sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

"Há gente na RTP que não faz puto"


«"Há gente na RTP que não faz puto". A afirmação é de Alberto da Ponte, presidente do Conselho de Administração da RTP em entrevista à revista Notícias TV que amanhã sai com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias.
"Aquilo que me preocupa na RTP é que continuo a ver o trigo e o joio. Continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continua a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", disse Alberto da Ponte. "E isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita", disse o presidente da RTP.»

Li aqui 

NOTA: Quem sou eu para duvidar da afirmação do presidente do Conselho de Administração da RTP? E quem paga a essa gente que nada faz e que decerto ganha chorudos ordenados? É o povo, o povo deste país,  que caminha a passos largos para a pobreza envergonhada. Pois é! 

Chefe António Lau

A nossa gente

Neste mês de fevereiro, em que se realiza o Projeto “Coastwatch  Europe”, que tem por objetivo principal a defesa e o estudo da orla litoral, através da monitorização do estado de conservação da mesma, dedicamos a rubrica “a nossa gente” a António Lau, Chefe do único Agrupamento de Escuteiros Marítimos do Município de Ílhavo. 
Natural de Ílhavo, António Lau nasceu a 24 de agosto de 1962. Depois de residir cerca de três anos em Almada, regressou a Ílhavo, em 1969, ingressando pouco tempo depois na Alcateia do CNE - Agrupamento 189 de Ílhavo, como aspirante a Lobito. Em outubro desse mesmo ano, iniciou a 2.ª classe na Escola Primária n.º 2 da Senhora do Pranto que frequentou até concluir a 4.ª classe. Seguiu-se o Ensino Preparatório em Ílhavo e depois o Liceu Nacional de Aveiro (atual Escola Secundária José Estêvão) onde concluiu o Ano Propedêutico.

"Ílhavo a Ler+"

Concurso de Leitura 

«A Rede de Bibliotecas de Ílhavo está a promover, pelo quarto ano, o Concurso de Leitura “Ílhavo a Ler+”, no âmbito do seu Plano de Atividades para o Ano Letivo 2013/2014.
Com o objetivo de promover a leitura, assumindo-a como um importante fator de desenvolvimento individual, este Concurso destina-se a todos os alunos desde o 4.º ano até ao Ensino Secundário das Escolas Públicas do Município de Ílhavo e pretende intensificar o contacto das crianças, adolescentes e jovens com o livro e a leitura, explorando obras sugeridas pelo Plano Nacional de Leitura (PNL) e não só.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

As “Cale” da região de Aveiro são “canais”

Por gentileza de um amigo, 
chegou-me um link de um blogue
com notícia que nos diz respeito


A "QUELHA", A "CALLE" A "CALE" E O "CANALE"


Não restam dúvidas que as “Cale” da região de Aveiro são “canais”. Existem também os termos “cale” e “quelha” em português que equivalem à “calle” espanhola, que é um caminho ou uma rua, e ainda um tipo de embarcação usado nos rios do Minho a que se chama “cale” (um barco de fundo chato para navegar em canais pouco profundos). Correspondendo a ideia próxima e com uma fonética também semelhante temos ainda a palavra “calha”.

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A Alegria do Evangelho

"A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria."

Papa Francisco,
na Exortação Apostólica "A Alegria do Evangelho"




Com que olhos devemos ver a TV?

5 de fevereiro 2014 
– ENTRADA LIVRE

"O Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA) apresenta, no próximo dia 05 de fevereiro, às 21h, no salão do Centro Universitário Fé e Cultura, Campus Universitário de Aveiro, a segunda Tertúlia à Quarta, cujo tema abordará a questão central: «Com que olhos devemos ver a TV?». Desta vez, o convidado para motivar o diálogo e interpelar o auditório é o Professor Doutor José Alberto de Azeredo Lopes, Professor da Escola de Direito da UCP e ex-presidente do Conselho Regulador, Entidade Reguladora para a Comunicação Social. As tertúlias são um espaço de debate aberto a todas as expressões intelectuais, razão pela que são abertas à participação de todas as pessoas interessadas."

Li aqui


AMOR

"Há coisas que não vale a pena dizer, porque representam puras perdas de energia; há coisas que não podem deixar de ser ditas - a principal delas é o amor. A memória das palavras de amor é que nos torna capazes de atravessar hospitais e cemitérios."

Inês Pedrosa,
na Revista LER


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Alegria de viver


Receita da Alegria

Preparar a massa

+ Porção e meia de vontade
+ Muito respeito pelos outros
+ Carradas de carinho
+ Determinação e personalidade q.b.
+ Uns pingos de humildade
+ Alegria a jorros

Para o recheio

+ Sonhos, muitos sonhos

Para o molho

+ Realidade envolvida em doçura

Fonte: Almanaque Boa Nova 2014


Serra da Boa Viagem

Serra da Boa Viagem

Uma viagem, mesmo curta, pode ser motivo de prazer, principalmente quando nos proporciona o encontro com realidades novas ou para nós desconhecidas. Foi o que senti, há tempos, na Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz.
Quando por lá cirandei, umas vezes com mar à vista e outras entre a verdura espessa da floresta, esqueci por completo a agitação da cidade.


Papa Francisco: O trabalho é fonte de dignidade



Papa deixa apelos à criação de emprego 
e à luta contra usura

«O Papa Francisco deixou hoje apelos à criação de emprego e à luta contra a usura, no final da audiência pública semanal que reuniu dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro, Vaticano.
“Deixo votos de que se façam todos os esforços possíveis, por parte das instâncias competentes, para que o trabalho, que é fonte de dignidade, seja uma preocupação central de todos. Que não falte o trabalho, é fonte de dignidade”, declarou, ao cumprimentar uma delegação da empresa ‘Shellbox’ de Castelfiorentino, acompanhados pelo arcebispo de Florença (Itália), o cardeal Giuseppe Betori.»

