sábado, 1 de março de 2014

Ainda o Centenário da Gafanha da Nazaré

Ao visitar hoje o site do Correio do Vouga, que se apresenta renovado e mais aberto ao mundo do ciberespaço, tive o privilégio de me reencontrar com textos de minha lavra que se me tinham varrido da memória. Foi um prazer lê-los e será com muito gosto que os partilharei com os meus leitores. Começo com uma entrevista que dei ao diretor adjunto daquele semanário diocesano sobre o centenário da Gafanha da Nazaré, como paróquia e freguesia.


Foi à sombra da Igreja que surgiram 
as principais instituições 
da Gafanha da Nazaré

O meu retrato, julgo que de 2010


A Gafanha da Nazaré, paróquia e freguesia, tem vindo a celebrar os 100 anos de existência. D. Manuel II assinou o decreto no dia 23 de Junho de 1910 (provavelmente, o último de criação de uma freguesia na monarquia), enquanto o Bispo de Coimbra criou canonicamente a paróquia no dia 31 de Agosto de 1910. Para assinalar o centenário, entre outras iniciativas, publicou-se o livro “Gafanha da Nazaré, 100 anos de vida”, da autoria de Fernando Martins, antigo professor do ensino básico, diácono, director do “Correio do Vouga” entre 1992 e 2004, profundo conhecedor da terra que o viu nascer. Entrevista conduzida por Jorge Pires Ferreira.


CORREIO DO VOUGA – Escreveu este livro (apresentado publicamente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, no dia 7 de Agosto) num tempo recorde. Tal deve-se, também, ao facto de há muito investigar e escrever sobre a Gafanha da Nazaré…
FERNANDO MARTINS – A paróquia fez-me o desafio no final de 2009: um livro para celebrar o centenário. Aceitei a missão, embora pensasse que não seria tarefa para uma pessoa só. Fiquei encarregado de arranjar uma equipa, mas depois resolvi assumir integralmente a tarefa da escrita. Na minha óptica, teria menos trabalho, evitando reuniões e revisões do trabalho de outros, até porque, de facto já tinha alguma coisa escrita e tenho as minhas próprias ideias. A verdade é esta: a paróquia tem 100 anos e eu vivi quase três quartos desse período. Março, Abril e Maio foram os meses mais intensos de investigação e escrita.

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