes disso arquivada na CESC a 8 de Abril de 2009, com 113 206 assinaturas válidas?
      Ignora FJV os inúmeros artigos fazendo a apologia do (des)acordo de Vasco Graça Moura, António Emiliano (por conferências, entrevistas e artigos e livros publicados), de Maria do Carmo Vieira, de Francisco Miguel Valada, de Fernando Venâncio, do próprio Provedor de Justiça, para citar apenas alguns, ou de actividades, numerosas e persistentes nas redes sociais, incluindo cartas a deputados, ministros, presidentes da Assembleia da República?
      É caso para perguntar: por onde andou FJV, inclusivamente quando foi Ministro da Cultura?

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  3. Diga-me uma coisa, quando refere que "foi aprovado legalmente depois de muitos estudos, reflexões e debates", diga-me por favor porque é que omite a parte em que a esmagadora maioria dos estudos de especialistas, era desfavorável ao "acordo" ortográfico? Diga-me também, e no que se refere à sua afirmação de "as línguas vivas não podem ficar agarradas teimosamente ao passado", porque é que esvere isto como se da nossa parte se tratasse de teimosia? Não sei se reparou, mas trata-se meramente da defesa do nosso principal elemento identitário. Nós não somos contra a evolução da língua, somos sim contra uma suposta evolução, ancorada em interesses geopolíticos e económicos, que teimam em nos impor a todo o custo algo que não queremos. Acha mesmo que isto é uma ninharia? Acha mesmo que a recusa de tanta gente, jornais, revistas, rádios, empresas e afins é uma ninharia? Respondendo à pergunta "onde andei"? Olhe, andei a fazer muitas coisas, contudo a questão do "acordo" ortográfico passou-me ao lado durante anos, resta saber se foi uma estratégia deliberada, tipo facto consumado... Já agora, que acha de tanto erro, de tanto absurdo causado pelo "acordo" ortográfico?

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  4. Algum problema com o meu comentário anterior, com perguntas a FJV?

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  5. Nunca há problemas quando não há provocações. Posto isto, e porque ando na vida com gosto pela positiva, gostaria imenso que a Teresa Ramalho e o João Paulo Forte, escrevessem, cada um seu texto, até 2000 caracteres (agora escrevi como costumava escrever), sobre o inconveniente do chamado acordo ortográfico. Só peço uma coisa: não me ofendam como já alguns fizeram. Muito obrigado. Os textos podem ser enviados por e-mail: f.rocha.martins@gmail.com. E até pode ser que venha a mudar de ideias. Cumprimentos Pela Positiva.

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    1. Obrigada. Não tenho por hábito insultar a coberto da escrita à distância.

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    2. Compreendo a sua resposta, mas devo dizer-lhe que já me ofenderam, neste mundo da blogosfera, por discordarem do que eu publico. Agradeço de aceite o meu convite. No meu blogue há espaço para todos os que escrevem ou lutam pela positiva. Obrigado.

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  6. Segundo o acordo ortográfico, o Fernando Martins pode continuar a escrever "caracteres" e pode, até, passar a escrever "carateres" ou pode, ainda, alternar entre uma e outra forma conforme lhe apetecer. O aumento das duplas grafias é um dos maiores inconvenientes do AO.

    António Fernando Nabais

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