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Congresso da Região de Aveiro - 2015




«O Conselho Intermunicipal da CI Região de Aveiro deliberou aprovar a realização da próxima edição do Congresso da Região de Aveiro para o mês de Março de 2015, mantendo-se assim a periodicidade bianual desta iniciativa.
A CI Região de Aveiro pretende, à semelhança das duas edições anteriores, realizadas em 2011 e 2013, que o Congresso da Região de Aveiro seja um momento de apresentação, discussão e debate dos principais assuntos e projetos desta região», lê-se num comunicado da CIRA. Ainda falta muito, mas será sempre oportuno lembrar a importância de um congresso, onde se poderá confirmar que da discussão nasce a luz.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Humildade e Sabedoria


"A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria"
São Tomás de Aquino (1225-1274)



PORTUGAL: Estado e Nação em risco?

Jorge  Sampaio alerta:

«O antigo Presidente da República Jorge Sampaio disse esta terça-feira que o 40.º aniversário do 25 de Abril, que se assinala este ano, é a ocasião para Portugal "abrir novos caminhos de futuro", num momento de "pesada encruzilhada" como Estado e nação.»

Li no PÚBLICO

Nota: Também acho. Contudo, acredito que o povo português saberá dar a volta por cima. Já o fez tantas vezes!

Santa Maria da Vitória




O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, que visitei há anos, surgiu-me hoje guardado numa caixa, juntamente com outras fotos, e tanto bastou para sentir a necessidade de mostrar o que então registei.
Sempre gostei de visitar monumentos, sobretudo porque essas visitas são normalmente um ponto de partida para recordar feitos dos nossos maiores. Neste caso, o chamado Mosteiro da Batalha traz até ao presente a famosa batalha de Aljubarrota, que garantiu a nossa soberania. E como está a nossa soberania nestes tempos de crise e de Troika?


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Presença feminina na Igreja

Disse o Papa Francisco: 

 «Recordei a contribuição indispensável da mulher para a sociedade, em particular com a sua sensibilidade e intuição em relação ao próximo, ao frágil e indefeso; alegrei-me ao ver muitas mulheres compartilhar certas responsabilidades pastorais com os sacerdotes no acompanhamento de pessoas, famílias e grupos, assim como na reflexão teológica; e desejei a ampliação dos espaços para uma presença feminina mais minuciosa e incisiva na Igreja».

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Bibliotecas

"Mas, como os museus, as bibliotecas são um refúgio contra o envelhecimento, a doença, a morte."

Jean Grenier,
no livro "Bibliotecas cheias de fantasmas"

Nota: De facto, numa boa biblioteca, tudo (ou quase tudo) esquecemos.

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Doação importante ao Museu de Aveiro




Cerimónia de Apresentação Pública e Doação da Pintura de Santa Joana Princesa ao Museu de Aveiro Sala de exposições temporárias - 8 de Fevereiro de 2014, pelas 15h00. Esta obra foi adquirida, no passado dia 25 de Outubro 2013, pela AMUSA - Associação dos Amigos do Museu de Aveiro e com o apoio da sociedade civil.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Não enterrar o Baptismo

Crónica de Frei Bento Domingues 


Celebrar a data do Baptismo 
para um renovado encontro com a Fonte e com a Luz

Bento Domingues


1. Não me lembro nada de ter sido baptizado. Recebi o crisma na adolescência, mas só me recordo de que o grupo em que fui apresentado escapou todo de uma temida palmada ritual do bispo. Com todo o respeito pelos anabaptistas, sou, no entanto, um defensor fervoroso do baptismo de adultos e de crianças, sem pensar que Deus só se dá bem com os baptizados.
É verdade que, às vezes, regresso desconsolado e apreensivo com o futuro de certas celebrações baptismais. Que irão fazer os pais para promover a progressiva descoberta do sentido e das exigências inscritas no espantoso programa simbólico do baptismo? A Igreja doméstica – a não confundir com certo beatério familiar – deve ser o espaço de uma evolutiva pedagogia da fé cristã que saiba puxar pelo que há de melhor nas pessoas: a descoberta da alegria no acolhimento dos outros, na partilha e na recusa dos caminhos da injustiça.

sábado, 25 de janeiro de 2014

A abjecção das praxes

Um artigo de Pacheco Pereira no PÚBLICO

A praxe mata, às vezes o corpo, 
mas sempre a cabeça

«A praxe mata, já tem matado, violado e agredido, enquanto todos fecham os olhos, autoridades académicas, autoridades, pais, famílias e outros jovens que aceitam participar na mesma abjecção. Já nem sequer é preciso saber se os jovens que morreram na praia do Meco morreram nalguma patetice da praxe, tanto mais que parece terem andado a seguir uma colher de pau gigante, fazendo várias momices, uma das quais pode ter-lhes custado a vida. Eu escreveria, como já escrevi noutras alturas, o mesmo, houvesse ou não houvesse o caso do Meco. (Aliás, é absurdo e insultuoso para a dignidade de quem morreu o espectáculo de filmes de telemóvel e entrevistas que as televisões têm passado, mas isso é outro rosário, da nossa estupidificação colectiva…)»


Ainda a"Ílhava"


Varino com duas bateiras. (foto do blogue Terra da Lâmpada)


A história completa da bateira "Ílhava" pode ser lida a partir do meu blogue, concretamente, aqui. Digo completa, porque Senos da Fonseca concluiu um trabalho que tinha em agenda, com o terceiro apontamento em que fala daquela bateira, que ocupa já um lugar especial no Museu de Ílhavo. 

Ecumenismo em Portugal levado à prática

Reconhecimento mútuo do Batismo 
é «pequeno» sinal que pede novos gestos


Borges de Pinho


«O professor universitário José Eduardo Borges de Pinho afirmou que o reconhecimento mútuo do batismo por parte das Igrejas cristãs em Portugal é um “pequeno” sinal que precisa de expressões maiores, mas significa um “passo em frente” para decisões futuras.
“Este reconhecimento mútuo representa um passo em frente e um abrir os nossos olhos para tomar as decisões que vêm a seguir, que não serão amanhã, mas que nos são pedidas”, afirmou à Agência ECCLESIA o docente da Universidade Católica Portuguesa.
Representantes das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa (Patriarcado Ecuménico de Constantinopla) vão assinar este sábado, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
A assinatura é no entender de Borges de Pinho um passo “pequeno”, mais significativo “internamente do que exteriormente”.
“É evidente que se nos chamamos cristãos e desde que o Batismo seja realizado dentro das condições normais e básicas do seguimento de Jesus, à luz da tradição da Igreja, o reconhecimento não deveria ser alvo de qualquer problema ou discussão. Há aqui algo mais de simbólico do que de grande acontecimento”, explica.»

