domingo, 17 de abril de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 233

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 16





O MOLHO DE ERVA À CABEÇA 

Caríssima/o: 

Quem andar à cata de 'coisas e loisas' sobre bicicletas está sujeito a tudo... 
Partilho um texto que pode motivar e até orientar uma conversa informal sobre a aprendizagem e a sequente utilização da bicicleta: 

“Esta desformalização da condução de bicicletas na via pública associada à ausência de uma política e de um programa de formação, contribuiu provavelmente para negligenciar este tipo de veículo e todos os cidadãos que optam por ele para se deslocar. A bicicleta é algo marginal, que pode e deve circular na estrada mas que tem regras específicas para ela (algumas estúpidas) e que a rebaixam (e ao seu utilizador) face aos outros utentes das vias, ao mesmo tempo que nada lhe é exigido nem oferecido. Porque é que é importante um miúdo fazer um curso para aprender a andar de “acelera” na estrada mas já não o é se for para andar numa bicicleta? Ambos deverão aprender a usar os seus veículos e a conduzir de uma forma segura para eles próprios e para com quem se cruza com eles…” 

Mais ligeiro mas não menos motivador:
“A bicicleta é a forma mais bonita, mais barata, mais saudável e mais ecológica de ...” 

Pegando nesta deixa e olhando para a figura acima (que mais não será que uma distracção... ou uma aflição...), aflorou à minha imaginação o quadro daquela rapariga que surgiu inesperada na curva com um molho de erva à cabeça e um pimpolho agarrado com o braço direito, ... já que o molho se equilibrava sem qualquer amparo! 

Adjectivos? Quantos quisermos... 
Juventude, força, equilíbrio, elegância. 

Naqueles idos tempos, a bicicleta era, de facto, barata..., saudável, ecológica e proporcionava momentos de rara beleza e forte inspiração. 

(Não sei como procederia o guarda republicana se a apanhasse naquela figura!?... Ou será que faria como aqueles que nos viam passar e sorriam, olhando para o lado, pois sabiam -estes- a dificuldade que tínhamos para andar na estrada!... Era preciso ter travões, chapa da matrícula, livrete da bicicleta, licença e a respectiva carta de condução de velocípede!... Enfim, outros tempos, outras figuras, outras posturas!...)

 Manuel

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