quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dia Mundial contra a Doença


Portugal continua a dar novos mundos ao mundo

Por Maria Donzília Almeida



Numa altura em que os humores andam um pouco enegrecidos por este Inverno pardacento, surge como algo pertinente, reflectir um pouco acerca da doença. Já que nos interessa mais o seu contrário, a saúde, vou socorrer-me da definição desta, pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Para este organismo, saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim um estado de bem-estar físico, mental e social, uma espécie de harmonia entre todas as componentes do ser humano.
Sem pretender meter a foice em seara alheia, recordo os tempos de adolescência em que li Júlio Dinis, médico/escritor, que afirmava no seu livro “As Pupilas do Sr. Reitor”, que não havia doenças! A assunção protagonizada pela sua personagem Daniel, um recém-formado médico, sucessor de João Semana, foi, na altura uma tirada bombástica que caiu em terreno explosivo. A afirmação convicta do médico estagiário, na botica do João da Esquina, já na altura era muito vanguardista. Havia, na verdade, doentes que tinham características particulares, ao serem contagiados por qualquer doença. Não há dois doentes iguais, ainda que com sintomas da mesma doença.


E, na senda deste médico de aldeia, João Semana, aí temos nós os sucedâneos médicos de família, que nos tratam da saúde como podem e sabem. Sem dúvida que o SNS (Sistema Nacional de Saúde) tem crescido e tem-se implantado por todo o país, mas ainda restam muitas lacunas para que a organização seja perfeita.
Graças a Deus e aos esforços de muitos cientistas, que seguindo as pisadas de Hipócrates e Galeno, têm trabalhado com afinco na investigação. São gigantescos os passos que já foram dados no conhecimento de muitas enfermidades e no processo de as debelarem. A esperança de vida tem vindo a subir exponencialmente assim como a qualidade da mesma.
E, no campo da medicina, nós Portugueses devemos orgulhar-nos, pois na lista dos famosos, internacionalmente, temos nomes bem sonantes, que simultaneamente acumulam o talento de serem brilhantes escritores. Portugal continua a dar novos mundos ao mundo!


04.01.10

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