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GALITOS a cantar há 110 anos

Texto de Luís Ventura 

(Foto de Paulo Ramos  no  Diário de Aveiro)

«O Clube dos Galitos, de Aveiro, assinala hoje a passagem do seu 110.º aniversário e elaborou um programa que decorre hoje, a partir das 14.30 horas, na sua sede, na Praça Joaquim Melo Freitas.
Tudo começa com o acolhimento aos convidados no Salão Nobre da sede do clube, seguido de embarque no barco “Praia da Costa Nova” que levará a comitiva até ao Posto Náutico da Lota, onde serão apresentadas três novas embarcações de remo.»


Nota: Os meus parabéns aos Galitos de Aveiro, uma coletividade a quem a cidade e região muito devem pelo seu valioso contributo em prol do desporto e da cultura. 


O Deus que é, o Deus que está

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de hoje

Uma língua é um mundo



Quem teve trabalhos de tradução deu-se conta das enormes dificuldades da tarefa. Tudo se complica ainda mais quando se vem de e se vai para mundos diferentes. Porque uma língua é um mundo e não um simples instrumento. Um caso típico destas dificuldades encontra-se na tradução da Bíblia, ao passar do mundo hebraico para o mundo grego e, depois, latino e outros. O grande Adolf von Harnack chamou a atenção para o imenso problema.

Para explicitar, ouçamos o Credo cristão: "Creio em Jesus Cristo. Gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, ressuscitou ao terceiro dia." Segundo a fé cristã, isto é verdade? Sim, é verdade. Mas a pergunta é: o que deriva dessas afirmações para a nossa existência de homens e mulheres, cristãos ou não? O Credo é teologia dogmática, especulativa. Ora, a teologia dogmática tem que ver com doutrinas e dogmas, com uma estrutura essencialmente filosófica. Pergunta-se: os dogmas movem alguém, convertem alguém, transformam a existência, dizem-nos verdadeiramente quem é Deus para os seres humanos e os seres humanos para Deus? Por outro lado, quem apenas recitar o Credo tem de perguntar: o que fez Jesus entre o nascimento e a crucifixão? O que é o que o levou à cruz? Quais foram as suas relações com Deus, com as mulheres, com a sociedade, com a religião, com o dinheiro, com a política? O que moveu a sua vida, o que pensou, o que queria? Que nos deixou realmente em herança?

Ria de Aveiro - Postal Ilustrado

Postal Ilustrado





Tenho cá para mim que nem sempre sabemos apreciar as belezas que nos envolvem. As nossas minimarinas, permitam-me que assim as batize, são atrações a qualquer hora. Barcos e barquinhos, com predominância do branco, tão frequentemente espelhados na laguna, emprestam às nossas paisagens momentos únicos de contemplação. Não vale passar pela Ria de Aveiro a correr, quando há tanto que ver. E o belo que se vê enche-nos a alma. Experimentem!

Seguir Jesus, sem condições

Uma reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha




“Imediatamente” é a expressão usada no Evangelho de Mateus para indicar a reacção dos irmãos Pedro e André, pescadores do mar da Galileia, ao apelo/convite de Jesus para o seguirem. O mesmo acontece a outros dois irmãos Tiago e João, filhos de Zebedeu. “Vinde e segui-me”, diz-lhes Jesus indicando o que pretendia confiar-lhes: serem pescadores de homens, libertos da estreiteza da faina enredada e abertos à largueza dos horizontes da missão itinerante.

A que se deverá esta prontidão? À vontade de aliviar o cansaço da rotina sem futuro, à fama incipiente de Jesus em Cafarnaum, à novidade da mensagem anunciada na pregação, ao desejo secreto do coração humano sempre inquieto na busca da verdade e do bem, ao olhar penetrante de Jesus e à força convincente do seu apelo? Será difícil apontar uma razão objectiva, mas o narrador do episódio destaca que “Jesus viu” e, assim, despertou energias adormecidas e motivou decisões ousadas.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FAROL encerrado a visitas



O Farol de Aveiro estará encerrado a visitas para trabalhos de substituição de uma peça da rotação do aparelho. As visitas serão retomadas na próxima quarta-feira, 29 de Janeiro. O nosso farol, o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa merece bem uma visita para os visitantes poderem contemplar paisagens deslumbrantes. Só visto.

Política e Espiritualidade

«A capacidade que possuo de trabalhar no campo político deriva das minhas experiências no campo espiritual»

Ghandi


Os gafanhões

"Falou-se de marnotos, falou-se de pescadores e mareantes, faltando, apenas, falar dos gafanhões que vieram, por fim, tratar da moldura afeiçoando a terra que debrua a laguna substituindo a desolação da duna e da flora quaresmal que, a medo, aflorava, por uma verdura indizível de milheirais frescos e viçosos e de batatais que lhe corroboram os tons abertos com gradações sublinhantes que parecem oriundas de uma paleta de pintor."

Frederico de Moura
No livro "Ressonâncias"

Nota: Conferência lida, no salão Municipal da Cultura, de Aveiro, integrada no número do programa que, com aquele mesmo título [PAISAGEM DE AVEIRO - O Ambiente e o Homem], fez parte dos actos culturais das Festas da Cidade.
Em 11 de Maio de 1970.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mira – Barco do Mar




Barco do Mar pronto para enfrentar o Atlântico ou simplesmente a apreciar as águas naquele dia sereno? Ou ainda para turista ver?


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Se Cristo voltasse...

