quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Para recordar e viver as Obras de MIsericórdia




COMUNICAR: 
Revista da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo 

Chegou-me ontem a revista COMUNICAR, n.º 14, dezembro de 2012, da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo. Na capa, sobre foto de Carlos Duarte, mesário, oferece-se ao leitor, para meditação e como bandeira fundamental da instituição, a possibilidade de recordar as Obras de Misericórdia, que muitos talvez ainda conheçam de cor, dos tempos da catequese. Boa ideia esta dos responsáveis pela revista, cujo título é, sem sombra de dúvidas, um lema de vida para toda a gente, onde frequentemente mais se grita para impor ideias do que se dialoga com serenidade para se chegar a bom porto. Afinal, se o comunicar se desligar do dialogar nunca chegaremos aos consensos necessários. 
O Provedor Fernando Maria, um amigo de longa data que muito estimo, afirma no Editorial a importância de promover «uma permanente interligação entre a Instituição e a Comunidade», esperando que a revista seja «uma via para o diálogo e que contribua para irmos sempre mais além». 
Mais adiante, refere: «Enquanto formos capazes de tomar decisões e tivermos vontade e entusiasmo para as executar queremos continuar a dar o nosso contributo para uma sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna.»



D. António Francisco, Bispo de Aveiro, garante que «A Santa Casa da Misericórdia é para Ílhavo luz que ilumina os seus mares e desvenda terras seguras e serenas onde habitam pessoas de esperança, de fraternidade e de bem». E como não podia deixar de ser, D. António, situando-se nesta época de incertezas e de fomes, recorda: «Sinto que neste tempo difícil que vivemos, as Santas Casas da Misericórdia são chamadas a estar atentas, a ser mais acolhedoras e a manifestar a sua proximidade sobretudo com os que mais sofrem». E finaliza com mais umas recomendações: «A minha palavra vai neste momento para todos quantos são a nossa razão de ser, de viver e de trabalhar: os nossos idosos, os nossos doentes, as nossas crianças, as nossas famílias. São eles o nosso próximo: aqueles a quem servimos e a quem nos dedicamos. É por eles que as Santas Casas da Misericórdia nasceram e para eles existem e trabalham. E se ontem eram necessárias, hoje são imprescindíveis.» 

Fernando Martins

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