domingo, 25 de agosto de 2013

Capitais Imperiais - Budapeste

6.ª feira, 23 de agosto


Donzília no barco
O fascínio do Danúbio  
ficará gravado na nossa memória


Tomámos o pequeno almoço no hotel, donde partimos às 10h locais.
Rumámos ao Bastião dos Pescadores e ao Parlamento. O bastião dos pescadores, no outeiro que se levanta na parte de Buda, sobre o Danúbio é um lugar de destaque e de visita obrigatória. É uma cidade medieval onde parece que o tempo não tem passado, com as suas muralhas, torres e as ruas de pedra. Ontem, fizemos uma visita, by night e as miríades de luzes dão ao lugar, o aspeto de um presépio iluminado. Abundam as lojas de lembranças, de artesanato local que atraem as multidões de forasteiros. São muitos os miradouros que existem no baluarte e podem servir para ver a cidade e fazer uma pausa na caminhada. 
O Parlamento de Budapeste, em húngaro – Országház, é o local onde se reúne a Assembleia Nacional da Hungria e um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa. Ergue-se na Praça Kossuth Lajos, na margm do Danúbio. Atualmente detém o título de maior edifício da Hungria e o de segundo maior parlamento na Europa.





Padre Rocha o organizador 

Budapeste foi constituída da união de três cidades em 1873 e, sete anos depois, a Assembleia Nacional publicou um concurso para a construção de um edifício representativo do Parlamento, que fosse símbolo da soberania da nação. Ganhou Imre Steindl, embora os planos dos outros dois concorrentes tenham sido, também, realizados em frente ao Parlamento: um serve hoje como o Museu Etnográfico, e outro como Ministério da Agricultura.
A construção do projecto vencedor teve início em 1885, tendo a inauguração decorrido no 1000º aniversário do país em 1896. A conclusão do edifício deu-se em 1904.

No interior do barco

O edifício fica sobre a superfície de 18 000 metros quadrados tem 700 salas e gabinetes, 27 entradas e nos seus 2 lados simétricos, erguem-se a Câmara Alta e a Câmara Baixa, sendo hoje, lugar da Assembleia Nacional, com 386 deputados. Tem uma sala central com cúpula, onde guardam a coroa do primeiro rei húngaro, o Santo Estêvão. 
Estima-se que estiveram cerca de mil pessoas envolvidas nos trabalhos, em cujos alicerces se usaram 40 milhões de tijolos, meio milhão de pedras preciosas e 40 kg de ouro.
Nele há uma fusão de estilos arquitetónicos, predominando o neo-gótico, inspirado no Parlamento de Londres. O edifício está muito bem decorado, com inúmeros detalhes e pinturas em ouro, as paredes cobertas de mármore e estátuas de granito. A altura da cúpula é de 96 metros, em homenagem ao aniversário da fundação da Hungria, no ano 896.
No final da visita, fomos de transporte para o cais, onde embarcámos para um passeio de barco, pelo Danúbio, com almoço a bordo.
Almoçámos, num ambiente tranquilo, proporcionado pelas carícias do astro-rei, que neste dia foi meigo, sem exageros nem a presença da chuva como no passeio anterior. O barco, de grandes dimensões, foi unicamente ocupado pelo grupo da Vera-Cruz, que mais uma vez degustou a gastronomia local, ao som da valsa “Die blaue Donau”. A cor verde, atual, do rio contraria o azul inspirador, mas não a sua beleza e grandiosidade.
Ao longo da viagem, íamos revendo o património de Budapeste, que se estendia, ao longo das margens, numa vénia perante o seu grande rio.
O fascínio do rio ficará gravado na nossa memória e a sua imponência será sempre evocada e estará presente na valsa de Johann Strauss, nele inspirada.

M. ª Donzília Almeida

23.08.2013



2 comentários:

  1. Perfeita a descrição perante aquilo que lá vivemos, acrescentaria apenas que, só indo aos locais nos podemos aperceber da sua beleza.

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  2. Quem se esconde sob este nome? Gostava de saber!

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