«Estou convencido de que se Cristo voltasse, abençoaria a vida de muitos daqueles que nunca ouviram falar o seu nome, mas que com a sua vida foram exemplos vivos das virtudes praticadas por ele»

Mohandas Karamchand Gandhi,
detto il Mahatma (1869 - 1948)


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Semana pela Unidade dos Cristãos

Divisão entre cristãos é um «escândalo», 
frisa papa Francisco, 
que pede abertura para entender
 «diferença como riqueza»


O papa Francisco lamentou esta quarta-feira no Vaticano, durante a audiência geral realizada na Praça de S. Pedro, a separação existente entre os cristãos, não obstante Cristo dever ser fonte de união.
«Com certeza que Cristo não foi dividido. Mas devemos reconhecer sinceramente, e com dor, que as nossas comunidades continuam a viver divisões que são escandalosas. A divisão entre nós, cristãos, é um escândalo. Não há outra palavra: um escândalo», frisou o papa, citado pela Rádio Vaticano.
A mensagem de Francisco enquadrou-se na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que começou este sábado.

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Vamos ter Feira de Março

Farturas (foto do meu arquivo)

«A Câmara de Aveiro equacionou a hipótese de não realizar a próxima edição da Feira de Março “dado o problema da Aveiro Expo” , disse ontem ao Diário de Aveiro o presidente da Câmara, Ribau Esteves, mas essa possibilidade não se concretizou, “dado o histórico do certame”, segundo o autarca. Decidindo realizar, a edição de 2014 será uma edição“de transição”. A maioria PSD/CDS/PPM está “a aprender a gerir” a Feira de Março. por isso este ano será “experimental“ e a de 2015 terá um “novo formato”, segundo o autarca.»

Fonte: Diário de Aveiro

A multissecular Feira de Março vai mesmo realizar-se, como impõe a tradição, mas em 2015 terá «um novo formato». É preciso, julgo que muito bem, adaptar o certame aos novos tempos. Uma feira deste género tem de se modernizar, fundamentalmente para atrair outras gentes. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Evangelhos


"Se você acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que não gosta, não é nos evangelhos que você crê, mas em você."

Santo Agostinho

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A minha memória



Quando me propus registar pedaços da história da Gafanha da Nazaré, ouvidos uns e vividos outros, socorri-me da memória. E logo reconheci, de forma mais palpável, a sua importância. Com ela, e graças a ela, consigo desenhar percursos, meus e de outros, e compreender os alicerces das gentes desta terra que durante muitas décadas construíram a aldeia, depois a freguesia e mais tarde a vila e a cidade.
Senti, então, enquanto retrocedia no tempo, como a memória explica sentimentos, quantas vezes esculpidos nos acontecimentos que vivi ou vi de perto, mas também que foram experimentados por tantos outros e que passaram de boca em boca. Com a memória revivi interrogações, desafios, barreiras e sucessos que encheram a alma dos gafanhões.

Uma vergonha chamada PSD

Uma crónica de João Miguel Tavares
no PÚBLICO de hoje

«Se não é para exercerem livremente
 o seu mandato de deputados, 
então mais vale irem para casa.»


Na passada sexta-feira, eu tive vergonha da democracia portuguesa, vergonha de ter contribuído com o meu voto para eleger deputados do PSD, vergonha de quem inventou um referendo por puro oportunismo político, vergonha de quem aceitou a disciplina de voto numa matéria de consciência individual, e vergonha por a co-adopção continuar a ser discutida como se fosse um assunto sobre direitos de adultos quando é, sempre foi e será uma questão básica de direitos das crianças.

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A Essência das Religiões



O semanário EXPRESSO iniciou, no passado sábado, a oferta de uma coleção de seis livrinhos sobre "A Essência das Religiões" de Huston Smith, com prefácio do padre, poeta, biblista e teólogo José Tolentino Mendonça. Como se trata de oferta, permitam-me que refira a oportunidade e a conveniência de os habituais leitores do EXPRESSO aproveitarem o facto para ficarem com uma ideia do que propõem religiões tão importantes como Hinduísmo, Budismo, Confucionismo e Taoismo, Islamismo, Judaísmo  e Cristianismo.
Na contracapa do primeiro volume diz-se que «Nunca compreenderemos o mundo onde vivemos se não compreendermos a religião em que fomos educados e as religiões em que foram educados os nossos vizinhos»,  E ainda: «No preciso momento em que lê estas linhas, um pouco por todo o mundo haverá cristãos ajoelhados em prece, judeus a recitar a Tora, muçulmanos a rezar voltados para Meca, Hindus a banharem-se nas águas sagradas do Ganges, monges budistas a meditar... Neste preciso momento, milhares de fiéis procuram na religião uma paz e um consolo que só a fé lhes consegue trazer.»
Tolentino recorda que «Nós portugueses temos uma relação histórica de encontro e de desencontro com a Índia e o Hinduísmo, e isso prova bem como só temos a ganhar em conhecer melhor, sem preconceitos, a verdade uns dos outros».

A discórdia

«A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria e dorme com a morte»

Benjamin Franklin (1706-1790), 
escritor, cientista e norte-americano 

No PÚBLICO de hoje

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos



«De 18 a 25 de Janeiro celebra-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, o tema proposto pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Santa Sé) e a Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas é “Estará Cristo dividido?” (1Cor 1,13).
Trata-se de uma semana na qual somos desafiados a rezar pela unidade de todos os cristãos, não para que os outros se aproximem de nós, mas para que nos aproximemos mais uns dos outros.
No próximo dia 25, representantes das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa (Patriarcado Ecuménico de Constantinopla), em Portugal, vão assinar uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
A assinatura terá lugar durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana de São Paulo (Igreja Anglicana), com início marcado para as 18h00.
Para que não percamos o ideal do amor fraterno e da unidade, a nossa oração e acção são imprescindíveis.»

Dia Mundial da Religião: 21 de Janeiro



Este dia aponta, no calendário, a data da partida do meu progenitor, deste mundo, para o Além.
A lembrança do dia 20 de Janeiro de 2013, bem vincada, na minha memória, ainda mais se agudiza, no concernente ao tema de hoje.
A religião que professamos tem muito a ver com os nossos antepassados, o legado que nos deixaram e com o local geográfico onde nascemos.
Se porventura tivesse nascido num país árabe, certamente seria muçulmana e, a esta hora, usaria a burka. Se o local de nascimento tivesse sido a Índia, professaria a religião hindu e andaria vestida com um sári. Se tivesse nascido no Tibete, provavelmente seria budista!
 Mas quis a Fortuna que tivesse vindo à luz do dia, nesta terra bendita de cultura cristã.
Desde tenra idade, fui imbuída dos valores e princípios cristãos, tendo recebido todos os sacramentos que me tornaram um membro legítimo da comunidade que é a Igreja Católica.


Foi também, de muito pequenina que pude observar com curiosidade infantil, um livro pousado na mesa de cabeceira do pai, cuja imagem de capa muito me impressionou: – A tua Religião na tua Vida. Através de um bosque de árvores altas, penetrava um feixe de luz que irradiava em todos os sentidos. Habituados que estamos a ouvir que “uma imagem vale por mil palavras”, esta imagem ficou gravada no fundo no meu ser. Despertava-me para algo de metafísico que, numa tão tenra idade, ainda não sabia interpretar.
Quando me competia, a mim, a colaboração nas tarefas domésticas da arrumação e limpeza da casa e passava pelo quarto, lá, abria furtivamente o livro, ia lendo excertos do mesmo e interiorizando as mensagens subliminares.
A minha personalidade foi-se construindo, em alicerces duma formação religiosa e espiritual, que ainda hoje enformam a minha postura na vida.
Aos meus progenitores devo aquilo que sou hoje e até ao momento, não me tenho dado mal com a herança genética que me transmitiram.
A religiosidade aliada à espiritualidade dá ao homem a dimensão transcendente da vida. Esta não se confina à pura materialidade da existência mundana.

Mª Donzília Almeida
18.01.2014


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Reconhecimento mútuo do Batismo

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de ontem


Depois da tempestade...



À memória de meu Pai

Depois da tempestade tu partiste,
Qu’ o ciclon’ acalmasse esperaste.
A d’rmir serenamente tu ficaste...
O frémito telúrico não sentiste!

P’ra o Éden acredito que subiste
Ali, a tua Rosa encontraste.
À Luz dos teus olhos te juntaste
Nesta trindade a tua paz consiste!

Que a tua peregrinação sofrida
As marcas que na terra tu deixaste
Nos alcancem a Terra Prometida!

Veredas e caminhos que trilhaste
Foram a nossa bússola na vida,
Que tão sabiamente orientaste!

Mª Donzília Almeida

20.01.2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

Ainda o falecimento do Padre Miguel Lencastre

Missa do 7.º dia, 
amanhã, segunda-feira, 
na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, 
pelas 19 horas


Padre Miguel (foto do meu arquivo)

O Padre Miguel partiu para o seio do Pai

Embora esperada há tempos, a notícia do falecimento do Padre Miguel Lencastre, no dia 13, no Recife, Brasil, encheu de tristeza os seus amigos, tanto na Gafanha da Nazaré como em diversas regiões de Portugal e daquele país irmão, mas não só.
O Padre Miguel Lencastre era, por natureza, uma pessoa disponível para todos, independentemente das cores políticas, sociais e religiosas de cada um. Bom conversador e bom amigo, tinha no seu espírito o sentido da aliança com Jesus Cristo, Nossa Senhora e seu Santuário, mas também com as famílias e entre as pessoas. 
Veio para a Gafanha da Nazaré como coadjutor do Padre Domingos Rebelo em 1970, e em abril de 1973 assumiu a paroquialidade da nossa terra até outubro de 1982, ao mesmo tempo que se empenhou no desenvolvimento do Movimento de Schoenstatt no nosso país e em particular entre nós. 
Sacerdote de diálogo e de consensos, imprimiu com o seu entusiasmo a renovação das estruturas paroquiais, procurando com afinco contribuir para a aproximação dos paroquianos, com uma minifeira popular e a criação de comissões de lugares destinadas a promover o envolvimento dos paroquianos nos serviços comunitários.
O Padre Miguel implementou a construção das igrejas da Cale da Vila, Chave e Praia da Barra, enquanto reorganizou o CNE — Corpo Nacional de Escutas, levando à criação do Agrupamento 588, que escolhe para patrono D. José de Lencastre, seu pai e primeiro Chefe Nacional do Escutismo Católico.
Em 1975 pôs em funcionamento o Stella Maris, clube do Apostolado do Mar, para apoio espiritual, religioso e social aos homens do mar e suas famílias, organizando ainda a primeira procissão pela ria em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, inédita na região.
Foi um prior próximo e dialogante, sempre ansioso por levar à prática iniciativas de desenvolvimento comunitário e humano, abertas a todas as idades, dando prioridade aos mais fragilizados. Teve uma relação cativante com a juventude e com os idosos, que visitava frequentemente. 
Outra faceta em que se distinguiu foi na convivência com pessoas pouco ou nada ligadas à Igreja, conseguindo delas colaborações que à comunidade diziam respeito, mostrando à evidência quanto foi importante para si o ser humano enquanto tal.

Fernando Martins 

Nota: Texto publicado no Timoneiro de janeiro.



O Obituário do EXPRESSO noticia 
o falecimento do Padre Miguel


A urgência do diálogo ecuménico

Crónica dominical 
de Bento Domingues 
só amanhã no meu blogue

Consciência ecuménica, consciência baptismal
Frei Bento Domingues

Algumas frases: 

«A urgência do diálogo ecuménico nasceu, nos finais do séc. XIX, nas chamadas terras de missão, para vencer o contratestemunho das igrejas cristãs divididas que se hostilizavam no anúncio do Evangelho da paz. As vicissitudes do movimento ecuménico já foram historiadas.»

«O Movimento Ecuménico português já apresentou serviço: representantes das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa, em Portugal, irão assinar, no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do baptismo. Ainda bem.»

«Em certas zonas do mundo, o cenário é devastador: matam-se os cristãos sem perguntar pela identidade eclesial. O cristianismo está a ser completamente eliminado. É urgente um ecumenismo global de socorro.»

«O Papa mandou uma carta aos futuros cardeais: “O cardinalato não significa uma promoção nem uma honra nem uma condecoração, é simplesmente um serviço que exige ampliar o olhar e alargar o coração”.»

sábado, 18 de janeiro de 2014

A "Ílhava já está no Museu de Ílhavo

A "Ílhava"


Quando se juntam forças a remar para o mesmo lado, quiçá contra ventos e marés, é certo e sabido que se concretizam sonhos. Quem um dia sonhou com a "Ílhava" no MMI e viu realizado esse sonho pode dar-se por muito feliz. Foi o que aconteceu aos Amigos do Museu ilhavense. E ela lá está para gozo de quantos apostam na preservação do nosso património histórico e cultural. Parabéns a todos.

Sobre a "Ílhava", pode visitar estes links para ficar mais elucidado:


Terra da Lâmpada I

Terra da Lâmpada II

Terra da Lâmpada III 

E mais:

Tudo sobre a "Ílhava" aqui


Os Caleiros


O APELIDO CALEIRO, NA GAFANHA
Orquídea Ribau

O apelido “Caleiro” existe espalhado por vários pontos do País,e até, por força da emigração, por diversos pontos do globo. Ao pensarmos na sua génese, somos levados a deduzir que surgiu como alcunha para distinguir alguém que produzia ou vendia cal, e se lhe colou definitivamente, sendo transmitido aos seus descendentes já como apelido legal.
No fechado mundo gafanhão da transição do séc.XVIII para o séc.XIX, José Fernandes Filipe, um dos filhos de Filipe Fernandes, foi contemplado com essa alcunha, que deixou de herança aos seus filhos e netos de forma oficial.
Por ter tido oportunidade de analisar com alguma atenção o meio geográfico e ambiental em que estavam inseridos, e as actividades económicas a que se dedicavam os gafanhões dessa época, atrevo-me a colocar a hipótese de não ter sido o facto de vender ou produzir cal que deu tal nome a este indivíduo.
Os canais principais da ria eram — e ainda são — designados por “cale” a que se segue um nome diferenciador, como: “dos Frades”, “do Espinheiro”, “da Vila”. Esta última, por sinal, deu o nome à zona gafanhoa que servia, e que ficou “lugar da Cale da Vila”.
Esses irmãos Fernandes Filipe foram tradicionalmente homens da ria. Um deles foi piloto da barra, creio que desde a sua abertura, e transmitiu essa profissão aos filhos e netos. O nosso José Fernandes Filipe (Caleiro) pode ter-se profissionalizado no transporte fluvial através das cales, e ganho a alcunha de caleiro, que o distinguiria do irmão piloto, e dos outros que exerceriam outras actividades parecidas.
A considerar…

NOTA: Mais uma boa curiosidade da Orquídea Ribau para nos estimular a trabalhar nesta área tão interessante. Seria uma mais-valia se outros a seguissem. Eu prometo divulgar.
Em mãos e à espera de tempo para as reescrever, agora no computador, tenho curiosidades sobre alcunhas e apelidos das nossas gentes. Verão a luz do dia logo que possível.

Gesto histórico de Bento XVI

Anselmo Borges


FRANCISCO E OBAMA
Anselmo Borges


Bento XVI teve um gesto histórico único ao determinar que no dia 28 do mês de Fevereiro passado, às 20 horas, a sede de Roma ficava vacante, abrindo assim caminho à eleição de um novo Papa. No dia 13 de Março, aconteceu pela primeira vez um Papa jesuíta: o cardeal de Buenos Aires, Bergoglio.
O nome escolhido, Francisco, foi todo um programa, que tem realizado. A sua atitude tem sido autenticamente franciscana. Conquistou o mundo, ao inclinar-se, despojado, perante a multidão e pedindo a sua bênção. Depois, com a sua humildade, simplicidade, bondade, compaixão, deixou o Palácio Apostólico para viver normalmente em Santa Marta. O seu interesse pelas pessoas é real e genuíno. Foi a Lampedusa, beija, diz piadas, sorri, ri, acaricia, escreve cartas, telefona. Não tem medo. Declara que também tem dúvidas.
Mas Francisco tem pela frente imensos problemas. Diria que o primeiro é tentar converter a sua Igreja ao cristianismo, começando pelos hierarcas. Que os cardeais, bispos, padres, católicos, se convertam ao Evangelho de Jesus.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O ideal do amor fraterno

JESUS, É ELE O FILHO DE DEUS
Georgino Rocha


Esta afirmação manifesta a convicção profunda a que chega João Baptista, após um processo lento de busca e reconhecimento. Processo que fica como exemplo de quem se sente peregrino na fé e assume o desafio de procurar resposta para as interrogações do coração humano. Processo que revela, de modo especial, a inter-acção fecunda de Deus com o homem/mulher e a qualidade do encontro pleno desejado. 
João não conhecia Jesus, facto estranho que indicia uma nova dimensão de conhecimento. Sendo primos de sangue, a sua relação era familiar e, consequentemente, de parentesco próximo, de pertença à mesma tribo, de membros da comunidade que tinha encontros e convívios por ocasião de festas rituais. A este nível, o conhecimento era normal, espontâneo, natural. Mas João não mente. O seu amor à verdade está comprovado com o testemunho de vida honrada e com o assumir corajoso do risco ocorrente – a condenação à morte por ordem de Herodes. Que pena, haver quem desconhece Jesus ou fica apenas pelo conhecimento humano, respeitando-o como guru, benemérito da humanidade ou agente revolucionário da não-violência!

João Magueta: No atletismo há lugar para todos




João Carlos Magueta, 51 anos, pintor naval, atleta há 37 anos, treinador e dirigente do Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) na secção de Atletismo, foi considerado pela Associação de Atletismo de Aveiro o atleta do ano 2013, pelo seu triunfo nos 3000 metros obstáculos, no escalão de Veteranos (M50). A prova realizou-se no Luso, no dia 13 de Julho, com o tempo de 12:01,45, marca que o consagrou como o melhor atleta nacional do seu escalão. Também é vice-campeão nacional dos 400 metros barreiras, no mesmo escalão. 

A sua paixão pelo atletismo começou em 1976, quando viu Carlos Lopes nos Jogos Olímpicos de Montreal. Tinha 14 anos e nunca mais parou, acumulando as responsabilidades de atleta com as de treinador e dirigente. «Muito do pelotão nacional de atletismo foi influenciado pelas vitórias da Carlos Lopes, Fernando Mamede e Rosa Mota», afiançou-nos.
Sem se mostrar cansado e muito menos desanimado, João Magueta sonha com novos colaboradores para que o atletismo no GDG não esmoreça, antes progrida, atraindo mais jovens de todas as idades para uma modalidade desportiva que é realmente uma verdadeira escola de virtudes. «No atletismo, os atletas apoiam-se mutuamente em momentos difíceis, independentemente das equipas a que pertencem», disse.

O Papa será de esquerda?


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Apoio a carenciados




«O Fundo Municipal de Apoio a Famílias e Indivíduos Carenciados foi criado em 2011 com o objetivo de constituir um instrumento importante para a concretização de uma política social mais estruturante, que tem sido utilizado pelos diversos parceiros do Atendimento Social Integrado. Com a utilização deste instrumento, julga-se caminhar para uma intervenção mais congregadora e reflexiva, reafirmando medidas de apoio com caráter inovador, que não se sobreponham às já existentes e que tenham sim uma funcionalidade complementar e por isso devidamente articulada entre as diversas entidades.»

Ler mais em CMI

NOTA: Penso que é importante sublinhar o apoio que as autarquias prestam às famílias e indivíduos carenciados, sobretudo em épocas de crise económica e social. Eu sei que toda a gente e todas as instituições precisam de ajudas, mas tem de haver prioridades. Nesta linha, as pessoas fragilizadas têm mesmo de estar na linha da frente.

Um livro de Manuel António Pina



“Coisas que não há: Sobre a escrita 
de Manuel António Pina”

Li num fôlego “Coisas que não há: Sobre a escrita de Manuel António Pina”. Um livro pequeno com apenas 72 páginas, mas que dá ao leitor momentos de prazer, sobretudo se gostar do escritor que, se fosse vivo, teria completado, em 2013, 40 anos de vida literária, como se lê na Nota Introdutória. Organizado por Sara Reis da Silva e João Manuel Ribeiro, o livro reflete um Simpósio que decorreu no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em 29 de Maio de 2013, de homenagem ao poeta de O Pássaro da Cabeça. Para além disso, o leitor ainda tem acesso a uma entrevista que Manuel António Pina concedeu a Blanca-Ana Roig Rechou e Sara Reis da Silva.

Algumas ideias:

Famílias tradicionais da Gafanha



Assento de óbito de António Ferreira
Fonte: A.D.A., S.Tiago de Vagos, Óbitos, Lv. nº 16, Fl .nº 11-verso.
Foto obtida sob autorização do A.D.A.


CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES
 DE FAMILIA TRADICIONAIS DA GAFANHA

Orquídea Ribau

Como em qualquer outro universo comunitário, alguns nomes de familia, ainda hoje utilizados na Gafanha, têm uma origem muito particular e um pouco à revelia das diferentes“normas” aplicadas ao longo do período compreendido entre a fixação dos primeiros habitantes, no final do séc. XVII, e o final do séc. XIX. Esses nomes adoptados adquiriram tal importância dentro da comunidade que fizeram mesmo desaparecer um ou mais apelidos familiares oficiais. Eis alguns exemplos:

SARDO – Surgiu como alcunha. António Ferreira, assim se chamava o visado, obteve o nome por ser de “cor sardo e cabelo avermelhado”, de acordo com o assento de óbito. Pertencia à família Ferreira, uma das primeiras a fixar-se definitivamente nas areias da “Gafenha” no virar do séc. XVII para o seguinte. Viveu durante a segunda metade do séc. XVIII, e deixou de herança o apelido da familia e a alcunha aos seus descendentes – FERREIRA SARDO. Nas ocasiões em que tinham que mencionar oficialmente a sua filiação, tais como baptismos ou casamentos, os seus filhos identificavam-no como António Ferreira Sardo.
No séc. XIX fixou-se na Gafanha um indivíduo da Murtosa, Mateus Fernandes Sardo, sem ligação aparente à família da Gafanha. Aqui deixou descendentes com esse apelido, que deverá ter uma origem diferente.
O referido António Ferreira Sardo teve um sobrinho, filho de seu irmão mais velho Joaquim Ferreira, de seu nome José Ferreira, a quem, ainda não descobri porquê, apelidaram de “fidalgo”, alcunha que também vingou e se transmitiu como apelido até aos nossos dias - José FERREIRA FIDALGO.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Areia na Praia da Barra


Praia da Barra (Foto FM)

Na sequências da visita do ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, à Praia da Barra, para se inteirar dos estragos causados pelo temporal, a Câmara de Ílhavo informa que ficou desde já prometido que, «até ao início do próximo verão, se procederá ao enchimento de areia na praia afetada, numa intervenção com o valor estimado de 850 mil  euros, minorando assim o défice que na mesma se verifica». 
Diz a nota da autarquia que posteriormente se procurarão solucionar os problemas «e não apenas os seus efeitos», na sequência do novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Ovar-Marinha Grande, em fase final da sua execução.

Ofertas para a Biblioteca de Ílhavo



Vários utilizadores e entidades diversas ofereceram livros, CD e DVD, à Biblioteca Municipal de Ílhavo, gesto que se reveste de singular importância. Como é sabido, julgo que é muito frequente as pessoas guardarem livros depois de os lerem ou mesmo sem os lerem, quando numa biblioteca podem chegar a outros leitores. Há livros interessantes de reduzida divulgação, de autores conhecidos e menos conhecidos, que só ganham se integrados em espaços acolhedores e públicos, como são por norma as bibliotecas. Oferecer livros, portanto, é uma atitude cultural de larga relevância.

Poema para dia chuvoso

Eu Peneiro o Espírito e Crivo o Ritmo

Eu peneiro o espírito e crivo o ritmo
Do sangue no amor, o movimento para fora
O desabrigo completo. Peneiro os múltiplos
Sentidos da palavra que sopra a sua voz
Nos pulsos. Crivo a pulsação do canto
E encontro
O silêncio inigualável de quem escuta

Eis porque as minhas entranhas vibram de modo igual
Ao da cítara

Eu peneiro as entranhas e encontro a dor
De quem toca a cítara. A frágil raiz
De quem criva horas e horas a vida e encontra
A corda mais azul, a veia inesgotável
De quem ama
Encontro o silêncio nas entranhas de quem canta

Eis porque o amor vibra no espírito de quem criva

O músico incompleto peneira a ideia das formas
Eu sopro a água viva. Crivo
O sofrimento demorado do canto
Encontro o mistério
Da cítara

Daniel Faria

No livro  "Dos Líquidos"

Ricos pouco solidários

Maria João Lopes escreve no PÚBLICO: «Quanto mais instruídos e ricos, menos solidários são os portugueses.» O «estudo da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano vai ser apresentado na quinta-feira e mostra ainda que pessoas que recebem mais de 4 mil euros por mês são tão infelizes como quem recebe menos de 500.» 

Ler mais aqui


Museu de Ílhavo dos mais visitados




«O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) fechou o ano de 2013 com o maior número de visitantes da sua história: 77 111. Este número recoloca o MMI entre os dez museus mais visitados do país e confirma-o como um dos museus municipais que atraem mais público em Portugal.
Durante a última década, o MMI alcançou um crescimento compatível com o investimento feito pelo Município de Ílhavo, concretizado em 2001. Esse investimento consistiu na ampliação e remodelação do edifício, na abertura ao público do navio-museu Santo André e na redefinição da identidade do Museu, que então se assumiu como museu marítimo.
Em 2012 e 2013, o MMI conheceu novos projetos de crescimento e qualificação que se concretizaram na abertura do CIEMar-Ílhavo e do Aquário dos bacalhaus. O projeto de ampliação do Museu para construção do Aquário e reservas de coleções foi distinguido, em 2013, como a melhor obra pública de Arquitetura em Portugal.»

Ler mais no MMI

Noite


A noite também tem os seus encantos.
Fotografia tirada no meu jardim para provar isso mesmo.
(Foto FM)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Critérios para entrar no Panteão Nacional

O Panteão das chuteiras 
João Miguel Tavares 

«A existência de um critério compreensível é muito importante, e a Lei n.º 28/2000, que regula as honras do Panteão Nacional, define-o com bastante clareza: ele destina-se “a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade”.»

Ler mais no PÚBLICO

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Padre Miguel, um prior próximo e dialogante

Recordando o Padre Miguel 





Natural de Paços de Ferreira, onde nasceu em 12 de junho de 1929, foi o último dos dez filhos. Entrou na Universidade de Lisboa em 1949 para estudar engenharia, mas no ano seguinte transferiu-se para Coimbra, instalando-se da República “Os Kágados”, onde fez inúmeros amigos. Depois volta a Lisboa, faz a tropa e vive intensamente a vida. 
Porém, o seu futuro já estava traçado nos livros de Deus. Em 1959 matricula-se em economia na Universidade de Lausanne, Suíça, e nesse mesmo ano descobre a sua vocação religiosa. A partir daí, assume a espiritualidade mariana e em 15 de outubro de 1966 é ordenado presbítero, ingressando logo no Instituto dos Padres de Schoenstatt.
Ligado ao Padre Domingos por afinidades schoenstattianas, vem para a Gafanha da Nazaré como coadjutor, entre 13 de junho de 1970 e 30 de setembro de 1972. Em abril de 1973 passa a Prior da nossa terra, missão que desempenhou com entusiasmo até outubro de 1982. 
Para além dos trabalhos pastorais que desenvolveu entre nós, os quais, directa ou indirectamente, não deixarão de ser referidos, embora sucintamente, quando se fala da nossa terra, importa salientar que o Padre Miguel convidou, para trabalhar com ele na nossa paróquia, outros padres de Schoenstatt, todos eles impregnados duma vivência mariana muito forte.
Foi um Prior próximo e dialogante, sempre ansioso por levar à prática iniciativas de desenvolvimento comunitário e humano, abertas a todas as idades. Teve uma relação cativante com a juventude e com os idosos, que visitava frequentemente. 
Outra faceta em que se distinguiu foi na convivência com pessoas pouco ou nada ligadas à Igreja e delas, muitas vezes, conseguiu colaborações que à comunidade diziam respeito.
Paralelamente, implementou, de forma intensa, a implantação de Schoenstatt entre nós.
Faleceu em 13 de janeiro, pelas 17.30 horas, no Recife, Brasil, 20.30,  em Portugal. 

Fernando Martins

Padre Miguel Lencastre partiu para o Pai


Da esquerda para a direita: Padre António Maria, Fernando Martins,
Daniel Rodrigues e Padre Miguel

Recebi, há momentos, a triste notícia do falecimento do nosso bom amigo e antigo Prior da Gafanha da Nazaré, Padre Miguel Lencastre. Eram 17h30 horas no Recife, 20h30 em Portugal. Embora esperada há uns tempos, a sua partida para o Pai, que o acolheu com ternura no seu seio maternal, causou-nos dor, compreensível pela amizade que nos unia, sobretudo desde que veio trabalhar para a nossa terra, onde estimulou e contribuiu de forma exemplar para a instauração do Movimento de Schoenstatt na Diocese de Aveiro e um pouco por todo o país.
O Padre Miguel Lencastre era, por natureza, uma pessoa aberta aos outros, independentemente das cores políticas, sociais e religiosas de cada um. Bom conversador e bom amigo, tinha sempre no seu espírito o sentido da aliança com Jesus Cristo e Nossa Senhora, mas também com as famílias e entre as pessoas. 
Que Deus o receba na sua glória.
Darei mais notícias quando puder.